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A moda do papel de parede

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Decoração
Visitas: 6
Comentários: 11
A moda do papel de parede

Todos nos lembramos da grande moda do papel de parede dos finais dos anos 70 e princípio dos anos 80. Com riscas, bolas, e losangos, mais umas pintinhas a acompanhar. A juntar a este estilo alegre e muitas vezes florido, as cores garridas predominavam, e o amarelo harmonizava-se com o vermelho e o castanho.

A moda passou num piscar de olhos e damos por nós, num novo século, a namorar novamente tal adorno para a nossa sala ou quarto.

Querem-se agora estampados diferentes e as cores garridas são agora acompanhadas muitas vezes com um estilo étnico tão em voga. Para os mais clássicos e discretos, escolhem-se papéis de parede com faixas neutras, em tons de creme e cinza claro. Enfim, a escolha é cada vez mais variada e como gostos não se discutem, existem papéis de parede que agradam a Gregos e Troianos.

Na hora de escolher, tenha em conta alguns aspetos. A cor, a dimensão do padrão do papel, a dimensão da assoalhada e o estilo que quer adotar ao comprar determinado desenho.

Se a ideia é colar papel numa parede do quarto, tenha em consideração que ali é o espaço onde vai repousar. Assim, na hora de escolher, opte por um tom mais natural, não muito forte e com um padrão subtil.

Se a assoalhada onde o papel de parede vai ser colocado é a sala, pode dar largas á imaginação. Opte pela cor que mais gosta, e se a dimensão do espaço for generosa, use e abuse. No entanto, tenha em conta que um bom papel de parede é caro, e custa um bocadinho a colar. O investimento de tempo e dinheiro é muito, pelo que deve pensar muito bem se não se cansará de olhar para aquele papel cor de laranja com bolas roxas no espaço de uma semana.

Tire as medidas de forma correta. Meça a altura e a largura de cada parede onde deseja colocar o seu papel. Estude a largura e o comprimento de cada rolo de papel. Se mesmo assim as contas lhe causarem confusão, pegue num papel e num lápis. Faça o desenho e estude o projeto.

Compre sempre papel a mais. Imagine que ao comprar a menos, descobre que o seu papel esgotou na loja onde o comprou? Não quererá obviamente que a parede fique meia forrada e o papel em excesso assegura-o de que tem material suficiente para emendas.

Se é um iniciante nestas coisas, opte por um papel “Ingrain” ou “TNT”. Estes tipos de papel, disfarçam mais facilmente as imperfeições.

Limpe uma mesa e estique o papel. Meça com a máxima atenção para não haver enganos.

Por esta altura, a cola já deverá estar pronta. Opte por uma cola de farinha que se encontram à venda nas grandes superfícies de bricolage ou em lojas da especialidade. A cola de farinha, como o nome sugere, é vendida em pó e basta acrescentar água conforme as instruções da embalagem.

Com a ajuda de uma trincha, pincele o verso do papel. Tenha à mão um pano seco e macio. Ao encostar o papel á parede tenha em atenção a sanca e o rodapé, pois são a parte mais direita da parede. Muitos cantos das paredes estão tortos.

Passe com o pano no papel de forma a fazer sair todas as bolhas de ar que possam ter ficado entre o papel e a parede. Ao colocar a próxima faixa de papel, coloque-a encostada à que colou anteriormente. Não quererá que estas fiquem tortas ou afastadas umas das outras.

Tente não fazer esta tarefa, sozinho. Duas mãos são sempre poucas para este trabalho! Bom trabalho


Carla Horta

Título: A moda do papel de parede

Autor: Carla Horta (todos os textos)

Visitas: 6

812 

Imagem por: sheilaellen

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Comentários     ( 11 )    recentes

  • Luene ZarcoLuene

    30-09-2014 às 23:37:01

    O papel de parede tem grande influência para deixar a casa bem aconchegante. Muitas de nós podemos utilizá-lo a fim de incrementar o ambiente de maneira mais simples e bonita.

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    26-04-2014 às 20:12:57

    É sempre bom comprar a mais para evitar a falta e essa moda nunca se perde, os papéis de parede continuam sendo muito atrativos e bonitos.

    ¬ Responder
  • Sofia NunesSofia Nunes

    16-09-2012 às 21:20:58

    A moda é cíclica, e o mesmo se aplica às decorações de interiores. Se o papel de parede foi moda, passando depois a ser arrancado das paredes porque desatualizado, voltamos a assistir a um recrudescimento dessa tendência. Pessoalmente, como alguém que está sempre dentro daquilo que está em voga, o papel de parede é algo com que decoraria uma casa, ou pelo menos uma divisão da mesma. As paredes vazias e lisas podem tornar-se monótonas.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoDaniela Vicente

    12-09-2012 às 21:44:45

    eu gosto muito do papel de parede. acho que dá um ar muito sofisticado à casa. no local onde vivo actualmente não tenho a possibilidade de usar, pois estou numa casa arrendada. para além de a casa ter paredes bastantes arenosas. gosto de desenhos geométricos com cores pasteis. por isso, digo-lhe que adoro a imagem do seu artigo. hoje em dia, o papel de parede é só para ocupar parte de uma divisão.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoAngelina

    30-07-2012 às 10:50:14

    Inês, existem nas drogarias ou nas grandes superfícies comerciais especializadas em bricolage um produto que além de ajudar a tirar o papel de parede, ajudam a tirar as manchas. De qualquer forma e para resolver o problema das manchas, o primário ajuda nesta situação. E deve ser sempre dado quando se pinta uma parede, pelo que não será pelo trabalho que dá que evita forrar as suas paredes.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoInês

    26-07-2012 às 11:38:58

    Detesto papel de parede. Se ainda for uma parede de cor diferente, ainda vá, mas forrá-lo? E depois se não gostarmos, em que estado vai ficar a parede? Com pedacinhos de papel colado e manchas de tinta difíceis de sair. Não arrisco. Não há nada como umas paredes fáceis de limpar e de pintar quando lhe queremos mudar a cara.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoBeatriz

    26-07-2012 às 11:38:40

    Aprendi a colocar papel de parede com os meus pais, pois quando eu era miúda eles punham nos quartos todos lá de casa. Como quis fazer em 2 quartos, fui a lojas de decoração e perguntei se não tinham rolos insertados. Venderam-mos muito mais baratos e chegaram na perfeição. Num dos quartos até forrei uma caixa para fazer conjunto.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoLeonel

    24-07-2012 às 10:41:07

    Lembro-me quando era miúdo, os maus pais forrarem todas as assoalhadas com papel de parede. Lembro-me que no meu quarto havia um papel de parede cor de laranja que estava na moda, mas que eu sempre achei horroroso. Talvez por isso, hoje em dia não ache piada nenhuma ao papel de parede.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoFábia

    24-07-2012 às 10:40:46

    Já experimentei e adorei. Escolhi umas cores garridas pois tenho o mobiliário é todo branco. Como a parede é pequena, ficou um espanto. Ninguém acredita que foi obra minha, pois não sou muito dada a estas coisas. Além de ser muito fácil dá um aspeto diferente à sala com muito pouco dinheiro.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoMariana

    23-07-2012 às 12:33:53

    Já tinha feito cá em casa e aconselho a qualquer um. Se a sala for pequena é melhor ter cuidado com o padrão que vão escolher, pois se for muito colorido ou com riscas grossas, vai fazer com que as assoalhadas sejam ainda mais pequenas. Fiz no meu quarto aos pés da cama onde tenho a comoda e ficou fantástico.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoMarta

    23-07-2012 às 12:33:34

    Fiz exatamente como foi aconselhado no texto e deu resultado. Uma matéria muito útil esta para quem quer decorar de forma diferente uma sala. Poupei um bom dinheiro ao fazer eu o trabalho e acreditem, não tenho jeito nenhum para bricolage. Acho que vou repetir no meu quarto à cabeceira da cama.

    ¬ Responder

Comentários - A moda do papel de parede

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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