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Colares de fuxico

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Jóias Relógios
Comentários: 4
Colares de fuxico

O fuxico é uma arte bem simples de confeção, mas que proporciona a peça em que for utilizado um requinte e uma delicadeza notáveis. Esse recurso artístico não é nada mais do que uma trouxinha feita em retalhos ou sobras de tecido variado. Pode ser aplicado em bolsas, roupas, joias, acessórios para cabelo, quadros e aonde mais a imaginação levar.

O nome fuxico vem da rotina das mulheres costureiras do nordeste brasileiro que se reuniam para, além de fazer suas costuras com retalhos e sobras de tecidos, conversarem sobre os acontecimentos da vida. Daí a gíria fuxico, sinônimo de fofoca e mexerico, deu nome a esse trabalho manual em expansão no design e na costura atuais. Por mais que se tenham criado tecidos altamente tecnológicos ou que se usem pedras preciosas na confeção de roupas e joias, o fuxico é a prova de que o artesanato continua sendo muito valorizado.

Para se fazer um fuxico é necessário um retalho de tecido qualquer, deixando-o em formato circular, tesoura, agulha e linha para costura. O tamanho do fuxico varia conforme o trabalho em que será aplicado. Para fuxicos maiores, o círculo deve ser maior e para fuxicos menores, a mesma proporção: círculos menores. Isso para fuxicos circulares, pois existem também os fuxicos em forma de flor e folha.

Para fazer esse fuxico circular é necessário um molde em forma de círculo, e aí já pode se começar a usar a criatividade. Pode-se obter esse formato usando a circunferência de uma xícara, por exemplo. Desenha-se o círculo no lado avesso do tecido e recorta-se no formato desenhado. Após deve-se pegar a linha e colocá-la na agulha. O passo seguinte é passar a agulha em toda a borda do círculo, em movimento ondular de cima para baixo. Quando toda a volta do círculo estiver com a linha, puxa-se essa linha mantendo o dedo dentro desse círculo para garantir o formato do fuxico circular. Depois é só dar um ponto final, um arremate, cortar o excesso da linha e a arte está feita. Quanto mais fuxicos forem produzidos, maiores são as possibilidades de criação.

Esse tipo de artesanato compõe belíssimas produções de bijuterias. O fuxico está sendo valorizado mundialmente e muitas celebridades estão o utilizando em vários eventos. Colares feitos de fuxico são ótimas opções para festas e para quem adora acessórios descolados e diferentes. No fuxico há a possibilidade do único, pois dificilmente um fuxico será igual ao outro. É nisso que consiste a beleza do artesanato. Além de poder dar asas a imaginação, criar e recriar.

Os colares em fuxico podem ser compostos com cordões variados e coloridos, misturados a botões e contas diversificadas. Uma boa combinação para um colar com fuxicos é confecioná-lo com cordão em crochê. Misturar fuxicos com correntes também dá a oportunidades de produzir peças bastante inusitadas e especiais. O importante na arte de confecionar em fuxico é a experimentação de materiais diversos. As possibilidades de combinações são inúmeras. Vai da criatividade e gosto pessoal de cada um. Confecionar bijuterias ou qualquer trabalho com fuxicos é reciclar ideias, testar possibilidades, imaginar e, com isso, verificar habilidades artísticas a paciência. Para muitas pessoas este tipo de trabalho, além de garantir uma renda extra ou ser a própria fonte de sustento, é também uma terapia.

Entretanto para aquelas pessoas que não têm essa habilidade e dom artístico, mas que apreciam um belo trabalho artesanal, as opções de compra desses colares ou trabalhos em fuxico são grandes e, com certeza, encantarão qualquer pessoa que aprecie esta arte.


Rosana Fernandes

Título: Colares de fuxico

Autor: Rosana Fernandes (todos os textos)

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Comentários     ( 4 )    recentes

  • Rafaela CoronelRafaela

    18-09-2014 às 19:44:11

    Os colares de fuxico sempre me encantaram! Ainda mais que pode ser colocado em muitos lugares deixando mais elegante e bonito o nosso visual! O melhor é que são baratos e fáceis de encontrar!

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    08-05-2014 às 19:44:30

    O fuxico sempre foi um trabalho muito bonito. Ainda mais, feito em colares torna-se belos e convidativos. Adorei!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • terezinhaterezinha

    02-05-2010 às 18:05:07

    eu amo qualquer trabalho feito de fuxico e por mais simples que seja ele fica maravilhoso.parabens.

    ¬ Responder
  • carlos eduardocarlos eduardo

    30-01-2010 às 16:04:11

    queria demonstrar colares em stands e queria tb receber um convite para entrar em um twitter

    ¬ Responder

Comentários - Colares de fuxico

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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