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Cinco hotéis de sonho em Portugal

Categoria: Alojamento
Cinco hotéis de sonho em Portugal

Portugal, pelas suas características climáticas e paisagísticas, permite oferecer ao viajante ou turista dias de sonho absoluto, principalmente se a estadia for num dos belíssimos hotéis espalhados pelo nosso país. A oferta é variada, e os preços também. Verifiquemos, pois, como cinco hotéis da esfera onírica portuguesa presenteiam os seus hóspedes.

Comecemos pelo Norte do país, na Zona Demarcada do Douro (a mais antiga do Mundo). A Vintage House, localizada no Pinhão (área que foi recentemente classificada como Património Mundial, pela UNESCO), vê a sua designação associada aos vinhos de excelência produzidos na região, nomeadamente por ingleses. O edifício, datado do século XVIII, foi recuperado e actualmente funciona como hotel inserido numa zona de absoluta quietude e paz. A vista é soberba, podendo contemplar-se uma antiga ponte de ferro, os socalcos vinhateiros, montes durienses a perder de vista e, claro está, o rio Douro. Aproveite a estadia para encetar um pequeno cruzeiro no Douro, com duração de uma hora e partida do Pinhão.

Mais a Sul, na romântica Sintra, deparamo-nos com o incomparável Hotel Tivoli Palácio de Seteais, mergulhado numa das zonas mais protegidas e bem cuidadas da serra. Antiga Quinta da Alegria, foi construída por um holandês que se terá enamorado perdidamente da paisagem que corre a sul (verde e praias) e a noroeste (planície da Várzea e Colares). O local é profundamente idílico (tanto pelo exterior, como pela magnificência da decoração interior do palácio) e recomendado para casais apaixonados que pretendam proferir declarações de amor ou pedidos de casamento.

Se preferir as frondosas florestas a perder de vista do centro do país, proponha-se passar um fim-de-semana no Palace Hotel do Buçaco, antigo mosteiro dos monges carmelitas, que o inauguraram em 1626. Local eleito pelos mesmos como um refúgio acolhedor, um ermo inóspito, perdido no meio de árvores exóticas por eles também plantadas, entre as quais se encontra o famoso cedro do Buçaco, plantado, pensa-se, em 1644. Saiba ainda que este magnificente e luxuoso hotel albergou, por uma noite, o rei D. Manuel II e a actriz Gaby Desley, antes deste partir para o exílio. O palácio é convertido em hotel de luxo em 1917 e, desde então, os seus hóspedes têm tido oportunidade de provar leitão à Bairrada com talheres de prata e vinho do Buçaco elaborado artesanalmente.

Passeando pelo Alentejo, mais precisamente na pitoresca vila de Portel, encontramos o Hotel Rural Refúgio da Vila, uma antiga casa senhorial datada de 1830 que, em 1999 foi convertida em hotel, com apenas 10 quartos – actualmente conta já com 30. Típica casa solarenga alentejana, possui as paredes caiadas de branco, com sacadas verdes e tectos ostentando frescos recuperados. O visitante pode fazer passeios de bicicleta, cavalo ou mesmo de todo-o-terreno e, ainda, cursos de gastronomia alentejana.

Finalmente, rume em direcção ao Atlântico e pouse no L’Escale de L’Atlantic, na Ilha do Pico, Açores. A paisagem é estonteante e pode vislumbrar a ilha de S. Jorge, ao longe, na bruma. Neste refúgio (bastante acessível, diga-se) o hóspede pode deleitar-se com o rendilhado das madeiras, as cores alegres da envolvência, com a vegetação luxuriante que espreita do exterior e com pequenos-almoços suculentos (deliciosos pão e compota caseiros e leite açoriano) entregues à porta. Mais tarde, alugue um carro e suba ao Pico, o ponto mais alto de Portugal.


Isabel Rodrigues

Título: Cinco hotéis de sonho em Portugal

Autor: Isabel Rodrigues (todos os textos)

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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