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Lafões – o que a serra esconde

Categoria: Viagens
Comentários: 1
Lafões – o que a serra esconde

A Beira Alta possui paisagens magníficas e únicas, albergando igualmente um dos mais requisitados espaços termais da Península Ibérica: as termas de São Pedro do Sul. Esta vila beirã possui também outros motivos de interesse, como o Convento Franciscano de São José, completamente restaurado e remodelado, onde presentemente funcionam os serviços da câmara municipal. A Igreja da Misericórdia, do século xviii, evoca a arquitectura religiosa barroca, com a fachada principal revestida de azulejos. As casas senhoriais e os solares particulares de beleza singular da Praça da República (dos quais se evidencia o Solar da Lapa, do século xvii) complementam a riqueza dos monumentos públicos.

Não obstante a sumptuosidade arquitectónica, São Pedro do Sul goza ainda da beleza do rio Vouga e das serras circundantes, sendo detentora de uma água riquíssima cuja relevância para a agricultura e para os tratamentos termais é fundamental.

A chamada Vila do Banho começou a ser povoada antes do período romano. Localiza-se na Várzea de Lafões e remonta ao século xi. As termas, com resultados comprovados na terapêutica de doenças das vias respiratórias, pela elevada afluência que constatam, acolheram, em Maio de 2006, o XI Congresso Internacional de Termalismo.

As termas de São Pedro do Sul eram conhecidas como Caldas de Lafões e sempre foram frequentadas por personagens ilustres. Ao que parece, já D. Afonso Henriques, depois da retirada da batalha de Badajoz, em 1169, foi tratar-se de um ferimento nas águas termais de São Pedro do Sul, e a rainha D. Amélia viria a dar, em 1894, o seu nome ao balneário que ainda subsiste.

No presente, o complexo termal, dotado de alguns vestígios deixados pelos Romanos, como a ponte que atravessa as termas e as ruínas do Balneum Romano, possui um núcleo museológico onde é possível conhecer as técnicas mais antigas aplicadas nos tratamentos.
A gastronomia é outra das riquezas desta zona, sendo a vitela assada à moda de Lafões, acompanhada do célebre vinho da região, o prato mais típico.

A Aldeia da Pena, situada num local perdido no meio da serra, exibe uma meia dúzia de casas de xisto com telhados negros, que albergam duas mãos cheias de habitantes, com tendência para diminuir. O único casal jovem da aldeia explora a Adega Típica, onde se podem comprar produtos característicos, que vão das réplicas de casas em xisto, aos potes de mel e a licores de mel caseiros.

A aldeia do Fujaco, cujas casas, com telhados de lousa negra, aparentam estar penduradas na encosta, embora ostentando particularidades distintivas da Aldeia da Pena, é igualmente dotada de uma beleza tão rara que merece uma visita. As regras de trânsito aqui podem ter de ser adaptadas para dar prioridade às imensas cabras que pastam mesmo à beira da estrada. À calma, ao verde e à água que corre nos riachos, juntam-se as pessoas, de pureza e simpatia genuínas, que apresentam um largo sorriso como cartão de boas-vindas. Não quer vir experimentar este caloroso acolhimento?


Maria Bijóias

Título: Lafões – o que a serra esconde

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    13-06-2014 às 17:12:30

    Adorei seu texto sobre Lafões! Realmente, há muitos lugares que devemos explorar nesse mundo!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Lafões – o que a serra esconde

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Um sinal de compromisso

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Tema: Jóias Relógios
Um sinal de compromisso\"Rua
Exibir uma aliança de compromisso é, frequentemente, motivo de orgulho e, quando se olha para ela, vai-se rodando-a no dedo e fica-se com aquela expressão ridícula na cara.

Uma questão se coloca: qual a razão de estas alianças de compromisso serem tão fininhas: será porque os seus principais clientes, os jovens, são sujeitos de poucas posses (tendendo as mesadas a emagrecer ainda mais com a crise generalizada) ou porque esse compromisso, não obstante a paixão arrebatadora, é frágil e inseguro?

Sim, porque aqui há que fazer cálculos matemáticos: x compromissos vezes y alianças…com um orçamento limitado sobre um fundo sentimental infinito…

Depois, importa perpassar os tipos destas alianças. Há as provisórias, que duram em média quinze dias; há as voadoras, que atravessam os ares à velocidade da luz quando a coisa dá para o torto; há as que insistem em cair do dedo, sobretudo em momentos em que ter um compromisso se revela extremamente inoportuno; e depois há as residentes, que uma vez entradas não tornam a sair.

Os pombos-correios usam anilhas onde figuram códigos que os identificam. Talvez não fosse completamente descabido fazer umas inscrições deste género em algumas alianças de compromisso por aí…

Só para ajudar os mais esquecidos a recordarem a que “pombal” pertencem.

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Comentários

  • Luene ZarcoLuene

    22-09-2014 às 05:46:10

    Um sinal de amor e lealdade perpétua! Adoro ver os vários modelos de aliança! Vale a pena escolher uma bem bonita!

    ¬ Responder

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