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Como Manter os Livros Sempre Novos

Categoria: Literatura
Visitas: 2
Comentários: 1
Como Manter os Livros Sempre Novos

Livros são verdadeiras relíquias. Sejam 20ªs edições ou 1ªs, a verdade é que livros são objectos de valor incalculável.

Claro que existem livros que têm um valor financeiro muito elevado, por serem edições especiais, antigos ou até pela encadernação de que são feitos. Fazerem parte de colecções e mantê-las todas juntas e completas, também favorece o valor de um livro ou de uma colecção.

No entanto, existem livros que valem muito mais do que o valor de mercado que possam ter. São os livros pelos quais nos apaixonámos, que os lemos de forma voraz. Livros que nos fizeram sorris, chorar, sonhar, ansiar, enfim… Existem livros na nossa vida que são isso mesmo. Os livros da nossa vida!

Mas se esta paixão pelos livros é interminável, qual deve ser a melhor forma de preservar estes tão estimados amigos?

Para conservar os seus livros da melhor forma, é essencial e deve ser salientado logo desde o inicio, saber que o melhor lugar para os guardar é numa estante. De madeira e com várias prateleiras de forma a que os possa organizar e deixar “confortáveis” e em segurança.

Mesmo estando os livros em segurança numa estante, quando os quiser consultar, não deve retirá-los pela borda superior. Afaste os livros do lado com cuidado e depois é que deve puxar o que quer retirar.

Os livros nunca devem estar expostos directamente ao sol, pelo que deve ter cuidado no local onde vai colocar a sua estante.

Tem outra opção, nós sabemos, mas livros na horizontal estão mais confortáveis, apesar de preferirmos sempre coloca-los na vertical.

Outra das coisas que deve ter cuidado é nos clipes que se colocam muitas vezes nos livros. Há que evitar este gesto a todo o custo, sob a pena de daqui por uns meses reparar que as folhas têm ferrugem.

Evite ainda fazer anotações a caneta nas folhas do seu livro. Prefira fazer os seus apontamentos numa folha à parte, mas evite canetas de tinta permanente, pois que quiser colocar as anotações dentro do livro, estas canetas passam a tinta para o livro.

Utilizar post-its com a parte da cola ou mesmo fita adesiva são autênticos atentados aos seus livros. Nunca o deve fazer.

Saiba ainda que a humedecer as pontas dos dedos para virar as páginas não é uma boa ideia. Danifica as pontas das folhas e estas ficam amareladas.

Proteger um livro é proteger uma obra, por isso faça por não estragar um amigo!


Carla Horta

Título: Como Manter os Livros Sempre Novos

Autor: Carla Horta (todos os textos)

Visitas: 2

787 

Imagem por: Kamil Porembiński

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoDaniela Vicente

    10-09-2012 às 12:57:58

    Já há muito tempo questionava-me como manter os meus livros conservados, pois custa-me estar sempre a tirá-los para limpar. Todavia, não os posso deixar cheio de pó à espera que desapareça. O seu texto tem um tema muito importante, mas acho as dicas muito primárias. Eu confronto-me todos os dias com problemas muito mais complexos, como por exemplo fugir das traças ou evitar que os livros se descolem e fique uma parte para cada lado.

    ¬ Responder

Comentários - Como Manter os Livros Sempre Novos

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

Imagem por: Kamil Porembiński

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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