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Nascimento dos espaços arquitectónicos cristãos

Categoria: Arte
Nascimento dos espaços arquitectónicos cristãos

Os primeiros cristãos reuniram-se em pequenos grupos em casas particulares. O partir do pão fazia-se de casa em casa, assim como partilhar do vinho.

Durante a década de 1920 foi feito um achado arqueológico na cidade síria de Dura-Europos, que nos permite ver o deverá ter sido um local típico de reunião cristã. Começam por ser casas privadas e modestas e tinham quase sempre um baptistério. A casa é uma típica domus romana de dois andares, com uma grande sala que dá para o átrio, que poderá ter servido como sala de assembleia, enquanto outro espaço terá sido reservado para o baptismo, a avaliar por uma fonte que ocupa uma parede. A fonte é coberta por um arco em pedra e cenas em fresco decoram a fonte e as paredes laterias. Na luneta está um Bom Pastor, equilibrando um cordeiro nos ombros e encaminhando o seu rebanho. Nas paredes laterais estão três mulheres, podendo ser as Três Marias no Tumulo.

Em meados do século III as comunidades cristãs já tinham alguma importância, e quando passou a vaga de perseguições estabeleceram-se paróquias em Roma. Cada paróquia tinha uma igreja própria, identificada por um titulus. A religião cristã começa a crescer e a ter uma liturgia mais elaborada que exigia espaços permanentes. Estas igrejas deveriam possuir: uma sala para os serviços religiosos, com dimensões alargadas, uma divisão entre clero e leigos, uma mesa de altar, uma mesa para as oferendas e uma cancela baixa em madeira; um vestíbulo para ouvir a missa; um baptistério com pia baptismal; alguns espaços de apoio para a catequese, para a administração, para arrumar a roupa entre outros fins; quartos para os membros do clero; e um pátio. Havia dois tipos de serviços: serviço aberto a fiéis e catecúmenos e serviço reservado a fiéis. Havia dois tipos de igreja: construído a pedido dos imperadores ou construído pelo patrono ou congregação.

Após a a vitória de Constantino na Ponte de Mílvio sobre Maxêncio, Constantino, Imperador de Roma, mandou erguer a Basília de S. João de Latrão, em Roma. A construção iniciou-se em 313 e terminou por volta de 318. A basílica tinha 100 metros de comprimento, 53 metros de largura, um transepto saliente e 5 naves divididas por arcadas. Ao longo do tempo, a Basílica de São Pedro foi substituindo esta, pois atrais os fieis com o tumulo de São Pedro.

Daniela Vicente

Título: Nascimento dos espaços arquitectónicos cristãos

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

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Martelos e marrettas

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Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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