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Laos: conheça uma Ásia mais ecológica

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Alojamento
Laos: conheça uma Ásia mais ecológica

Luang Namtha é uma província no Noroeste do Laos que se supõe possua o maior número de grupos étnicos do país. Encontra-se delimitada a Norte pela China e a Oeste pelo estado Shan da Birmânia.

The Boat Landing Guest House localiza-se no cais do rio Namtha, em Ban Kone, a cerca de um quilómetro do aeroporto e a seis da principal cidade. Trata-se duma pousada com arquitetura característica da região, exibindo paredes de bambu entrelaçado e oferecendo uma água aquecida pelo sol. Não existem televisões nem telefones, mas há na aldeia um café com acesso à Internet.

Os guias proporcionam passeios de bicicleta (meio de transporte assaz ecológico) por várias aldeias, algumas das quais famosas pela fiação de seda. Um barco a motor pode conduzir o visitante a florestas da área protegida de Nam Ha, onde é possível contemplar tigres, elefantes e ursos dourados. Andar de caiaque é outra das atrações, e empresários locais costumam oferecer expedições de espeleologia.

Rafting, canoagem, trekking ou uma viagem no Nam Tha River, com apanágios selvagens, são outras possibilidades. Estas atividades permitem apoiar economicamente os moradores, facultando-lhes uma importante fonte alternativa de rendimentos, mas também contribuir diretamente para a preservação da vida selvagem e para auxiliar projetos de conservação da floresta, através de autorizações de acesso. No fundo, cada visita a Luang Namtha transmite a mensagem de que a floresta não cortada é muito mais útil e valiosa. Em acréscimo, a presença dos turistas diz à população local que a sua cultura e os seus recursos naturais são relevantes e têm valor, além de lhe propiciar um maior conhecimento do mundo exterior.

No que se refere à gastronomia, as refeições tradicionais são a grande aposta. A especialidade regional é a sopa Kao Soi, que integra um molho de soja fermentada, malagueta e carne de porco.

Luang Namtha compõe-se dum vasto conjunto de comunidades étnicas, sendo que muitas destas vivem ainda estilos de vida bastante tradicionais, inclusive no que respeita ao artesanato.

As florestas montanhosas de Evergreen, cheias de nevoeiro e de vales, as cascatas na selva, as aventuras fluviais e as aldeias de montanha fazem as delícias dos forasteiros. Podem ainda ouvir-se os habitantes a chamar os pássaros, experimentar o gosto dos alimentos recolhidos na floresta, fazer jogos no mato, etcétera.

De salientar que os proprietários da The Boat Landing Guest House costumam fazer doações às gentes nativas e recolher fundos para proteger os gibões ameaçados de extinção.

A filosofia vigente é de que se os outros beneficiarem do serviço que se presta, então os prestadores beneficiarão de igual forma, sendo que há lugar para todos. É mesmo à oriental…


Maria Bijóias

Título: Laos: conheça uma Ásia mais ecológica

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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610 

Imagem por: Mat Honan

Comentários - Laos: conheça uma Ásia mais ecológica

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

Imagem por: Mat Honan

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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