Negação
À nossa volta a imensidão sugere algo que a o amontoado de conhecimentos quer fazer submergir. Humanos que somos, vamos navegando num mar de mentiras procurando enganar a nós próprios negando tudo o que não nos parece obvio. Tudo aquilo que no passado era acreditado sem pensar, hoje simplesmente pensamos em não acreditar, sem no entanto nos preocuparmos em testar, sem fazermos um esforço por esclarecer se aquilo em que não cremos faz ou não sentido no contexto da nossa existência.
Há muitos anos atrás a terra era plana, e foi necessário que homens estudiosos se esforçassem para compreender e vir a fazer-nos compreender que afinal a terra é redonda… Entretanto muitos continuaram durante muito tempo a acreditar que era plana, sábios foram condenados por acreditar na nova teoria, sem que no entanto a mesma deixasse de ser a verdade.
Quando a generalidade das pessoas acreditou nesta e noutras teorias todo o conhecimento anterior foi posto em causa, no entanto, nada impede que nesse conhecimento anterior não houvesse verdades escondidas, e por certo haveria, uma vez que os novos pensamentos não se estruturam no vazio, eles têm normalmente por base pensamentos e conhecimentos anteriores. A ciência de hoje, não é um rompimento com a ciência passada, antes ela é um complemento do que já havia. Os novos passos dados hoje não seriam possíveis sem os passos anteriores, e de nada serve negarmos o que soubemos para fundamentar o que agora sabemos, pelo contrário, isso desacreditaria a eficácia do conhecimento moderno, sempre relativo, porque para cada hoje, esperamos um amanhã, que não convém que negue o hoje, que ora conhecemos, antes que parta do hoje com uma perspectiva viva de futuro, de forma a melhorar e aprimorar aquilo de que dispomos agora.
A negação do passado, é então o primeiro passo para que a geração futura se prepare para negar o presente, e se assim continuarmos, uma outra geração haverá de negar também o que vier amanhã.
Importa portanto viver sempre na ânsia de melhorar o que temos, com base no conhecimento que granjeamos nesta nossa curta e frágil passagem pelo mundo, de forma a que o futuro dite o quão importante foi para a ciência vindoura o legado deixado pela geração ancestral.
Há muitos anos atrás a terra era plana, e foi necessário que homens estudiosos se esforçassem para compreender e vir a fazer-nos compreender que afinal a terra é redonda… Entretanto muitos continuaram durante muito tempo a acreditar que era plana, sábios foram condenados por acreditar na nova teoria, sem que no entanto a mesma deixasse de ser a verdade.
Quando a generalidade das pessoas acreditou nesta e noutras teorias todo o conhecimento anterior foi posto em causa, no entanto, nada impede que nesse conhecimento anterior não houvesse verdades escondidas, e por certo haveria, uma vez que os novos pensamentos não se estruturam no vazio, eles têm normalmente por base pensamentos e conhecimentos anteriores. A ciência de hoje, não é um rompimento com a ciência passada, antes ela é um complemento do que já havia. Os novos passos dados hoje não seriam possíveis sem os passos anteriores, e de nada serve negarmos o que soubemos para fundamentar o que agora sabemos, pelo contrário, isso desacreditaria a eficácia do conhecimento moderno, sempre relativo, porque para cada hoje, esperamos um amanhã, que não convém que negue o hoje, que ora conhecemos, antes que parta do hoje com uma perspectiva viva de futuro, de forma a melhorar e aprimorar aquilo de que dispomos agora.
Importa portanto viver sempre na ânsia de melhorar o que temos, com base no conhecimento que granjeamos nesta nossa curta e frágil passagem pelo mundo, de forma a que o futuro dite o quão importante foi para a ciência vindoura o legado deixado pela geração ancestral.