Crítica ao livro: “Conversas de Escritores”.

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O livro: “Conversas de Escritores” escrito por José Rodrigues dos Santos é uma delícia. Temos várias entrevistas a vários Grandes Escritores contemporâneos, nomeadamente a Ian McEvan, Luís Spúlveda, Paulo coelho, Miguel Sousa Tavares, Isabel Allende, José Saramago,Dan Brown entre outros. Apesar de serem escritores tão diferentes, têm particularidades em comum. Na minha opinião, aquilo que os diferencia uns dos outros é ao mesmo tempo aquilo que os une. Parece confuso? Eu explico melhor. Cada um destes escritores tem o seu género literário, e o seu estilo próprio. No entanto, ao longo das várias entrevistas podemos descobrir pontos em que qualquer escritor do mundo se revê. Falo da grande paixão pela escrita, pelo simples prazer de escrever que é comum a todos eles.
Ao longo do livro também podemos ter uma ideia dos hábitos e rituais que cada escritor usa para se inspirar e para trabalhar bem as palavras. Alguns Escrevem melhor se mantiverem todos os dias a mesma rotina. Há quem escreva com o ar fresco da manhã, há quem escreva mais à tardinha, e até há quem escreva pela noite fora como é o caso de Miguel sousa Tavares, e como é o meu caso também. Não é por acaso que me chamam. Rainha das Insónias.
Apesar de, por vezes, me obrigar a criar horários específicos para escrever, prefiro escrever ao entardecer ou pela noite fora. À noite a minha mente está muito mais límpida e com um raciocínio muito mais sólido do que de manhã ou ao longo do dia. Porque gosto de escrever sem ter interrupções barulhentas de pessoas a falar, carros a passar ou a buzinar, o telemóvel a tocar, e essas coisas terminadas em ar, que chegam a me desconcentrar por completo naquilo que estou a tentar fazer. Prefiro o silêncio da noite ou o chilrear dos pássaros na árvore mais próxima. Isso sim, isso é que me inspira.
O livro “Conversas de Escritores” tem sido uma inspiração constante para mim, pois já o li tantas vezes e nunca me fartei . Aprendo sempre qualquer coisa. Enquanto o leio, sinto que é quase como se fosse uma entrevista feita por mim própria a esses mesmos escritores. É uma busca para as respostas que preciso para escrever o melhor possível. É como se fosse um manual de instruções que me guia sempre, quer tenha alguma dúvida literária, quer não. Este livro faz-me entender melhor quem eu sou, e onde me encaixo neste mundo.
Recomendo vivamente que o leiam. Principalmente porque aprendemos sempre com as relações humanas. Temos sempre muito a aprender uns com os outros nesse entrosamento de vidas e culturas tão diferentes. No meu entender ficamos mais ricos.
Ao longo do livro também podemos ter uma ideia dos hábitos e rituais que cada escritor usa para se inspirar e para trabalhar bem as palavras. Alguns Escrevem melhor se mantiverem todos os dias a mesma rotina. Há quem escreva com o ar fresco da manhã, há quem escreva mais à tardinha, e até há quem escreva pela noite fora como é o caso de Miguel sousa Tavares, e como é o meu caso também. Não é por acaso que me chamam. Rainha das Insónias.
Apesar de, por vezes, me obrigar a criar horários específicos para escrever, prefiro escrever ao entardecer ou pela noite fora. À noite a minha mente está muito mais límpida e com um raciocínio muito mais sólido do que de manhã ou ao longo do dia. Porque gosto de escrever sem ter interrupções barulhentas de pessoas a falar, carros a passar ou a buzinar, o telemóvel a tocar, e essas coisas terminadas em ar, que chegam a me desconcentrar por completo naquilo que estou a tentar fazer. Prefiro o silêncio da noite ou o chilrear dos pássaros na árvore mais próxima. Isso sim, isso é que me inspira.
Recomendo vivamente que o leiam. Principalmente porque aprendemos sempre com as relações humanas. Temos sempre muito a aprender uns com os outros nesse entrosamento de vidas e culturas tão diferentes. No meu entender ficamos mais ricos.
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Comentários ( 1 ) recentes
Destro Zola
10-12-2012 às 09:38:10Sou um jovem escritor, Angolano e vivo em Luanda. Ainda não tive a oportunidade de ler este livro que, pelo facto de muitos terem tido comentado, acho ele belo. E, espero lé -lo um dia... José Rodrigues dos Santos é um dos escritores contemporáneos lusófono, talvez, mais lido.
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