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Não É Bom Resistir A Novas Ideias

Categoria: Outros
Não É Bom Resistir A Novas Ideias

Nem todas as pessoas são constituídas de maneira a desejar conhecer as verdades sobre as questões que afetam essencialmente a vida. Uma das maiores surpresas que um estudo feito por Napoleon Hill acerca dos bilionários do mundo no decorrer das atividades de pesquisas, foi observar como são poucos aqueles que querem ouvir a verdade, quando esta mostra as suas fraquezas. Muitos preferem as ilusões à realidade!

“A estrada daqueles que narram verdades é sempre muito árdua. Sócrates bebendo cicuta, Cristo crucificado, Estêvão apedrejado, Giordano Bruno queimado vivo, Galileu forçado pelo terror a retirar as verdades que anunciara... Que longa estrada cruenta atravessa as páginas da história, não é?

Alguma coisa na natureza humana nos faz sentir o choque das novas ideias. Não gostamos de ser perturbado nas nossas crenças e preconceitos que quase nos foram legado por nossos familiares.

Na maturidade, muitos dentre nós atingimos a um estado de hibernação, e vivemos alimentados pela gordura dos artigos de fetiches. Se uma nova ideia invade o nosso covil, levantamo-nos, rugindo, do nosso sono de inverno.

Mas não há uma razão justa para que a média dos homens feche sempre o espírito “às novas ideias”. Nada há de mais trágico— ou mais comum — do que a inércia mental.

Para cada dez homens que são fisicamente preguiçosos existem dez mil que são mentalmente estagnados. E um espírito estagnado é o campo propício para o medo.
Todas as pessoas devem se empenhar em reunir novas ideias de fontes desconhecidas ao ambiente em que vivem e trabalham diariamente.

Se não procurarmos por novas ideias, o espírito se torna acanhado, estagnado, estreito e fechado. Todos necessitam de uma mudança de ambiente mental, em períodos regulares, da mesma maneira que é essencial a variedade na alimentação.

O espírito se torna mais alerta, mais elástico e mais pronto para trabalhar com rapidez e eficiência, depois de ter sido banhado com novas ideias, fora do campo das nossas atividades cotidianas.

Não devemos ter medo das novas ideias! Elas podem significar a diferença entre o triunfo e o fracasso. Faça parte daqueles que não resistem a novas ideias, elas são essenciais e vão lhe ajudar a ter uma vida mais bem aproveitada e de prosperidade. Não apenas na área financeira, mas também no campo pessoal, profissional!


Adriana Santos

Título: Não É Bom Resistir A Novas Ideias

Autor: Adriana Santos (todos os textos)

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Comentários - Não É Bom Resistir A Novas Ideias

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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