Será Que Realmente Somos Livres?
É como se o homem tivesse posse de sua liberdade sem se responsabilizar pelos seus atos.
Como diz, normalmente, alguns: “Tenho liberdade de fazer o que quero, independente se vai machucar alguém, ofender”. Com isso, isenta sua própria responsabilidade individual e sua ação na vida de outro ser. Até que ponto somos responsáveis pela nossa liberdade?
O filósofo Renato Janine Ribeiro faz um questionamento quanto a relação de liberdade e responsabilidade. Ele defende que a responsabilidade é que pressupõe a liberdade, não o contrário; temos que pressupor que somos responsáveis, para então ser livres. “Só quando sou capaz de responder pelos meus atos é que eu tenho a liberdade para fazer minhas escolhas”, afirma.
Se você já aprendeu a se responsabilizar por tudo que faz, ou seja, suas escolhas, decisões, caminhos a seguir, e a consciência de que essa liberdade irá influenciar positivamente ou negativamente a vida de alguém, então você pode se considerar uma pessoa livre.
Se tomarmos isso mais a fundo podemos afirmar que tudo que cometemos com a nossa vida e envolvemos alguém nisso, usando de nossa liberdade, devemos assumir total responsabilidade por quaisquer que forem as consequências. Sejam boas ou ruins!
Por exemplo, o sexo. Ele está sendo praticado pelo ser humano como um ato livre, porém, muitos não assumem a responsabilidade do que esse ato pode ocorrer na vida de outra pessoa como uma gravidez indesejada, uma doença sexualmente transmissível, dentre outros.
Assim, não podemos dizer que essa pessoa é livre, quando na verdade, ela nem sequer tem maturidade para assumir tal atitude e cai fora rapidinho. E com isso, há dores, feridas na alma, desilusões, aflições e muitos sofrimentos na vida da outra pessoa. Isso é usar de libertinagem e não liberdade.
“Tudo é permitido, mas nem tudo convém. Tudo é permitido, mas nem tudo edifica”
- 1 Coríntios 10:23