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Granito desde a antiguidade

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Comentários: 1
Granito desde a antiguidade

O granito, utilizado no domínio ornamental e na construção civil, é uma rocha ígnea de grão grosseiro. Quem diria que a falta de polimento havia de vir a afectar o mundo dos penedos?

Também é verdade que se estiver polido, o granito se torna bastante escorregadio. Outra semelhança com os humanos (que às vezes mais parecem ser feitos de pedra!): há uns que deslizam com extrema facilidade, sobretudo quando se trata de “fugir com o rabo à seringa” por qualquer motivo.

Veja-se, a título de exemplo, a mudez ou a verborreia que acometem os estadistas ao sentirem os flashes das máquinas fotográficas ou os microfones dirigidos à sua pessoa. Se o assunto for delicado q.b., ou se calam, ou falam sem parar, se tal se revelar útil para “limpar” a sua imagem.

Nesta, que nem lustro político apresenta na maioria dos casos, ao contrário do granito a limpeza revela-se bastante complicada e a suposta polidez não persiste. Portanto, e tal como ele, que está, por natureza, sujeito a variações de cores e tonalidades, desenhos e veios, não pode ser devolvida.

De qualquer forma, quem iria querer de volta uma “encomenda” defeituosa?!...

O granito é usado pelo Homem desde as civilizações antigas, como atestam as Pirâmides do Egipto.

Deste modo, sempre que se adquira material granítico, além do valor da rocha em si, passa-se a ser detentor(a) de uma monta patrimonial e histórica nada inferior, em jeito de comunhão com os gostos e desejos dos povos ancestrais.

O granito está presente em monumentos, obras de património histórico e religioso, residências e áreas comerciais, revestindo paredes e pisos, proporcionado beleza, sofisticação e durabilidade a cada ambiente.

Nomeadamente no que respeita às estátuas, esta questão da duração é assaz importante. A fama de uma pessoa não pode cair assim…


Rua Direita

Título: Granito desde a antiguidade

Autor: Rua Direita (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • bebeubebeu

    27-02-2011 às 14:38:01

    gostaria muito de saber isso:
    Que utilidades tem o granito para o ser humano?

    ¬ Responder

Comentários - Granito desde a antiguidade

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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