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Enceste a bola

Categoria: Desporto
Comentários: 1
Enceste a bola

Toda a gente tem a tendência, quando quer mandar um papelinho, ou outra coisa que se preste a enrolar, para o lixo, de fazer pontaria a ver se acerta no cesto. Normalmente, não se aceita de ânimo leve errar o alvo, e vai-se tentando até poder levantar os braços em sinal de vitória.

Com base nesta atracção, natural de todo o ser humano, para atirar coisas para receptáculos, o professor James Naismith teve a ideia de colocar dois cestos de rede furada suspensos nas extremidades do ginásio da Associação Cristã da Mocidade de Springfield, nos Estados Unidos, opondo os alunos em duas equipas de cinco, tendo como propósito encestar a bola o maior número de vezes possível. Nascia, em pleno ano de 1891, o basquetebol. O poder atractivo não se desvaneceu e estima-se que sejam mais de 300 milhões de pessoas a praticá-lo em todo o mundo.

As regras desta modalidade foram vendo mutações rápidas, ao sabor do arrebatamento instalado. O cesto, instalado a 3,05 metros do solo, passou a ter, por detrás, uma tabela, com o intuito de auxiliar os lançamentos efectuados de mais longe. Estes começaram a ter maior compensação em termos de pontos: três para os de distâncias superiores a 6,25 metros; um para os lances livres (a 5,8 metros, sem oposição e com os pés assentes); e dois para os demais.

Dada a altura do cesto, e sendo o objectivo colocar lá a bola, os jogadores de estatura mais elevada conquistaram supremacia. Nesta perspectiva, o principal campeonato do mundo – a NBA (National Basketball Association) – é também famoso por se ter tornado numa concentração de gigantes!... Ainda assim, a altura não é tudo; predicados como a coordenação de movimentos, a pontaria, a rapidez e o sentido colectivo podem realmente marcar a diferença para jogadores menos altos, e não só.

Um dos princípios que mais distingue o basquetebol é o drible, ou seja, a obrigação de bater com a bola no chão quando se está em andamento, que pressupõe um domínio considerável desta. Outra norma diz respeito ao afastamento físico. As faltas têm uma punição severa, sendo que à quinta o jogador é definitivamente substituído.

Uma variante que vai ganhando cada vez mais adeptos é o minibasquete, orientado para crianças dos seis aos doze anos, no sentido de lhes proporcionar um primeiro contacto com este desporto. O cesto encontra-se a 2,60 metros do chão e todos os jogadores devem actuar em cada um dos períodos. Contrariamente ao que ocorre no basquetebol, a partida pode acabar empatada.

Ninguém lhe pede que seja um Michael Jordan ou um Magic Johnson; basta que vista uns calções e uma camisola de alças e se ponha a treinar!



Maria Bijóias

Título: Enceste a bola

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Yuri SilvaYuri

    10-10-2014 às 15:41:28

    Muito interessante esse texto sobre enceste a bola. Pode-se obter outra visão deste assunto. Muito bom!

    ¬ Responder

Comentários - Enceste a bola

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Fine and Mellow

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Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

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Sayonara Melo

Título:Fine and Mellow

Autor:Sayonara Melo(todos os textos)

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