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Férias para portadores de deficiência

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Alojamento
Visitas: 2
Comentários: 1
Férias para portadores de deficiência

A designação “deficientes” está cada vez mais desatualizada e fora de uso. Ou deveria estar. Na verdade, um deficiente seria um indivíduo especialmente ou quase na totalidade caracterizado por uma condição que não constitui, de forma nenhuma, a sua essência enquanto ser humano. Assim, utilizar o termo “portador de deficiência” evoca uma situação particular de uma pessoa que não o é menos por causa dessa contingência.

Nesta perspetiva, o turismo adaptado segue a máxima de que a limitação da mobilidade, por exemplo, não tem, forçosamente, de acarretar restrições em termos de férias. Nesta perspetiva, foram sendo criadas em todo o mundo opções de descanso e diversão com magníficas facilidades para portadores de deficiência. Inglaterra, Florida (nos Estados Unidos), Tailândia e África do Sul são alguns dos muitos destinos possíveis em que se podem fazer reservas de alojamento com acesso a cadeiras de rodas. Vivendas e casas de campo compõem o cenário de calma, descontração, divertimento e despreocupação. As adaptações que os senhorios efetuam nas suas propriedades revelam a compreensão que se vai adquirindo das necessidades deste grupo de cidadãos.

Embora os Estados Unidos sejam tidos como o país com maior grau de preparação em turismo para crianças especiais, a Holanda, a Inglaterra, a França, a Alemanha, a Suíça e a Austrália salientam-se pelas facilidades. Os parques nacionais da Patagónia, no Chile, e Machu Pichu (no Peru) são, igualmente, muito acessíveis, para além de haver pessoal especializado neste tipo de assistência, o que permite aos portadores de deficiência desfrutar da beleza e da magia através de roteiros adaptados na América Latina.

Naturalmente que ao pensar em pessoas com deficiência, os idosos, cujas aptidões são, normalmente, bastante comprometidas pelo avançar da idade, saem também beneficiados. É um setor da sociedade que acaba por ficar incluído e mais um segmento de mercado coberto num contexto que, por força das circunstâncias é, de forma inequívoca, o do turismo mundial. De facto, a globalização não admite áreas de exceção e veio confirmar aquilo que costumamos constatar amiúde: «O mundo é pequeno».

A França dispõe de mais de dois mil lugares (entre museus, restaurantes, praias e muitas outras estruturas) com capacidade para receber da melhor maneira turistas integrando quadros de deficiência visual, mental, auditiva e motora. Nos jardins do castelo de Versailles são proporcionados quatro percursos diferentes de passeios dedicados a indivíduos com mobilidade reduzida, podendo estes utilizar um elevador para chegar aos referidos jardins, seguindo depois um itinerário que os conduzirá a um desses quatro itinerários. Encontra-se previsto algo de idêntico também no parque em honra de Marie-Antoinette.


Maria Bijóias

Título: Férias para portadores de deficiência

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Imagem por: rachelcreative

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • NataliaNatalia

    22-06-2012 às 10:49:46

    Ola Maria, Como està? Obrigada de partilhar este tipo de texto bastante interessante. Gostaria de lhe pedir uma informaçao porque nao sei onde procurar. Gostaria de oferecer um alojamento para férias, para pessoas portadoras de deficiencia , e nao sei quem me pode dar informaçao sobre as mudanças a fazer no meu alojamento para que isso seja possivel..Muito obrigada pela sua ajuda... e atençao. Natalia

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Comentários - Férias para portadores de deficiência

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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