O limite do desejo
“Não desejar nada não é viver”
Este era o lema de Paula. Não há vida se não queremos e tiramos partido do que ambicionamos. Paula sempre lutou para conseguir aquilo que mais queria: o amor. Fora sempre uma luta desigual. Cada vez mais o desejo de um homem ao seu lado era cada vez mais forte. Sempre dissera que o amor apenas se encontrava no homem que conhecia há anos: João. Trabalhavam juntos no hospital da luz. Paula era enfermeira tal como João. Almoçavam juntos, trabalhavam juntos iam para casa juntos… uma proximidade que os afastava cada vez mais mas que cada vez mais , Paula queria João para si.
Já tinham passado dois anos desde a morte de Tânia, mulher de João. Paula apoiou João incondicionalmente tentando obter algo em troca mas nada… Paula estava a começar a ficar farta de esperar. Era ele apenas ele que ela queria. Nem queria pensar noutro homem ao seu lado. Especialmente num dia de Fevereiro:
-Paula! – Diz João.
-Ah! João precisas de algo? – Pergunta-lhe Paula.
-Precisava de que me fizesses um favor? Pede-lhe
-Diz! – Paula fica curiosa
-Eu marquei um jantar logo á noite… Paula interrompe João
-Isso é um convite? – Pergunta Paula sorridente
-Não.. desculpa é com outra pessoa… Eu não quero que fiques triste… - João fica sem saber o que dizer
-Não faz mal! - Paula tenta disfarçar a raiva e a tristeza.
-Paula ouve-me… - João tenta falar com Paula mas um enfermeiro aparece.
-Enfermeira Paula venha comigo é preciso ajuda na sala de operações! Diz o enfermeiro levando-a para as urgências.
Paula vai fazer aquilo que tanto gosta, salvar os outros mas nesta altura preferia salvar o seu amor.
Os seus pensamentos estão em João. Pergunta-se com quem sairá. Será alguém do hospital? Alguma dessas estagiarias descascadas?
- Enfermeira Paula não me ouve estamos a perder o paciente! – Grita o médico irritado
Paula sai disparada da sala de operações. Não tirava da cabeça a ideia de João andar com outra.
Paula tira a bata, agarra no casaco na sala do enfermeiro. João aparece de repente e não repara na tristeza e de Paula.
-Não me chegas-te a responder… - João tenta acabar a conversa
-João desculpa?! Tu viste o estado em que eu estou? Eu ia deixando morrer um paciente e tu pedes-me para vir trabalhar para teres um encontro?! – Paula explode
-E que culpa tenho eu do que te aconteceu?! Eu tenho a minha vida! Estou sozinho á dois anos! Não achas que tenho direito de refazer a minha vida? – Grita João ecoando na sala inteira.
-E eu achas que não tenho direito de pensar na minha vida? Ver o que posso fazer para ter o homem que eu amo ao meu lado?! – Paula tenta não aumentar o tom de voz.
-O homem que tu amas!.. Não espera Tu estás com ciúmes… Eu pensava que já te tinha passado a panca mas afinal perdura! Eu não acredito nisto !– João tira a bata dele de rompante.
- Querias o que?! Não consigo! Eu juro que não consigo deixar de gostar de ti. Eu amo-te! – Paula está indignada com as palavras de João
-Tu não estás bem! Eu não te quero ao meu lado! – João grita
-Mas eu quero ! -Paula grita.
Eu não te amo! Não te quero ver mais! Não te quero! Eu vou segui a minha vida e não te quero nela. Não quero! – João dá um murro na mesa da sala.
As lágrimas escorrem pela face de Paula. Nunca esperou ouvir aquelas palavras da boca do homem que mais ama.
-João vai-te embora, por favor! – Pede Paula
-Ora nisso estamos de acordo. Tenho um encontro ao qual não pretendo faltar. – Diz João vestindo a sua casaca de cabedal e saindo pela porta.
Paula corre agarrara-se á porta e vê João a caminhar para longe da sua vida. Fecha a porta com força e deita-se no chão a chorar. Depois de horas a chorar De repente levanta-se e corre para a rua rumo ao seu carro. A casa de João ficava a alguns quilómetros, o que dava para pensar no que iria fazer…
Paula estaciona mesmo em frente da casa de João.
Ia resolver tudo de uma vez. Estica a mão cerrando-a para bater a porta mas esta abre-se e uma mulher sai aos gritos.
-Eu não te quero ver mais! Sois todos iguais! – Diz a mulher histérica
João vem á porta e quando vê Paula os seus olhos congelam.
-Bem parece que o encontro correu muito bem… - Diz Paula fazendo-se de cínica
-Cala-te Paula e diz o que queres de mim! - Diz João farto de Ter Paula a intrometer-se.
-Queres que te faça um desenho para perceberes melhor? - Ironiza Paula
-Paula por favor… - João mostra a frustração
Paula aproxima-se de João. As suas mãos sobem e apertam os largos ombros de João. O nariz de Paula percorre o pescoço dele. A respiração dos dois cruza-se. Os lábios de Paula sucumbem ao desejo e procuram os de João. Este não resiste deixando-se levar. Beijam-se. Paula deixa-se levar pelo desejo. As suas mãos começam a desapertar os botões da camisa de João e este com as mãos percorre o corpo dela agarrando-a contra a parede.
Uma sensação de satisfação percorre a espinha de Paula na manha seguinte. Paula sente um arrepio.
João percorre o seu corpo com um cubo de gelo. A respiração de Paula acompanha o prazer que sentia.
Mas o prazer é interrompido por um telefonema. João agarra no telemóvel, olha para o visor e fecha-se na casa de banho. Os gritos abafados pelas paredes assustam Paula. Agora que tinha o que mais desejava na vida algo não batia certo. Depois da discussão que tiveram porque razão se envolveram? Esta pergunta começava a remoer na cabeça de Paula.
João sai finalmente da casa de banho, veste-se rapidamente e sai com um “Adeus”. Paula faz-lhe imensas perguntas mas João não corresponde.
O som do carro apressado preocupa Paula. O que será que acontecera para João sair daquela maneira?
Paula veste uma camisa de João e espera por ele no sofá. Olhava para o relógio insistentemente esperando o ouvir da chave na porta. Pensou em telefonar-lhe mas não queria começar uma relação a pedir satisfações.
Ouve a buzina de um carro. Corre para a janela e vê João no carro. Faz-lhe sinal e Paula veste umas calças e corre para o carro.
Paula olha para a traseira e vê um vulto negro no carro.
João saíra do carro e segurava a porta para Paula entrar. Paula é empurrada para o carro. João fecha-lhe a porta e corre para o lugar do condutor. A pessoa que vinha lá atrás no carro tapa a cabeça de João e este arranca com o carro.
Os gritos de Paula e o chora ouviram-se até ao fim da viagem. Parecera uma eternidade o tempo para Paula. Finalmente A cabeça de Paula é destapada. Por impulso olha para trás. Não queria acreditar quando olha para traz. Era a Tânia a mulher de João que morrera á três anos. Não acreditara que depois de morta continuava a ser a sua inimiga e a mulher a destronar no coração de João.
Mas antes que Paula quisesse bombardear os dois com perguntas a cabeça é novamente tapada. Desta vez não grita apenas sente novamente a mão de Tânia a tapar-lhe a boca.
O carro pára. João e Tânia saem do carro. Arrancam Paula do carro e é arrastada. Sente que é João que a puxa. Sente o som das ondas do mar. João segura-a e Tânia destapa a cabeça de Paula. Esta olha em seu redor e manda um grito estava á beira do penhasco.
-Por que João!? Porque?! – Suplica Paula
-Está calada! – Manda Tânia
-Eu estive escondida durante três anos mas agora vou ressuscitar e adivinha como me vou chamar? Paula Fontes de Mello! Um nome todo catita - Brinca Tânia
Paula estremece. Fora usada e iria ser morta para a morta ressuscitar!
Tânia prepara-se para largar Paula mas João pega-lhe no braço.
-espera tenho uma palavra a dizer – pede João
-Sempre foste um cobarde e um mariquinhas mas diz lá á donzela em apuros o que tens a dizer! – Diz Tânia
-Fazemos isto juntos e é assim que me tratas?! Foi esta a paga por três anos de espera… - João mostra o seu desagrado no momento final do plano.
-Agora é tarde demais para voltares a traz. Mas estás arrependido? – Tânia olha fixamente para João.
-Estou arrependido sim. Transformaste-me num monstro! Estou prestes a assistir á morte de uma pessoa para te safar a pele. E a Paula não merece
-Coitadinha da menina! Não lhe queres dar um beijo de despedida. Talvez queiras ficar com ela? Tânia chega-se atrás. Fica de costas lado a lado contra o penhasco. Tira a pistola do bolso e aponta-a a João.
-Das duas uma: Ou eu ou ela. Tens dez segundo para escolher.
-Paula Treme dos pés á cabeça. Tem neste últimos momentos que não passara mais do que um jeito na vida de João para ficar com quem ambicionava. Apesar de tudo preferia morrer a ver João com outra.
-Seis…, cinco…, quatro… - Contava Tânia apontando uma arma a João. Caso não fosse a escolhida João iria com ela.
-Por favor Tânia não faças isto, tu sabes que eu segui com o plano mas agora… - João tenta ganhar tempo
-Dois…um…
Paula não aguenta. Com todas as suas forças empurra Tânia com a mão direita para o mar. Tânia ao escorregar pressiona o gatilho e
três finais possíveis
acerta em João em cheio
Paula corre gritando e chorando
-Por favor João acorda
Os conhecimentos de enfermagem de nada serviam numa situação limite.
Chama uma ambulância que chega cinco minutos após acompanhada pela polícia. Quando estes chegam Paula chorava intensamente no peito de João. Tinha a cara cheia de sangue. O coração do homem que amava parara e juntara-se á sua mulher: Tânia.
Paula é agarrada por um policia que a algema.
-Tire-me esta porcaria eu não fiz nada – implora Paula
O policia tinha o seu bi na mão: Sr Tânia Castelo está presa por homicídio.
Mas eu não sou a Tânia – grita Paula
Mas quando esta olha para os bi que se encontravam na mão do policia vê que as fotos dos bi tinham sido trocadas…
Este era o lema de Paula. Não há vida se não queremos e tiramos partido do que ambicionamos. Paula sempre lutou para conseguir aquilo que mais queria: o amor. Fora sempre uma luta desigual. Cada vez mais o desejo de um homem ao seu lado era cada vez mais forte. Sempre dissera que o amor apenas se encontrava no homem que conhecia há anos: João. Trabalhavam juntos no hospital da luz. Paula era enfermeira tal como João. Almoçavam juntos, trabalhavam juntos iam para casa juntos… uma proximidade que os afastava cada vez mais mas que cada vez mais , Paula queria João para si.
Já tinham passado dois anos desde a morte de Tânia, mulher de João. Paula apoiou João incondicionalmente tentando obter algo em troca mas nada… Paula estava a começar a ficar farta de esperar. Era ele apenas ele que ela queria. Nem queria pensar noutro homem ao seu lado. Especialmente num dia de Fevereiro:
-Paula! – Diz João.
-Ah! João precisas de algo? – Pergunta-lhe Paula.
-Precisava de que me fizesses um favor? Pede-lhe
-Diz! – Paula fica curiosa
-Eu marquei um jantar logo á noite… Paula interrompe João
-Isso é um convite? – Pergunta Paula sorridente
-Não.. desculpa é com outra pessoa… Eu não quero que fiques triste… - João fica sem saber o que dizer
-Não faz mal! - Paula tenta disfarçar a raiva e a tristeza.
-Paula ouve-me… - João tenta falar com Paula mas um enfermeiro aparece.
-Enfermeira Paula venha comigo é preciso ajuda na sala de operações! Diz o enfermeiro levando-a para as urgências.
Paula vai fazer aquilo que tanto gosta, salvar os outros mas nesta altura preferia salvar o seu amor.
Os seus pensamentos estão em João. Pergunta-se com quem sairá. Será alguém do hospital? Alguma dessas estagiarias descascadas?
- Enfermeira Paula não me ouve estamos a perder o paciente! – Grita o médico irritado
Paula sai disparada da sala de operações. Não tirava da cabeça a ideia de João andar com outra.
Paula tira a bata, agarra no casaco na sala do enfermeiro. João aparece de repente e não repara na tristeza e de Paula.
-Não me chegas-te a responder… - João tenta acabar a conversa
-João desculpa?! Tu viste o estado em que eu estou? Eu ia deixando morrer um paciente e tu pedes-me para vir trabalhar para teres um encontro?! – Paula explode
-E que culpa tenho eu do que te aconteceu?! Eu tenho a minha vida! Estou sozinho á dois anos! Não achas que tenho direito de refazer a minha vida? – Grita João ecoando na sala inteira.
-E eu achas que não tenho direito de pensar na minha vida? Ver o que posso fazer para ter o homem que eu amo ao meu lado?! – Paula tenta não aumentar o tom de voz.
-O homem que tu amas!.. Não espera Tu estás com ciúmes… Eu pensava que já te tinha passado a panca mas afinal perdura! Eu não acredito nisto !– João tira a bata dele de rompante.
- Querias o que?! Não consigo! Eu juro que não consigo deixar de gostar de ti. Eu amo-te! – Paula está indignada com as palavras de João
-Tu não estás bem! Eu não te quero ao meu lado! – João grita
-Mas eu quero ! -Paula grita.
Eu não te amo! Não te quero ver mais! Não te quero! Eu vou segui a minha vida e não te quero nela. Não quero! – João dá um murro na mesa da sala.
As lágrimas escorrem pela face de Paula. Nunca esperou ouvir aquelas palavras da boca do homem que mais ama.
-João vai-te embora, por favor! – Pede Paula
-Ora nisso estamos de acordo. Tenho um encontro ao qual não pretendo faltar. – Diz João vestindo a sua casaca de cabedal e saindo pela porta.
Paula corre agarrara-se á porta e vê João a caminhar para longe da sua vida. Fecha a porta com força e deita-se no chão a chorar. Depois de horas a chorar De repente levanta-se e corre para a rua rumo ao seu carro. A casa de João ficava a alguns quilómetros, o que dava para pensar no que iria fazer…
Paula estaciona mesmo em frente da casa de João.
Ia resolver tudo de uma vez. Estica a mão cerrando-a para bater a porta mas esta abre-se e uma mulher sai aos gritos.
-Eu não te quero ver mais! Sois todos iguais! – Diz a mulher histérica
João vem á porta e quando vê Paula os seus olhos congelam.
-Bem parece que o encontro correu muito bem… - Diz Paula fazendo-se de cínica
-Cala-te Paula e diz o que queres de mim! - Diz João farto de Ter Paula a intrometer-se.
-Queres que te faça um desenho para perceberes melhor? - Ironiza Paula
-Paula por favor… - João mostra a frustração
Paula aproxima-se de João. As suas mãos sobem e apertam os largos ombros de João. O nariz de Paula percorre o pescoço dele. A respiração dos dois cruza-se. Os lábios de Paula sucumbem ao desejo e procuram os de João. Este não resiste deixando-se levar. Beijam-se. Paula deixa-se levar pelo desejo. As suas mãos começam a desapertar os botões da camisa de João e este com as mãos percorre o corpo dela agarrando-a contra a parede.
Uma sensação de satisfação percorre a espinha de Paula na manha seguinte. Paula sente um arrepio.
João percorre o seu corpo com um cubo de gelo. A respiração de Paula acompanha o prazer que sentia.
Mas o prazer é interrompido por um telefonema. João agarra no telemóvel, olha para o visor e fecha-se na casa de banho. Os gritos abafados pelas paredes assustam Paula. Agora que tinha o que mais desejava na vida algo não batia certo. Depois da discussão que tiveram porque razão se envolveram? Esta pergunta começava a remoer na cabeça de Paula.
João sai finalmente da casa de banho, veste-se rapidamente e sai com um “Adeus”. Paula faz-lhe imensas perguntas mas João não corresponde.
O som do carro apressado preocupa Paula. O que será que acontecera para João sair daquela maneira?
Paula veste uma camisa de João e espera por ele no sofá. Olhava para o relógio insistentemente esperando o ouvir da chave na porta. Pensou em telefonar-lhe mas não queria começar uma relação a pedir satisfações.
Ouve a buzina de um carro. Corre para a janela e vê João no carro. Faz-lhe sinal e Paula veste umas calças e corre para o carro.
Paula olha para a traseira e vê um vulto negro no carro.
João saíra do carro e segurava a porta para Paula entrar. Paula é empurrada para o carro. João fecha-lhe a porta e corre para o lugar do condutor. A pessoa que vinha lá atrás no carro tapa a cabeça de João e este arranca com o carro.
Os gritos de Paula e o chora ouviram-se até ao fim da viagem. Parecera uma eternidade o tempo para Paula. Finalmente A cabeça de Paula é destapada. Por impulso olha para trás. Não queria acreditar quando olha para traz. Era a Tânia a mulher de João que morrera á três anos. Não acreditara que depois de morta continuava a ser a sua inimiga e a mulher a destronar no coração de João.
Mas antes que Paula quisesse bombardear os dois com perguntas a cabeça é novamente tapada. Desta vez não grita apenas sente novamente a mão de Tânia a tapar-lhe a boca.
O carro pára. João e Tânia saem do carro. Arrancam Paula do carro e é arrastada. Sente que é João que a puxa. Sente o som das ondas do mar. João segura-a e Tânia destapa a cabeça de Paula. Esta olha em seu redor e manda um grito estava á beira do penhasco.
-Está calada! – Manda Tânia
-Eu estive escondida durante três anos mas agora vou ressuscitar e adivinha como me vou chamar? Paula Fontes de Mello! Um nome todo catita - Brinca Tânia
Paula estremece. Fora usada e iria ser morta para a morta ressuscitar!
Tânia prepara-se para largar Paula mas João pega-lhe no braço.
-espera tenho uma palavra a dizer – pede João
-Sempre foste um cobarde e um mariquinhas mas diz lá á donzela em apuros o que tens a dizer! – Diz Tânia
-Fazemos isto juntos e é assim que me tratas?! Foi esta a paga por três anos de espera… - João mostra o seu desagrado no momento final do plano.
-Agora é tarde demais para voltares a traz. Mas estás arrependido? – Tânia olha fixamente para João.
-Estou arrependido sim. Transformaste-me num monstro! Estou prestes a assistir á morte de uma pessoa para te safar a pele. E a Paula não merece
-Coitadinha da menina! Não lhe queres dar um beijo de despedida. Talvez queiras ficar com ela? Tânia chega-se atrás. Fica de costas lado a lado contra o penhasco. Tira a pistola do bolso e aponta-a a João.
-Das duas uma: Ou eu ou ela. Tens dez segundo para escolher.
-Paula Treme dos pés á cabeça. Tem neste últimos momentos que não passara mais do que um jeito na vida de João para ficar com quem ambicionava. Apesar de tudo preferia morrer a ver João com outra.
-Seis…, cinco…, quatro… - Contava Tânia apontando uma arma a João. Caso não fosse a escolhida João iria com ela.
-Por favor Tânia não faças isto, tu sabes que eu segui com o plano mas agora… - João tenta ganhar tempo
-Dois…um…
Paula não aguenta. Com todas as suas forças empurra Tânia com a mão direita para o mar. Tânia ao escorregar pressiona o gatilho e
três finais possíveis
acerta em João em cheio
Paula corre gritando e chorando
-Por favor João acorda
Os conhecimentos de enfermagem de nada serviam numa situação limite.
Chama uma ambulância que chega cinco minutos após acompanhada pela polícia. Quando estes chegam Paula chorava intensamente no peito de João. Tinha a cara cheia de sangue. O coração do homem que amava parara e juntara-se á sua mulher: Tânia.
Paula é agarrada por um policia que a algema.
-Tire-me esta porcaria eu não fiz nada – implora Paula
O policia tinha o seu bi na mão: Sr Tânia Castelo está presa por homicídio.
Mas eu não sou a Tânia – grita Paula
Mas quando esta olha para os bi que se encontravam na mão do policia vê que as fotos dos bi tinham sido trocadas…