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Vencer a timidez, ganhar confiança!

Categoria: Outros
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Vencer a timidez, ganhar confiança!

Será que o simples pensamento de falar na frente das pessoas faz sentir-se nervoso e incapaz? Se assim for, precisa ler este artigo urgentemente. Muitas pessoas no mundo sofrem desde uma timidez leve a uma timidez extrema e estão a esforçar-se para superá-la. Deve antes do mais saber que sair dessa 'concha' não vai acontecer magicamente da noite para o dia. É preciso tempo, esforço e, claro, o desejo de mudar. Você está no caminho certo, desde que se sinta motivado a ultrapassar essa tendência tímida.

Pense sobre a origem da sua timidez. Timidez não significa necessariamente ser introvertido ou não gostar de si mesmo. Significa simplesmente que por algum motivo você se sente envergonhado quando os holofotes estão sobre si. Qual é a raiz da sua timidez? Em geral, é o sintoma de um problema maior. Seguem-se três possibilidades:

Você tem uma autoestima fraca. Isso acontece quando nos avaliamos a nós mesmos e que a voz dentro da nossa cabeça é negativa. É difícil parar de ouvi-la mas, no final do dia, faça com que seja a sua própria voz a impor-se sobre esse negativismo. Diga o que quiser.

Você está preocupado com a forma como você age. Isso acontece quando nos concentramos demais em nós mesmos. Porque passar o dia todo a pensar nas nossas ações e ter a certeza que nós não atrapalhamos, é um peso demasiado pesado e torna-se estressante. Relaxe.

Você está rotulado como tímido pelos outros. Às vezes, quando somos ou nos sentimos pequenos, a timidez ganha terreno. Infelizmente, as pessoas que nos veem dessa forma irão tratar-nos sempre assim, mesmo que estejamos já a trabalhar a força da nossa personalidade. Seja qual for o motivo, é superável. Eles dependem todos do seu modo de pensar e pensar é a única coisa que você tem sobre o seu controlo.

Aceite a sua timidez sem problemas. Um dos primeiros passos para superar a sua timidez é tentar aceitá-la e se sentir confortável com isso. Quanto mais você resistir consciente ou inconscientemente, mais tempo vai prevalecer nesse estado. Se você é tímido, então aceite-se e abrace a sua timidez totalmente. Diga: ‘Sim, eu sou tímido e eu aceito".

Agora, descubra o que o faz sentir assim. Torna-se tímido na frente de novos públicos? Ao aprender uma nova habilidade? Quando se aventura numa nova situação? Quando cercado por pessoas que você conhece e admira? Quando você não conhece alguém em algum lugar? Tente identificar os pensamentos que passam pela sua cabeça quando realçam a sua timidez e contrarie-a.
Nem todas as situações o deixam tímido. Se se sente bem e à-vontade no seio familiar, se conversa com todos e todos o ouvem, então esta é a sua primeira arma para combater a timidez noutros ambientes e situações. Pense nesses momentos quando aborda outros públicos. Imagine neles a sua família e aja com naturalidade. Seja você mesmo.

Faça uma lista de situações que o fazem sentir-se ansioso. Ordene-os de forma crescente começando pelo que lhe provoca menos ansiedade e terminando nos que lhe provocam mais. Quando colocar estes termos de forma desinibida e objetiva, estará a dar um grande passo par lidar com eles e ultrapassá-los com sucesso.

Conquiste essa lista. Uma vez que escreveu uma lista de 10-15 situações estressantes, comece a trabalhar com elas, um por um. As primeiras situações "mais fáceis" vão ajudar a construir a sua confiança para que você possa continuar e resolver situações mais difíceis.

Não se preocupe se você tem que recuar na lista. Leve-a ao seu próprio ritmo, mas faça um esforço para avançar!

Não se compare com os outros. Quanto mais se comparar aos outros, mais vai sentir que não é capaz de se valorizar, vai sentir-se mais intimidado, o que irá torná-lo mais tímido. Não adianta comparar-se a qualquer outra pessoa - mas se você fizer, faça-o de forma realista. Toda a gente tem os seus próprios problemas e muitas vezes a autoestima é o maior, só que muitas vezes não o demonstram.

Se tem alguns amigos ou membros da família que lhe parecem superconfiantes e extrovertidos, pergunte-lhes como fazem para ser assim. Eles provavelmente vão dizer-lhe que passaram por uma fase idêntica à sua, mas trabalharam nisso e ultrapassaram o problema da timidez.

Todos temos algum dom especial ou característica para oferecer ao mundo. Pode parecer uma frase feita, mas é verdade. Pense sobre o que você sabe, o que você pode e consegue fazer e o que tem feito, em vez de fixar-se no seu aspeto, na sua voz, no seu humor. Tenha em mente que todos, até mesmo as "pessoas bonitas", têm alguma coisa sobre si mesmo ou sobre a sua vida que não gostam. Não há nenhuma razão específica para que o seu "problema" o torne tímido. Lide com ele e fortaleça o seu interior.

Quando se concentrar no presente irá perceber que tem muito para oferecer a qualquer grupo ou situação. Os seus recursos e habilidades são necessários para melhorar qualquer problema, conversa, ou circunstância. Sabendo disso, vai sentir-se mais confiante e disposto a intervir. Estabeleça objetivos e não hesite. Vá em frente e consiga-os!

Desafie-se e fale com os outros. Somos seres sociais e todos temos que interagir. Conheça novas pessoas sempre que lhe for possível e converse com elas. Ouça-as e fale também sobre si e vença de vez a timidez.


Rua Direita

Título: Vencer a timidez, ganhar confiança!

Autor: Rua Direita (todos os textos)

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Comentários     ( 3 )    recentes

  • Rafaela CoronelRafaela

    28-07-2014 às 19:51:48

    A confiança é importante para tudo na nossa vida. Quanto mais cedo a exercemos, mais oportunidades aparecerão na nossa frente. É uma questão de decisão, hábito e novas formas de mudar. Vença a timidez, ela só nos atrapalha.

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    16-04-2014 às 19:11:50

    Fantástico texto!!!

    A equipa da Rua Direita

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãorui

    14-03-2014 às 19:21:37

    muito bom texto

    ¬ Responder

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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