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Os rádios no nosso dia-a-dia

Categoria: TV HIFI
Visitas: 14
Comentários: 6
Os rádios no nosso dia-a-dia

Os rádios, sejam eles de bolso, despertadores ou antiguidades praticamente “jurássicas”, a que se chamavam telefonias, permitem a transmissão de notícias, música, troca de opiniões, informações de trânsito e da meteorologia, a par de iniciativas interactivas, nomeadamente por meio de concursos ou jogos.

Um dos grandes benefícios dos rádios é a propiciação de companhia constante e fiel, o que no caso de pessoas doentes, reclusas ou a padecer de solidão pode assumir uma dimensão vital.

Faz confusão a alguns miúdos, e não só, como é que os locutores conseguem entrar e acomodar-se num espaço tão pequeno! Há até quem os desmonte, a fim de tentar encontrar a solução do mistério.
Embora possa não se compreender muito bem a dinâmica e o funcionamento das ondas de rádio, o certo é que elas encurtam ou anulam distâncias e aportam a comunhão de ideias, sentimentos, valores e acontecimentos. E, modéstias à parte, não há quem não goste de se ouvir, sobretudo em meios de comunicação social, que garantem uma projecção para o pré-estrelato!

Mesmo após o aparecimento da televisão, detentora de uma componente visual que os rádios não proporcionam, eles não desapareceram. Acabam por colmatar vazios que a “caixinha mágica” e outras tecnologias entretanto emergentes não preenchem. Afinal, não se cumpriu a profecia da canção que reza: «Vídeo killed the rádio star» …

Ainda assim, sobretudo nos últimos anos, a arte de transferir ondas hertzianas de auto-rádios e das respectivas antenas para parte incerta, mas indubitavelmente lucrativa, que é como quem diz o furto dos mesmos, tem apresentado uma expansão notável. Isto só vem provar que os rádios continuam a ser um artigo grandemente atractivo e que há indivíduos com anseio veemente de estar sempre em antena…

Dotados de uma extraordinária capacidade amplificadora, os altifalantes favorecem a percussão do som. São utilizados em vários domínios, desde manifestações de rua, em se proferem impropérios aos berros, ainda que com muita verdade implícita, e se apupam dirigentes, empresários e outros alvos sortudos, a interessantíssimas conferências, onde nem a alta voz consegue impedir o adormecimento de uma fatia da assistência.

No parlamento, sobretudo às segundas-feiras, seriam assaz úteis para despertar os deputados à chegada dos fins-de-semana, cujo início anteciparam, por iniciativa própria, para sexta-feira. Afigura-se demasiado cruel pretender que tais assíduos trabalhadores arranquem a “todo o vapor” após o cansaço de meia semana (!) de descanso sem uma ajudinha…

Por vezes, os altifalantes também davam jeito para fazer entrar no ouvido de filhos, subordinados e demais aficionados da teimosia, determinadas disposições a cumprir, porque talvez lhes abrissem os “ouvidos de mercador” que fazem quando não as querem observar.

Os altifalantes têm o condão de engrandecer o que veiculam. Nesta perspectiva, o bom torna-se óptimo e o mau transforma-se em péssimo.
São as contingências da publicitação…

Publicitar, para não dizer mesmo apregoar, é o que levam a cabo certas pessoas no seu quotidiano, porque detentoras de cordas vocais tão possantes que dá a sensação de terem engolido microfones. Pena é que, geralmente, a consistência do conteúdo não corresponda à intensidade do som…



Maria Bijóias

Título: Os rádios no nosso dia-a-dia

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 6 )    recentes

  • Briana AlvesBriana

    22-09-2014 às 22:01:43

    Adoro ouvir rádio todos os dias! É bem verdade que a maioria gosta mesmo são das músicas. Muito bom!

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    03-06-2014 às 23:44:40

    Que invenção excelente que fizeram: os rádios. É com ele no nosso dia a dia que sabemos das notícias do mundo inteiro, além de terem músicas para nos relaxarmos. Nossa, muito bom!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoGuida

    19-03-2009 às 14:02:44

    It is music, men!

    OH ey!

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoTeresinha

    16-03-2009 às 10:12:44

    Como vivo sozinha , desde a morte do meu marido, a TV HIFI é a minha grande (e por vezes) única companhia. Gostei e vou seguir aconpanhando os teus textos. E já agora, queria desabafar, que na ultima semana, ou vir ler um texto nesta secção, reparei que têm animais de estimação para vender. Tenho andado apensar em comprar um cachorinho que vi aqui na ruadireita. Na verdade sá estou á espera da resposta do preço, e entregas, porque a decisão, já está tomada. Adoro companhia. vai ser um desafio.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoManuel R.

    15-03-2009 às 23:39:00

    Amiga Maria o teu texto é super interressante e rico. Também gosto da tua (estranha / diferente) forma de escrever.

    Tenho acompanhado os teus textos e são super sacarsticos. Até parece Humor Inglês.

    Não é muito corrente esta forma de escrever, mas por mim, continua.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoFelizberto Antunes

    15-03-2009 às 13:40:00

    Musica para mim é vida . Toco Saxo e é altamente.

    ¬ Responder

Comentários - Os rádios no nosso dia-a-dia

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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