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À flor da Pele

Categoria: Literatura
À flor da Pele

Com pincel
Com um pincel te desenho em meu Céu
Invadido pela tempestade de chuva ácida
Que permeia a me trazer transtornos à tona
Que quero tanto esquecer o momento triste
Que nos ocorreu,
A traição a que me ocorreu que fora
Como se estivesse enfiado uma faca em meu peito
Calando de uma vez inoportuna o meu coração
Que clamava incansavelmente pela paixão,
Por sua incandescente emoção que parecia
Esconder-se em meus destroços visível na alma
E no coração deixando feridas e marcas avermelhadas
Que sangram sem parar e
Sem que nada tenha para estancar.

Erros
Erros que não quero mais cometer
Ao meu coração que parece cair a um poço
Sem ao fim chegar,
Sem a algum lugar chegar por apenas
Cair em uma escuridão sem fim nessa imensidão
Que parece me aguardar de braços abertos, a ilusão
Que sem compaixão apenas me condiciona
Alcançar a solidão fazendo-se perder-me ao som
Vago do silêncio que parecia fazer parte do espetáculo
Onde o objetivo é fazer minha alma se perder
Sem que ninguém o possa achar nessa imensidão
Que parece não me fazer, por uma vez
Que fosse acertar.

Tento
Tento não amar para uma vez na vida
Que seja acertar no caminho,
Nas escolhas dentre as opções
Devagar nessa imensidão de pureza
E inocência os nossos corações que se completam,
Tento não desperdiçar a chance de viver
Um romance com a pessoa certa a que diz o meu coração,
Mesmo que o instinto de homem que se cala agora
Mesmo que tenha vontade de clamar o amor aos quatro ventos,
Mesmo que essa paixão faça-me errar o caminho
E por ele seguir mesmo que não mais ele tenha volta,
Mesmo que não mais vemos nunca mais
Esse amor arraia como o sol nas fazendas e
Nos sítios.

Sangra
Sangra em meu peito uma lava de fogo
De um vulcão que há anos dormia profundamente
Até o dia que há primeira vista o coração de quem se via
Abandonado voltou a bater,
À paixão voltou a existir sem que em um conto de fadas
Eu vivesse sem me dar conta do que isso significava ou
Poderia significar uma eternidade aflorada
Da felicidade sem que a infelicidade
Possa estancar o sangramento que representa
À flor da pele essa paixão
Que faz sangrar em meu coração
A sua lava de fogo que ao atingir a raiz
Apodrecida da ilusão quando tudo de ruim
Se extinguisse como a solidão e essa escuridão.

Kaique Barros

Título: À flor da Pele

Autor: Kaique Barros (todos os textos)

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Comentários - À flor da Pele

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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