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Vá de ferias sem prejudicar o ambiente

Categoria: Viagens
Comentários: 1
Vá de ferias sem prejudicar o ambiente

A protecção ambiental é um assunto que, cada vez mais, assume uma importância e uma urgência inegáveis. E é também um assunto a não esquecer quando for de férias.

De facto, as suas escolhas podem marcar a diferença (ambiental) no destino que elegeu como ideal para passar uns merecidos dias de descanso. Assim, deverá considerar três aspectos fundamentais: o meio de transporte utilizado até ao destino, o local e a forma de alojamento e, finalmente, o seu próprio comportamento e interacção com o ambiente local.

Desta forma, e sempre que for possível, deverá optar por deixar de lado opções menos saudáveis e altamente emissoras de dióxido de carbono, como o automóvel e o avião. Existem alternativas mais amigas do ambiente e igualmente tentadoras, como por exemplo, o comboio ou o carro eléctrico. Se tiver em mente um destino mais longínquo, poderá optar pelo TGV, que lhe oferece igualmente grande comodidade e rapidez.

Paralelamente, deverá considerar onde vai ficar. Lembre-se que, se optar por uma casa de férias, estará a contribuir para a preservação do meio ambiente, uma vez que terá total controlo dos gastos com água, gás e electricidade e, claro alimentação – já que não haverá lugar para desperdício de comida, tal como acontece nas grandes unidades hoteleiras. Se, ainda assim, quiser pernoitar em hotéis ou pensões, certifique-se de que o estabelecimento pratica e incentiva um turismo sustentável, ao aconselhar a utilização da roupa de cama e de casa-de-banho por mais do que uma noite, ao utilizar painéis solares na produção de energia, ao empregar materiais provenientes de produções sustentadas – por exemplo, madeiras oriundas de florestas em regime de reflorestação –, ao aproveitar a água da chuva para a rega de jardins, entre outras medidas.

Por fim, deverá ter em conta o seu próprio comportamento no local. Assim, deverá evitar comprar materiais de origem duvidosa e que, aparentemente, possam comprometer o meio ambiente, como por exemplo, peles, couros, conchas, corais, marfim, entre outros. Deverá, também, optar por alugar uma bicicleta e colocar de lado o automóvel, uma vez que estará a beneficiar-se a si e ao meio envolvente. Se escolher a bicicleta, também terá a oportunidade de contactar mais directamente com os sons, as cores e os cheiros do local onde está e, desta forma, interagir mais e melhor com esse mesmo sítio. Deverá, ainda, tentar consumir sempre produtos típicos da região, pondo de parte produtos importados (que, devido ao transporte, são ecologicamente incorrectos).

E já sabe: se fizer umas férias limpas, regressará a casa com a consciência limpa!


Isabel Rodrigues

Título: Vá de ferias sem prejudicar o ambiente

Autor: Isabel Rodrigues (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    14-06-2014 às 21:46:32

    Se cada um de nós tivéssemos a consciência de preservar o ambiente nos lugares que andamos e principalmente, nas férias, nossas cidades ficariam mais limpas e bem cuidadas. Falta mais educação ambiental nas pessoas!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Vá de ferias sem prejudicar o ambiente

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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