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Questão de Escolha

Categoria: Literatura
Questão de Escolha

Em uma certa noite de verão em que as estrelas que preenchia o horizonte deixaram a sua forte luz ser ofuscada na água do morto rio que fica atrás da minha casa.

Numa noite em que a lua, de tão próxima, parecia se deitar sem rolar sobre nós, Jandira saiu de sua casa para aproveitar a noite indo para uma festa sem imaginar que naquela festa eu também estaria e que, por intermédio de uma estrela cadente nos aproximaríamos e que, à partir dali, nos faria grandes amigos/amigos, talvez já que fora daquela festa namorávamos.

Tínhamos os nossos parceiros para à vida inteira até, que em que um ato se consumou pelo fato de termos, juntos ingerido álcool sem que nos conscientizássemos do perigo que poderia dar pelo fato da escolha de ficarmos bêbados e, sem ao menos, imaginar que Jandira terá feito parte misteriosa do meu passado dá qual nem se quer imagino, mas enfim.

Depois de um tempo, Jandira voltará a me procurar por intermédico daquele mesmo amigo que fora dono daquela festa e me convidou para almoçar com ela e seus pais, porém, até então ela não terá dito que havia namorado e eu também não a disse ainda, pois nunca imaginei que voltaríamos a nos reencontrar.
Depois do almoço fomos conversar em um lugar aconchegante e sereno que vocês já devem imaginar qual é.

Depois de chegar a esse lugar, tive a surpresa, dela dar em minha mão, um exame clínico de gravidez.
- O que significa isso?
- Leia! Você não lembra o que aconteceu na festa?
- Não. Do que eu deveria me lembrar?
- Os homens são todos iguais mesmo!
- Você está gravida?
- Sim e ao que tudo indica que esse filho pode ser seu.
- Você não teve mais nenhum lance com ninguém?
- Não. Nem com o meu namorado!
- Como assim?

- Sou evangélica e minha família é bem rígida. Para ir na festa, tive que ir escondida dos meus pais e do meu namorado.
- Caramba! E agora?
- Vai assumir ou vai fugir da responsabilidade?
- Queria poder assumir, mas a minha situação financeira agora não é das melhores como nunca foi, ainda mais com essa crise!
- Vai querer que eu aborte ou que minta a todos?
- Nenhum dos dois.
- O que você me sugere?
- Vou assumir o B.O.
- Licença! - O pai de Jandira entra.
- Oi, pai.

- Que história é essa? - Perguntou decepcionado, o pai.
- Eu vou assumir a criança senhor!
- Do meu neto eu cuido. Saí daqui!
Eu saí. O senhor tirou a cinta de couro da cintura que segurava sua calça jeans que estava um pouco grande, colocou ao seu lado, sentou-se na cama ao lado da filha e o pergunta.
- Por que você não me contou isso primeiro, filha?


Kaique Barros

Título: Questão de Escolha

Autor: Kaique Barros (todos os textos)

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Comentários - Questão de Escolha

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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