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Início > Textos > Categoria > Empresariais > Polivalência facilita rentabilidade

Polivalência facilita rentabilidade

Categoria: Empresariais
Comentários: 1
Polivalência facilita rentabilidade

A repetição de tarefas é uma influente causa da rentabildiade ou não do trabalhador. Os seus efeitos nocivos podem ser minorados se a sua existência em determinado departamento for repartida e diversificada ao longo do dia. Desta forma, evita-se a execução constante dos mesmos movimentos e uma sobrecarga de esforço de determinados músculos ou orgãos, que ao longo do tempo pode causar dor, transtorno ou mesmo uma doença.

Vale a pena apostar numa formação transversal dos recursos humanos existentes numa empresa. O tempo e o investimento que aparentemente se perdem nessas acções, recuperam-se de diversas formas.

Primeiro, formam-se pessoas capazes de assegurar o funcionamento mínimo de qualquer (ou, consoante a sua estrutura, capacidades e interesses, apenas um determinado) departamento ou de uma determinada função, no caso de falta por motivos de força maior do colega responsável pela mesma. Neste ponto, o objectivo passa por agilizar a organização do trabalho de forma a que o funcionamento da empresa não sofra transtornos (ou que sejam minimizados ao máximo) com essa ausência.

Segundo, permite motivar os funcionários na medida em que se despertam e potenciam capacidades ocultas. Este ponto interage com três fenómenos interessantes e de utilidade extrema para a produtividade da empresa: a motivação, o espírito de equipa (nada como experimentar uma determinada função ou tarefa, para se dar valor a quem a desempenha) e o espírito de pertença à própria empresa, gerando o sentimento de que todos fazem parte do mesmo todo.

A utilidade da junção sinergética dos pontos anteriores é potenciada pelo facto do trabalhador sentir que pode enquadrar-se em qualquer actividade ou departamento, ao mesmo tempo que se envolve em todas as fases do processo empresarial, quanto mais não seja ao nível do conhecimento. É mais fácil potenciar a execução de uma tarefa (e optimizar os seus resultados) quando se compreende a sua importância e o seu papel no todo organizacional.

Terceiro, pode reciclar-se antigos funcionários, reformados por exemplo, de modo a que possam encarregar-se de algumas tarefas que aliviem os colegas ou mesmo supervisionar determinados sectores da empresa, para dar espaço e tempo a outros funcionários para que se rentabilizarem noutros domínios.

Eventualmente, nalguns casos, poderá recorrer-se a outra força de trabalho exterior, em regime de part-time, aproveitando recursos humanos muito produtivos, em fase de reforma, cujas capacidades possam adequar-se às funções em causa, para compensar ou aliviar alguns funcionários que possam ser mais rentáveis noutras funções.

Há que inovar constantemente para revigorar o mercado e tal premissa aplica-se em todas as vertentes do negócio incluindo as usualmente esquecidas forma de organização de tarefas, potencialidade dos recursos humanos e papel social da empresa.

A noção de polivalência pode assim e de várias formas, ajudar a rentabilizar processos, empresas e pessoas. Se as dezenas de palavras utilizadas neste texto enriquecerem ou agitarem alguma consciência, no sentido de alterar as mentalidades maioritariamente em vigor, ou, pelo menos, a visão do panorama empresarial português, poderemos assistir à mudança do provérbio “palavras... leva-as o vento” para o dito “de palavras se constroem os tempos”.



Carla Santos

Título: Polivalência facilita rentabilidade

Autor: Carla Santos (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Luene ZarcoLuene

    11-07-2014 às 17:54:09

    Há vantagens e desvantagens em ser polivalente numa empresa. De certa forma, gera rentabilidade, pois se executa diversas atividades que poderiam ser feitas por outras pessoas. Mas, isso gera um desgaste e também não se paga bem. O melhor é que a pessoa aprende de tudo um pouco e leva para si, com uma bagagem enorme de aprendizado.

    ¬ Responder

Comentários - Polivalência facilita rentabilidade

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Martelos e marrettas

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Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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