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Voar sem asas

Categoria: Desporto
Comentários: 3
Voar sem asas

Voar deve ser uma das maiores aspirações do ser humano. Quanto mais não seja nas asas do sonho… Quando se concretiza este desejo, ainda que com a ajuda de um parapente, um helicóptero, um avião, ou qualquer outro mecanismo, a mente transporta-se para uma dimensão diferente, para um estado de liberdade único. Pois bem, este vencer a lei da gravidade tem conduzido o Homem e superar-se nos saltos, cada vez mais longe e mais alto, frequentemente com o auxílio de uma vara. E há quem realmente voe…!

Saltar constitui um dos primeiros exercícios que a necessidade de fugir aos perigos ditou ao género humano, sendo que também dava jeito para caçar. Efectivamente, saltar é o que há de mais próximo de voar. Por outro lado, os saltos integraram os primórdios da competição desportiva, no que concernia a alcançar o ponto mais alto ou mais distante. Com o passar do tempo e o progresso técnico apareceram, entretanto, duas formas mais aprimoradas: o triplo salto e o salto com vara. Estas quatro especialidades estão presentes no sector de atletismo do programa olímpico.

O salto em comprimento tem a dita de, no contexto dos saltos, ser o primogénito competitivo. De acordo com os padrões contemporâneos, o atleta ganha velocidade numa pista curta (40 metros por 1,22 metros de largura) e utiliza o impulso, na tábua de chamada, para se projectar o mais longe que for capaz, para dentro de uma caixa de areia. Em competição, são validadas as tentativas, de três possíveis, em que a tábua de chamada não for ultrapassada. É precisamente a partir deste limite que se mede a distância do salto até ao ponto mais próximo onde se regista o contacto do corpo com a areia.

Existe outro tipo de salto horizontal, idêntico mas com duas chamadas (com um pé e depois o outro) antes da projecção. Neste caso, o espaço entre a tábua de chamada e a caixa de areia (que tem invariavelmente 10 metros de comprimento) é de 13 metros para os homens e 11 metros para as mulheres. No salto em comprimento, este espaço é de somente um metro.

No salto em altura (o mais simples dos saltos verticais), é colocada uma barreira, denominada de fasquia, com 3,98 metros, que não pesa mais de dois quilos, nivelada horizontalmente a uma determinada altura, fazendo o atleta a chamada com um pé para se impulsionar para cima, caindo depois num colchão.

A pista do salto com vara é idêntica à dos saltos horizontais, mas com 45 metros (mais cinco). A vara (flexível, normalmente em fibra de vidro ou de carbono) serve para impulsionar o atleta, depois de convenientemente apoiada numa caixa, junto à base da barreira. Este movimento é conhecido como planta. A força de braços é fundamental para elevar o saltador, que faz uma rotação quando larga a vara (cujos comprimento e material são livres).



Maria Bijóias

Título: Voar sem asas

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 3 )    recentes

  • Rafaela CoronelRafaela

    07-10-2014 às 12:14:45

    Fico maravilhada com esse desporto! Saltar apenas com uma vara e alcançar uma altura tão elevada, realmente é ter uma experiência sensacional! Voar, então nem se fale! Voar é ser livre!

    ¬ Responder
  • eliselis

    11-03-2010 às 12:13:29

    Eu tbm!

    ¬ Responder
  • Mariana Pintoandiara

    09-10-2009 às 00:21:34

    Gostaria de saber qual a profundidade da caixa de areia, no salto à distância.
    Obrigada

    ¬ Responder

Comentários - Voar sem asas

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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