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Gritar liberta emoções

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
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Comentários: 3
Gritar liberta emoções

Atualmente há cada vez mais doenças relacionados com as problemas emocionais.
As emoções são responsáveis por um sem número de doenças mentais e psíquicas às vezes bem difíceis de detetar, em virtude de as pessoas as esconderem.Na verdade algumas são de foro íntimo ou sentimental e por vezes difíceis de exprimir a nós e aos outros.

Este fato deve-se por vezes à mentalidade de um povo ou grupos sociais que criam regras únicas e demasiado rígidas, as quais nem todos podem responder de acordo com elas.
Assim, há quem desenvolva determinadas patologias por não se identificar com as ideias ou regras quase pré- determinadas à nascença.

Tal fato provoca distúrbios, mudanças de comportamento e inclusive a marginalidade de muitos jovens ou adultos.A maior parte deles não põm para fora as suas emoções por não haver aceitação ou confiança da sociedade em que estamos inseridos.




Deste modo, as emoções ficam retidas, até extravasarem e darem involuntáriamente origem a doenças de foro psicológico e físicas difíceis de tratar.Por isso há quem prefira dar um grito, que reflete a dor que vai no interior da alma do ser humano.

Outros porém preferem fazer uma vida à margem dos conceitos que não aceitam e não são sequer entendidos.

Na realidade, o grito pode libertar a a dor e a emoção mas não é a solução para o problema.

O grito é apenas momentaneo e não liberta totalmente as emeções. Apesar de poder contribuir um pouco para a sua melhoria, não contribui para a libertação da pessoa que está aprisionada.
Hoje em dia há cada vez mais terapias de auto-conhecimento que contribuem para um processo de aprendizagem do nosso "eu" a fim de o libertar de possíveis traumas ou problemas de infância ou outros.

Cabe a cada um saber conhecer-se a si próprio e aos outros para libertar as suas emoções e problemas com elas relacionadas.

Nem sempre o grito é a melhor opção para resolver problemas de nervosismo ou de foro psicológico, contudo ele ás vezes sai do interior sem a pessoa se dar conta.
Pode ser uma libertação, sim, mas apenas de momento e não cessa mesmo com a sua repetição.

O que importa é saber o que está a reter as emoções e modificar o comportamento que está na sua origem.Há bons processos de libertação de medos, traumas ou fobias, através da hipnose, meditação ou terapia de vidas passadas.

Cabe a cada um escolher o processo que melhor se adequa ao seu bem estar físico e psíquico, libertando-se daquilo que o aprisiona.


Teresa Maria Batista Gil

Título: Gritar liberta emoções

Autor: Teresa Maria Gil (todos os textos)

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Comentários     ( 3 )    recentes

  • Briana AlvesBriana

    18-08-2014 às 04:17:35

    Isso depende muito da ocasião. Nem sempre esse grito é favorável à pessoa que o ouve. Penso que o grito interior, esse sim liberta! As nossas emoções são difíceis de lidar, tem que ter muito controle das mesmas.

    ¬ Responder
  • Carla HortaCarla Horta

    18-09-2012 às 00:07:54

    Teresa, adorei o seu texto. Defendo a mesma opinião com a mesma firmeza. Gritar liberta energias excessivas, emoções, enfim... Liberta. No entanto, cada vez que penso no assunto não posso deixar de esboçar um sorriso. Até que ponto não seria o mundo uma verdadeira loucura se volta e meia libertássemos um grito de alerta ou de descompressão? Parabéns pelo texto...

    ¬ Responder
  • Teresa Maria Batista GilTeresa Maria Batista Gil

    17-09-2012 às 13:39:12

    O grito é uma forma de extravasar emoções e pode ser libertador.Quando alguém está no limite ele pode eventualmente curar e libertar. Mas só gritar não basta!È necessário combater os problemas antes de eles se avolumarem e darem origem a problemas emocionais e psicológicos.As emoções são as responsáveis por muitos males e o grito é sinónimo da dor e da angústia daquilo que não foi liberto a tempo.

    ¬ Responder

Comentários - Gritar liberta emoções

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Habitação – Evolução qualidade/Preço

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Alojamento
Habitação – Evolução qualidade/Preço\"Rua
Hoje vivemos dias muito complicados do ponto de vista económico, uma vez que a nossa sociedade moderna consumista tem acarretado para as famílias a triste ideia de que temos que possuir tudo o que existe para ser possuído.

Relativamente ao assunto especifico da habitação, com o passar dos tempos, as pessoas têm adquirido as suas casas em função do que há no mercado, e este mercado tem evoluído de uma forma perigosa em termos de custos; o que quero dizer com isto, é que há vinte anos atrás, encontrávamos apartamentos no mercado, e tenho por base um apartamento T3 que tinha 3 quartos conforme a tipologia descrita, naquele tempo uma cada de banho, uma sala de estar/jantar conjunta e talvez uma varanda, hoje o mesmo apartamento terá os três quartos, a sala, duas casas de banho das quais uma poderá estar num dos quartos a que passou a chamar-se suite, este apartamento hoje, tem forçosamente que ter pré instalação para aquecimento central, lareira com recuperador de calor, e muito provavelmente aspiração central, ou pelo menos a pré instalação… Assim, quem compra um apartamento hoje, apesar das dimensões de cada divisão estarem diminuídas, o preço foi muito incrementado pelos extras, e depois há ainda que adquirir uma caldeira para fazer funcionar a tal pré-instalação de aquecimento central, os radiadores porque sem eles o dito não funciona, naturalmente o trabalho do técnico… há ainda que adquirir em muitos casos o aspirador propriamente dito para fazer funcionar a aspiração central, e algumas coisas mais, acessórios dos quais, antes não tínhamos necessidade.

Não quero dizer com isto, que estes equipamentos não são úteis, são, mas e aquelas pessoas que compraram os seus apartamentos há uns tempos, cujos espaços não dispunham destas “modernices” como viveram? Como vivem hoje? Provavelmente aqueles que tiveram disponibilidade económica para isso, colocaram nas suas habitações, aquilo que julgaram necessário, não colocaram aquilo que não lhes é útil de todo, por outro lado aqueles que não tiveram disponibilidade económica vivem sem os equipamentos em questão, ou colocam um equipamento à dimensão das suas possibilidades. O real problema é que os referidos equipamentos valorizaram muito mais as habitações em termos de preço de compra do que o valor real dos mesmos, e as pessoas, estão apagar vinte ou trinta anos, para não dizer mais, um bom valor acima do que pagariam sem estas coisas, além disso comprariam aquilo que quisessem e pudessem.

Para além do exposto, a qualidade de construção e acabamentos não melhorou, antes pelo contrário. Hoje o valor das casas está a decair rapidamente, e as pessoas em geral vivem em casas cujos valores atuais de mercado são muito inferiores ao que estarão a pagar durante muito tempo…

Naturalmente o mercado poderá mudar, mas não é esse o caminho que parece seguir.

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Ana Sebastião

Título:Habitação – Evolução qualidade/Preço

Autor:Ana Sebastião(todos os textos)

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    21-04-2014 às 17:09:01

    A compra seja de apartamento ou casa estão mais caras e nem sempre oferecem serviços como mostram na divulgação. Não é bom financiar, pois custará o dobro. Realmente, o melhor a fazer é buscar preços que têm condições de pagar ou aderir a um consórcio.

    ¬ Responder
  • Sofia Nunes 13-09-2012 às 17:07:44

    Na minha opinião e de acordo com o que tenho observado, a relação qualidade/preço das habitações está a melhorar. E isso não é necessariamente bom, uma vez que é resultado da crise económica. Como refere, o valor das casas está a descer, pelo que se pode comprar uma vivenda pelo preço que há uns anos era de um apartamento. O problema é que, apesar de as casas estarem mais baratas, os compradores não têm dinheiro.

    ¬ Responder

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