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Aditivos Alimentares

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
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Aditivos Alimentares

Entende-se por aditivos alimentares aquelas substância que são adicionadas aos alimentos com o fim de melhorar a sua aparência. Desde há muitos anos que os aditivos são utilizados pelo ser humano, desde a utilização do sal (por exemplo no bacalhau) ao uso de vinagre (por exemplo nos picles), estes métodos têm como objetivo prolongar a duração dos alimentos.
Os alimentos podem estar sujeitos a diversas condições ambientais, como por exemplo, alterações de temperatura, oxidação, exposição a microrganismos que podem alterar as suas características iniciais.

Os aditivos alimentares têm assim uma grande importância na manutenção da qualidade e das características dos alimentos, contribuindo para a sua segurança. No entanto, uma má utilização destas substâncias, seja por quantidades elevadas ou por inclusão de um aditiva que não esteja declarado, ou seja, que não esteja aprovado cientificamente, pode causar alguns perigos, como o aparecimento de cancro.

Os aditivos alimentares podem ser classificados tendo em conta dois critérios: pela sua origem ou pela sua ocorrência. Quanto à sua origem podem ser classificados em:
Naturais – são obtidos diretamente da matéria-prima, como por exemplo a lecitina de soja ou de milho e o corante extraído da beterraba;

Artificiais – são produzidos sinteticamente pelo homem. Este tipo é mais utilizado, pois têm menor custo de produção, maior pureza e qualidade.
A segurança dos aditivos é primordial, sendo necessário analisar em primeiro lugar as consequências que podem vir do uso de determinado aditivo.

Os aditivos alimentares devem ser mantidos em observação podendo ser reavaliados sempre que necessário, caso se modifiquem as suas condições de uso. O uso dos aditivos deve ser limitado a certos alimentos, em condições específicas e ao menor nível para alcançar o efeito desejado, a ingestão não deve ultrapassar os valores de ingestão diária aceitável.
Os aditivos são as substâncias adicionadas de propósito aos alimentos, mas sem o intuito de nutrir. São adicionados para alterar as características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais durante os processos de preparação do produto (embalagem, armazenamento, transporte e manipulação).

Com o desenvolvimento da indústria alimentar e com o aparecimento da vida moderna têm sido introduzidos novos aditivos. Estes aditivos podem ser de origem natural ou artificial, permitindo em grande escala a produção e o transporte de alimentos a grandes distâncias, ou seja, permite que os alimentos cheguem ao destino, normalmente aos supermercados, com bom aspeto.

Os aditivos utilizados em cada alimento têm que vir mencionados na embalagem desse mesmo produto juntamente com os outros ingredientes. Na União Europeia utiliza-se frequentemente um código único composto por um número antecipado pela letra “E” para informar os consumidores.


Joel Lourenço

Título: Aditivos Alimentares

Autor: Joel Lourenço (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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