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D. Filipe II e D. Filipe III de Espanha

Categoria: Biografias
D. Filipe II e D. Filipe III de Espanha

Filipe III de Espanha nasceu em Madrid, a 14 de Abril de 1578, filho de Filipe I de Espanha e de D. Ana de Áustria, neto do imperador Carlos VI, Carlos I de Espanha. Com a morte do seu pai, sucedeu ao trono espanhol e português a 13 de Setembro de 1598.

Em 1569, D. Filipe III de Espanha casou com D. Margarida de Áustria, filha de Carlos de Áustria e de Maria Ana de Baviera. Este casamento foi realizado por procuração na cidade de Ferrara, a 13 de Novembro de 1598, e, pessoalmente, em Valência, seis meses depois, a 18 de Abril de 1599. Deste casamento resultou oito filhos: Filipe, futuro Filipe IV de Espanha, III de Portugal (e último), Afonso Maurício, Margarida, Carlos, Maria Ana, Ana Maurícia e Fernando. Em 1611, a rainha D. Margarida de Áustria faleceu, sujeitando o seu fiel esposo à mais pura das depressões.

D. Filipe II de Portugal faleceu a 31 de Março de 1621, em Madrid. Jaz no Escorial, assim como o seu pai.

Com apenas 16 anos, D. Filipe IV de Espanha, III de Portugal sobe ao trono das potências peninsulares. Nasceu em Valladolid, a 8 de Abril de 1605, filho de Filipe III de Espanha, II de Portugal, e de Margarida de Áustria. Casou com Isabel de Bourbon, com quem teve 4 filhos: Baltasar, Margarida, Filipe e Carlos, futuro Carlos II.

Como já tinha feito o seu pai, também Filipe III de Espanha vai entregar os assuntos de Estado aos seus validos, destacando-se entre Gaspar de Gúsman. Em 1634, a duquesa viúva de Mântua foi nomeada vice-rainha, e Miguel de Vasconcelos, secretário de Estado. Em 1635, a França declarou guerra a Espanha. Foi o princípio do fim da «ditadura espanhola» na terra lusitana. Em 1637, deu-se a revolta do Manuelinho, e dois anos mais tarde, as hostes estavam prontas para a nova fase que se avizinhava sobre a liderança de D. João, duque de Bragança, futuro D. João IV. Em 1640, a Catalunha e Portugal levantou-se contra Filipe IV de Espanha. A 1 de Dezembro de 1540, deu-se a Implantação da República. A duquesa de Mântua foi detida, cedendo o seu lugar ao duque de Bragança. Filipe III de Portugal tentou recuperar o país, mas perdeu todas as batalhas (Ameixial, Castelo Rodrigo e Montes Claros).

Faleceu 17 de Setembro de 1665, em Madrid.


Daniela Vicente

Título: D. Filipe II e D. Filipe III de Espanha

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

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Comentários - D. Filipe II e D. Filipe III de Espanha

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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