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Início > Textos > Categoria > Música > Tudo isto existe, Tudo isto é triste, Tudo isto é fado…

Tudo isto existe, Tudo isto é triste, Tudo isto é fado…

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Música
Visitas: 2
Comentários: 1
Tudo isto existe, Tudo isto é triste, Tudo isto é fado…

Há quantos anos se canta o fado em Portugal? Fado não tem idade, não tem dono, não tem inventor e criador. Fado é Português, é nosso, é coração e sentimento. E qual é o Português que não se prende a escutar e a sentir um fado?

Um fado, geralmente cantado por uma só voz, acompanha-se pelo dedilhar de dois guitarristas que fazem soar guitarras que de nada tocam baixinho. Também em desgarrada se pode cantar o fado, quando mais do que um se aventuram companheiros de fado que lutam em vozes roucas pelo entoar do melhor fado.

Diz-se que o fado nasceu na Mouraria na altura em que Mouros, mas só a partir de 1840, as ruas de Lisboa começaram a ouvir cantar o verdadeiro fado. Cantado em forma de choro, o fado contava e conta histórias que vão desde amores, a solidões, a tristezas, traições, mas também de folias e festas, fala muitas vezes de personagens que se imortalizam em acordes e abanar de xailes.

Entre os grandes fadistas de Portugal, são inúmeros os nomes a apontar, mas falar de fado e não referir Amália Rodrigues é quase pecado.

Amália, nascida na típica e velhinha Lisboa, no ano de 1920 viu-se acompanhada pelos maiores e mais distintos guitarristas Portugueses e estrangeiros. Amália cantou o fado sofrido escrito por grandes poetas como David Mourão Ferreira e Nuno homem de Mello.

Fados como “O povo que lavas no rio”, ou “Que estranha forma de vida”, levam-nos ainda hoje, mesmo depois da sua morte, a imaginá-la de xaile ás costas e olhar doce a sentir na realidade o que cantava.

Fado é Português, mesmo e independentemente das influências que possa ter tido, fado é nacional.
Grandes foram os fados escritos e descritos, cantados e sentidos no Bairro Alto, Alfama, Coimbra, Porto, mas sendo o fado tão Português, é cantado em qualquer esquina, qualquer canto de Portugal.

Fado é mundo, é conhecido e reconhecido. Fado é de sempre e para sempre. Fado é imortal.

Fado é tristeza, é choro corrido, sentido, melancólico. Fado é sentimento vivido, sofrido, arrancado do peito e deixado em ferida aberta. Fado é amargura, é ternura, é alma, é fantasma, é poesia. Fado é gente, é povo, é país! É a cara de todos nós cantada em desgarrada ou à capela. Fado é vida, é destino, é livro escrito à nascença e cantado até à morte.


Carla Horta

Título: Tudo isto existe, Tudo isto é triste, Tudo isto é fado…

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoGonçalves

    21-11-2010 às 21:15:25

    minha cara amigo sou guitarrista de Coimbra e estimo as pessoas como a senhor, que fazem com que o fado passe de blogue em blogue e assim seja elogiado parabéns e continue

    ¬ Responder

Comentários - Tudo isto existe, Tudo isto é triste, Tudo isto é fado…

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Martelos e marrettas

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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Título:Martelos e marrettas

Autor:Rua Direita(todos os textos)

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