Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Literatura > Exclusas da Rua

Exclusas da Rua

Categoria: Literatura
Exclusas da Rua

Real

Real é o motivo triste

Ao que meu coração vive

Atravessando a fronteira que

Me leve à perdição

Na fraterna paixão que

Encanta o coração que se

Deixa levar pela lábia venenosa

Da ilusão nas profundezas

De uma escuridão

Que permeia estar tão silenciosa

Quanto aos batimentos cardíacos de quem ama.

Prazer

O prazer cedido pela atração

Entre dois corpos que correspondem

A duas metades de uma moeda e

De um coração onde a metamorfose

Entre as duas almas que com o suave perfume

Deixa o seu rastro por onde passou

De nossa cama que todas às manhãs amanhece

Tão quente quanto ao fogo,

Onde sua fumaça meia cinzenta

Representa vitalidade de um órgão a qual

O amor manifesta e

Exalando o perfume de rosas de sua

Esmera alma.

Não Diga

Não diga sim à intolerância

De cor da pele ou seja lá

Do que for contra a esmera condição

De anjo de sua alma,

Para dizer sim ao amor

Que por não poder dizer faz

Dessa consumada emoção em te ver

Uma doce virtude de quem ama,

De quem sabe definir

Para viver o amor como ela é

Ou deveria ser.

Procurar

Procurar a quem meu coração

Diz sentir algo que mais seja do que o universo

multiplicado por centenas de vezes

Há cada momento a que passamos junto

A essa fênix da paixão

Que como o ardor de um perfume delicado

Se exala pelo horizonte que não há

De um horizonte tão quão misterioso

Quanto a morte do corpo

Para a libertação da alma a que

Tanto devo o cuidado ao tanto amar

Em relação à posse de algo como subjetivo

A que todo mundo tem o dom de sentir,

Como usar e abusar como algo público fosse.

No seu Coração

No seu coração tento implantar

O meu para que sua alma não se fosse

Junto à alma,

Que preso ao corpo de quem

Não o quer que interfira nos sentimentos

nostálgicos de paixão,

Com o deslumbre do ódio de

Quem jamais se permitiu sentir algo que

Tão doce e perfumado fosse como as rosas

Que planto em seu coração

Para preencher nessas folhas em branco

Dessa alma penada e tão teimosa

Uma história que lhe poderia render mais que

À vida, mas sim a vitalidade que é o

Segredo presente na essência de se amar a quem o ama.

Para às Estrelas

Para às estrelas guardo

O seu perfume tão delicado quanto

Ao de uma linda rosa que de um jardim

Se havia por tanto esforço

A plantar por você a quem amo,

A que meu coração se perde na tamanha

Imensidão à que guardo a esperança

Por sua volta a que não tenho o tempo a qual

Terei de esperar por seu amor

Para que ao céu,

Eu apresente às estrelas de um céu

Irradiado pelo amor a que te sinto por tanto

Promover de meu rosto um,

Mesmo que tão breve sorriso.



O Tempo

O tempo a que espero

Pela resposta do seu coração tão perfeito

Que se completa ao meu,

emancipando a dor de tanto amar

E o alívio de ser tão quão correspondido

Pela eternidade,

Ou que se fecha devido a desconfiança

Da incredulidade dessa paixão

Que apavora o coração,

expulsando a alma de seu juízo padrão.


Kaique Barros

Título: Exclusas da Rua

Autor: Kaique Barros (todos os textos)

Visitas: 0

0 

Comentários - Exclusas da Rua

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Ler próximo texto...

Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

Pesquisar mais textos:

Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios