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Como se fosse a última vez

Categoria: Outros
Como se fosse a última vez

O que impede as pessoas de seguirem seus sonhos? Por que ficar preso a um emprego ou a uma relação que não satisfaz? Por que não fazer o que gosta? Muitos podem dizer: “Não dá. As circunstâncias não deixam”. Outros podem pensar: “Ainda sou jovem, tenho tempo”. Agora pense na seguinte pergunta: Qual será o dia da sua morte?

Se você for capaz de responder essa simples pergunta pode parar de ler este texto agora mesmo. Porém, se você, como a maioria dos pobres mortais, não tem ideia da resposta, continue.

Ninguém sabe qual será o último dia de vida não é verdade? O problema é que muitos acham que sempre terão tempo para fazer o que realmente tem vontade. Que aquele lema Carpe Diem (Aproveite o dia) vai valer logo, mas não hoje. Enfim, vivem como sempre fosse haver um amanhã para viver. Tenho uma notícia meio óbvia e triste para lhes dar. PODE NÃO HAVER UM AMANHÃ PARA VIVER e APROVEITAR O HOJE significa realmente aproveitar o HOJE.

Pode parecer clichê, mas não é. Quem sabe amanhã não será o dia do seu último suspiro? Pense na sua vida e no que fez até aqui. Melhor ainda, pense no que fez hoje. Será que era isso que você queria para sua vida, era isso que queria para hoje? A maioria das pessoas responderá que não, sem sombra de dúvidas. Muitas pessoas morrem sem ter realizado nem um terço do que esperavam para sua vida. Não seja uma dessas pessoas.

Existe um ditado que diz que se conselho fosse bom seria vendido e não dado. Encare isto como uma exceção e siga o conselho a seguir. VIVA CADA DIA COMO SE FOSSE O ÚLTIMO. Faça aquela viajem que sempre sonhou, perdoe quem precisa perdoar, diga as pessoas próximas o quanto as ama enquanto ainda há tempo. Lembre que felicidade é muito mais do que ter dinheiro no bolso (apesar de suprir algumas necessidades).

Se você se identificou com qualquer linha deste texto, comece o plano de mudança da sua vida agora mesmo. Faça desse momento o marco zero e torne-se uma pessoa que, de verdade aproveita o dia, sabendo que o hoje e o agora são os únicos momentos passíveis de controle.


Girlan Santos de Jesus

Título: Como se fosse a última vez

Autor: Girlan Santos Jesus (todos os textos)

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Comentários - Como se fosse a última vez

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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