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D. José, O Reformador

Categoria: Biografias
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D. José, O Reformador

Terceiro filho de D. João V e D. Maria Ana de Áustria, D. José I nasceu a 6 de Junho de 1714, no Palácio da Ribeira, em Lisboa. D. Maria Bárbara de Bragança casou o príncipe das Astúrias, futuro Fernando VI de Espanha, enquanto D. Pedro morreu ainda em criança, ficando D. José com o caminho livre para o trono.

Em 1727, D. José casou com D. Mariana Vitória, filha de Filipe V e de Isabel Farnésio. Desta relação teve 4 filhas: D. Maria Francisca, futura D. Maria I, D. Maria Ana Francisca Josefa, D. Maria Francisca Doroteia e D. Maria Francisca Benedita. Os primeiros anos do casal foram felizes.

Em 1729, ficou conhecido no reinado D. João V a famosa troca de princesas: D. Mariana Vitória casaria com o príncipe D. José, e D. Maria Bárbara de Bragança casaria, por sua vez, com D. Fernando, o príncipe das Astúrias.

Foi no reinado de D. José, com a diminuição das importações de ouro, que Portugal entrou, novamente, em crise. Distinguiu-se com mérito o seu primeiro-ministro, Sebastião José de Carvalho e Melo, conde de Oeiras, em 1759 e marquês de Pombal, em 1769.

A 1 de Novembro de 1755, ocorreu em Portugal o conhecido Terramoto de 1755, que vitimou milhares de pessoas, depois o país envolveu-se na Guerra dos Sete Anos (1756-1763), entrando em colapso extremo a nível financeiro. Contudo, as novas medidas de Marquês de Pombal deu origem a uma nova fase positiva.

Marquês de Pombal dinamizou o país: criou o Real Colégio dos Nobres, reformou a Universidade de Coimbra, desenvolveu uma intensa propaganda da indústria e do comércio (criação de fábricas, da Aula do Comércio, a primeira escola comercial da Europa), criou a Real Companhia das Vinhas do Alto Douro, mandou construir estradas, com o terramoto, planeou a urbanização concisa de Lisboa, e, acabou com a distinção entre cristãos-novos e cristãos-velhos (1768).

A 3 de Setembro de 1758, de regresso da casa da sua amante, D. Teresa Tomásia de Távora, D. José I sofreu um atentado, que segundo o seu ministro, vinha da casa Távora e do duque de Aveiro.

D. José faleceu a 24 de Fevereiro de 1777, vítima de uma apoplexia.


Daniela Vicente

Título: D. José, O Reformador

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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