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Alojamentos Radicais

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Alojamento
Alojamentos Radicais

A concordância é unânime quando se diz que um fim de semana fora, renova forças e disposições. A fuga à rotina, aos horários e ao trânsito, alegram-nos e se depois de um destes fins de semana nos sentimos mais relaxados, o próprio planeamento e antecipação já nos trazem alguma tranquilidade.

O difícil não será arranjar um fim de semana livre para esta escapadela. O mais complicado será escolher um que lhe agrade e que seja de facto o ideal para relaxar.

Sendo o relaxamento diferente de pessoa para pessoa, a escolha pode passar por um fim de semana romântico ou por uma coisa diferente. Se a sua vontade é divertir-se, viver emoções e liberdades, deixamos-lhe o conselho para um fim de semana de loucuras.

Nos mais variados sítios, por norma espaçosos, existem lugares de alojamento que oferecem atividades radicais para fins de semana ou férias.

Com as mais variadas atividades, estes locais vão pô-lo a correr, a disparar, a saltar, a cair de cansaço e de riso.

Experimente combinar com alguns amigos. Mesmo que seja um grupo pequeno, juntem-se num fim de semana radical. Poderão fazer equipas e provar as teimas de quem de facto está mais em forma em todo o grupo.

Poderá experimentar desportos como a canoagem, paint ball (duas equipas que disparam tinta através de armas de brincar), escalada, corridas de moto 4, caminhadas, rappell, btt , fotopaper entre muitas, muitas outras coisas.

Estes espaços oferecem um contacto permanente com a natureza, havendo muitos deles que oferecem ainda ginásio e pequenos spas. O mote é não parar e tratar da sua forma física de uma forma divertida.

Mesmo para dois, estes fins de semana ajudam a descontrair e principalmente a libertar a adrenalina que se acumula e não o deixa relaxar.

Para amantes da natureza, os fins de semana radicais são verdadeiras aventuras que o vão viciar. Mesmo que não seja um apaixonado por desporto, vai ver que mexer é divertido.

Os alojamentos oferecem refeições práticas e saudáveis de forma a ajudá-lo a uma disciplina alimentar tão divertida quanto os desportos que ali pode gozar.

Se está interessado em fazer uma surpresa agradável à sua cara-metade, ou se simplesmente quiser organizar um passeio com os colegas de trabalho, estes locais são os mais apetecíveis. De uma diversão única, o bem estar físico, associa-se ao psicológico e as experiencias únicas vão obrigá-lo a voltar. Divirta-se.


Carla Horta

Título: Alojamentos Radicais

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Imagem por: acaben

Comentários - Alojamentos Radicais

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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