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A Força Do Hábito

Categoria: Outros
A Força Do Hábito

A força do hábito é geralmente reconhecida, mas quase sempre sob o aspecto pior, com exclusão do que tem de favorável. Já se disse muito bem que os homens são “filhos do hábito” e que o hábito é uma corda, na qual diariamente pomos mais um fio; finalmente ela se torna tão forte que não a podemos quebrar.

Se é certo que o hábito se torna um tirano, que domina o homem e o leva a agir contra a sua própria vontade, desejo e inclinação — o que é verdade em muitos casos, surge naturalmente a questão de saber se o hábito não pode ser controlado pelo homem como acontece com outras forças da natureza.

Se isso é possível, o homem deve então dominar o hábito e pôr a seu serviço, em vez de ser seu escravo e obedecer-lhe cegamente. Os psicólogos modernos nos dizem, positivamente, que o hábito pode ser dominado e posto a serviço do homem em vez de se lhe permitir dominar os atos e o caráter de alguém.

Milhares de pessoas experimentaram pôr em prática este novo conhecimento e desviaram essa força do hábito para novos canais, fazendo-o impulsionar a máquina da ação em vez de lhe permitir arrasar as construções que os homens ergueram no trabalho, ou destruir férteis campos mentais.

Um hábito é um caminho mental seguido durante algum tempo por nossas ações e, à passagem de cada uma delas se torna um pouco mais profundo e mais largo. Se tivermos de seguir por um campo ou de atravessar uma floresta escolheremos de referência o caminho mais aberto, em vez do menos palmilhado.

A linha de ação mental é precisamente a mesma: é o movimento ao longo das trilhas de menor resistência, a passagem pelo atalho mais conhecido. Também os hábitos são formados pela repetição, de acordo com uma lei natural que se observa em todas as coisas animadas e também nas coisas inanimadas.

Por exemplo: uma folha de papel dobrado uma vez de certo modo tende a dobrar-se da mesma maneira uma segunda vez. Todos os que trabalham com máquinas de costura ou outras peças delicadas e maquinismo sabem que, uma vez quebrados, esses instrumentos tendem a desarranjar-se sempre.

Observa-se a mesma lei no caso de instrumentos musicais. Os vestidos e luvas formam pregas de acordo com as pessoas que os usam e uma vez formadas, essas pregas continuam a existir conquanto repetidamente passadas a ferro. Os rios e correntes d’água abrem os seus cursos através da terra e daí por diante seguem o caminho habitual.

O único método para a destruição de velhos hábitos prejudiciais é formar outros que os substituam. Abramos novos caminhos mentais e veremos como os antigos se vão tornando menos distintos até desaparecerem com o tempo.

À medida que formos seguindo pelo novo atalho, ele se torna mais largo e mais fácil de ser transitado. Esse desbravamento de caminhos mentais é de grande importância e nunca será demais insistir sobre o assunto. É preciso praticar, praticar incessantemente — ser um paciente desbravador de caminhos.


Adriana Santos

Título: A Força Do Hábito

Autor: Adriana Santos (todos os textos)

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Comentários - A Força Do Hábito

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Um sinal de compromisso

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Tema: Jóias Relógios
Um sinal de compromisso\"Rua
Exibir uma aliança de compromisso é, frequentemente, motivo de orgulho e, quando se olha para ela, vai-se rodando-a no dedo e fica-se com aquela expressão ridícula na cara.

Uma questão se coloca: qual a razão de estas alianças de compromisso serem tão fininhas: será porque os seus principais clientes, os jovens, são sujeitos de poucas posses (tendendo as mesadas a emagrecer ainda mais com a crise generalizada) ou porque esse compromisso, não obstante a paixão arrebatadora, é frágil e inseguro?

Sim, porque aqui há que fazer cálculos matemáticos: x compromissos vezes y alianças…com um orçamento limitado sobre um fundo sentimental infinito…

Depois, importa perpassar os tipos destas alianças. Há as provisórias, que duram em média quinze dias; há as voadoras, que atravessam os ares à velocidade da luz quando a coisa dá para o torto; há as que insistem em cair do dedo, sobretudo em momentos em que ter um compromisso se revela extremamente inoportuno; e depois há as residentes, que uma vez entradas não tornam a sair.

Os pombos-correios usam anilhas onde figuram códigos que os identificam. Talvez não fosse completamente descabido fazer umas inscrições deste género em algumas alianças de compromisso por aí…

Só para ajudar os mais esquecidos a recordarem a que “pombal” pertencem.

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Comentários

  • Luene ZarcoLuene

    22-09-2014 às 05:46:10

    Um sinal de amor e lealdade perpétua! Adoro ver os vários modelos de aliança! Vale a pena escolher uma bem bonita!

    ¬ Responder

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