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A Massificação Das Máquinas Fotográficas

Categoria: Fotografia
Visitas: 6
A Massificação Das Máquinas Fotográficas

A máquina fotográfica digital é um instrumento que, apesar de existir já desde há algumas décadas, se massificou a partir do início do séc. XXI.

Foram vários os factores que permitiram esta massificação, mas os mais importantes talvez sejam o facto da disseminação dos computadores e da Internet e os preços que se passaram a praticar, permitindo a estes instrumentos serem um produto acessível a uma grande faixa de mercado.

Existem factores a ter em conta aquando da escolha de uma máquina fotográfica. Os principais a ter em conta são o tamanho, a resolução, o zoom ou ainda as ligações externas para descarregar as fotos no nosso computador.

Tudo isto é pesado em relação ao factor principal para a maioria dos consumidores: o preço.

Esta é uma indústria com grande potencial de desenvolvimento, não só devido ao facto de muitos dos instrumentos terem aplicabilidade noutras indústrias (como é o caso, por exemplo, das lentes ou ainda dos sensores de luminosidade), mas também por ter evoluído de forma contínua e acelerada na última década. 

As máquinas fotográficas digitais começaram a desenvolvidas na altura da Guerra Fria, mas foi com o programa espacial norte-americano, nos anos 1960, que se deu o grande impulso no desenvolvimento destes instrumentos que hoje podemos levar para todo o lado.


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Título: A Massificação Das Máquinas Fotográficas

Autor: Rua Direita (todos os textos)

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Imagem por: Axel Bührmann

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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