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Bonecas Antigas – Uma arte para decorar

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Antiguidades
Visitas: 20
Comentários: 7
Bonecas Antigas – Uma arte para decorar

Os bonecos encantam qualquer criança. Existem para todos os gostos, desde os musculados e com armaduras fortes para os rapazes, quer singelas, delgadas e com vestidos cor-de-rosa para as meninas.

As bonecas vêm com marca, mas logo assim que desembrulhadas, elas passam a ser a Beatriz, ou a Vanessa, ou a Catarina ou a Mariana. Os rapazes tem menos o hábito de chamar os bonecos por nomes pomposos, mas conhecem os poderes quase alienígenas que os heróis de plástico são detentores.

As novas gerações usam os bonecos de forma descartável, e as gerações mais pequenas não acreditam quando os avós lhes contam que no tempo delas as bonecas eram feitas de cartão, pois não havia dinheiro e as barbies nem sequer eram conhecidas em Portugal.

Mas e se uma pessoa crescida comprar bonecas para ela própria? Parece-lhe estranho? Não se surpreenda. As bonecas de brinca que os adultos compram são cerca de 20 vezes mais caras que as bonecas normais. São bonecas de coleção, com história.

De vestidos feitos à mão com bordado Inglês, estas bonecas tem uma característica diferente das bonecas de plástico hoje em dia. Não dá para brincar com elas.

Não se conhecem histórias de fabrico de bonecas na pré-história, mas quando as monarquias já imperavam, começaram a ser feitas bonecas delicadas de corpo de pano ou de madeira e de cara de porcelana.

O boom destas bonecas foi entre o século IXX e XX, e somente as famílias mais abastadas podiam comprá-las. Com faces rosadas e de porte feminino e infantil, eram moldadas segundo a imagem que se tinha da criança menina ou bebé ideal.

Este tipo de bonecas (obviamente a maior parte feitas mais recentemente que o inicio do século XX), é hoje colecionado normalmente por senhoras que enfeitam e preenchem a vitrina da sala com tais obras.

Tais coleções são dignas de mostra na casa dos colecionadores tal a beleza da arte de saber construir brinquedos.

As faces são tão reais que há quem julgue estas bonecas um quanto assustadoras e até os cabelos das bonecas mais antigas são de pessoas humanas, tal intenção de copiar a realidade.

Quem coleciona estas bonecas, fá-lo pela sua beleza, e como qualquer colecionador que se possa gabar, a pesquisa, a procura e o querer saber mais, são elementos fundamentais para as melhores aquisições.

Apesar de terem sido fabricadas em quase todo o mundo (principalmente na Europa), as bonecas antigas criadas na França, são as mais requisitadas e consequentemente as mais caras.

Um colecionador destas pequenas obras de arte não olha (normalmente) a valores para adquirir uma nova boneca e como em qualquer obra de grande coleção, a estima e proteção são fundamentais para a preservação das peças.

Afinal, também os graúdos gostam de brincar com bonecas!


Carla Horta

Título: Bonecas Antigas – Uma arte para decorar

Autor: Carla Horta (todos os textos)

Visitas: 20

795 

Imagem por: gailf548

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Comentários     ( 7 )    recentes

  • Judite A Rocha

    01-02-2015 às 00:57:30

    Estou satisfeita por ter encontrado em Portugal alguém (adulto) interessado em bonecas. Tenho uma pequena coleção de bonecas antigas e gasto horas infinitas na sua busca e em pesquisa sobre a história das mesmas.
    Se alguém souber de algum club ou associação de colecionadores de bonecas eu estaria interessada em juntar-me.

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    22-04-2014 às 15:20:34

    Essas bonecas antigas possuem materiais muito bem elaborados e mais duráveis. Com certeza, a Rua Direita admira esse tipo de arte.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoMaria

    04-02-2014 às 15:48:32

    Desculpe informá-la mas dezanove, (19) em números romanos escreve-se XIX e não IXX

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoCristiana

    24-07-2012 às 09:51:03

    Tenho desde pequena uma grande coleção de barbies. Ao contrario das miúdas da minha idade, eu não gostava de vesti-las e trocar-lhes as roupas. Deixava-as sempre intactas. Julgo que pensava que elas perderiam a sua identidade ou qualquer coisa assim.
    Tenho-as até hoje guardadas e são um bocadinho de mim que ali está.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoLurdes

    23-07-2012 às 11:37:15

    Tenho guardadas numa caixa algumas bonecas de porcelana antigas. Não comprei nenhuma delas e hoje em dia já nem as tenho em exposição. Guardo-as com cuidado e com estima, pois têm uma história muito bonita. Quando era miúda conheci uma senhora já idosa que não tinha filhas. Tinha um filho crescido e um neto da minha idade muito rapazola que naturalmente não gostava de bonecas. A senhora pedia-me para fazer pequenos recados na mercearia da rua e em troca deixava-me brincar com as bonecas de porcelana. Na altura eu nem imaginava o valor que elas tinham. Quando a senhora faleceu, a nora ofereceu-me algumas das bonecas que ainda hoje mantenho guardadas. Já quiseram comprar-me as bonecas, mas tenho-lhes tamanha estima que não consigo.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoCarla

    23-07-2012 às 11:36:55

    Tenho feito uma coleção para a minha filha de bonecas de pano. São as muito conhecidas Tildas. Umas bonecas compridas, esguias feitas á mão de uma forma absolutamente maravilhosa. Têm temas e no quarto dela já constam a jardineira, a princesa, o anjinho, a bailarina e a “consumista” (esta é uma que tem saquinhos como se tivesse ido ás compras). São dispendiosas, pois custam aproximadamente 60€ cada uma, que considerando que são de pano, poderiam ser um pouco mais baratas. No entanto, sei que o que ali se paga é a perfeição com que são feitas à mão. São maravilhosas.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoLeonor

    19-07-2012 às 12:05:42

    A minha mãe coleciona há muitos anos bonecas de pano. São verdadeiras obras de arte, pois têm pormenores absolutamente inacreditáveis. Antigamente eram compradas através de catalogo e levavam meses a cá chegar pois vinham de França. Nos dias de hoje e com a internet, a minha mãe descobriu uma loja em Lisboa que as vende e até arranja as que estão estragadas com o tempo. O custo é elevado pois uma das que comprou, custou há mais ou menos 30 anos aproximadamente 5 contos (5 mil escudos na moeda antiga).
    Tem pelas bonecas um orgulho quase fanático. Apesar de não lhes ligar muito, a verdade é que elas até são engraçadas.

    ¬ Responder

Comentários - Bonecas Antigas – Uma arte para decorar

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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