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Ponte de Lima – a excelência do sarrabulho limiano

Categoria: Viagens
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Ponte de Lima – a excelência do sarrabulho limiano

Ponte de Lima é uma antiga vila fortificada do Alto Minho, repleta de história, rusticidade, beleza natural, arte e património, para além de ser dona de uma riquíssima gastronomia.

O célebre sarrabulho é tão badalado que faz parte da identidade da localidade e deu já azo à criação de uma confraria, no sentido de preservar a genuinidade desta iguaria, tida como cartão de visita do concelho. O propósito primordial desta instituição é a garantia da qualidade e da autenticidade por parte dos restaurantes que ofereçam na sua ementa este prato típico. Desta forma, a gastronomia passa a integrar o património cultural da região, dependendo a legitimidade desta herança de pormenores como o tempero com sumo de limão, o cravinho e os cominhos do arroz, as carnes desfiadas e o imprescindível quarto de litro de sangue de porco.

Não obstante, nem só pelo estômago fica o visitante preso a Ponte de Lima. De facto, são inúmeros os factores de apreciação. Desde logo, as abundantes fachadas de rara beleza espalhadas pela vila. As ruas, estreitas e vestidas de rude granito da Serra d’Arga, maravilham pelos deslumbrantes solares, construções românicas, góticas, manuelinas, barrocas e neoclássicas. Trata-se quase de um museu ao ar livre que não requer a compra de qualquer entrada para poder contemplar.

No Largo de Camões, que ostenta um bonito chafariz renascentista, vive-se um ambiente agradável e dá para começar a sentir o pulsar da terra. Daqui é possível admirar a famosa ponte que atravessa o rio Lima (e que é um dos ex-libris mais marcantes da vila), formada por um troço romano e outro medieval. Calcula-se que o século i terá sido a altura da construção da ponte romana e que a medieval, com características góticas, foi concluída em 1370. A ponte exibe dezasseis arcos de volta inteira intercalados com pilares acairelados de talha-mar.

Prosseguindo o passeio, encontram-se os Paços do Concelho, cujo edifício data originalmente do segundo quartel do século xvi. A Igreja Matriz, que se situa perto, foi mandada edificar por D. João I em 1425. Depois da reforma no século xviii, conserva ainda um portal românico e o interior alberga um mensurável espólio de estátuas de épocas distintas. Numa das paredes exteriores pode observar-se um painel de azulejos comemorativos da independência de 1640 assinado por Jorge Colaço.

O Museu dos Terceiros, criado em 1974 com o intuito de acolher e mostrar um comensurável legado de arte sacra, incluindo estatutária religiosa, azulejos dos séculos xvi e xvii, pintura dos séculos xvi a xviii e alfaias litúrgicas, é também ponto obrigatório de passagem.

Que tal uma viagem ao passado degustando uns pitéus do presente regados com o belo vinho verde da região?


Maria Bijóias

Título: Ponte de Lima – a excelência do sarrabulho limiano

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    13-06-2014 às 17:38:58

    Que linda a foto! Deve ser muito bonita essa Ponte de Lima, cheia de seus mistérios e histórias surpreendentes!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Ponte de Lima – a excelência do sarrabulho limiano

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Fine and Mellow

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Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

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Título:Fine and Mellow

Autor:Sayonara Melo(todos os textos)

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