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Visite um sítio mágico: a Peninha de Sintra

Categoria: Viagens
Comentários: 2
Visite um sítio mágico: a Peninha de Sintra

Sintra é, por si só, sinónimo de paisagens deslumbrantes, de arvoredos densos e misteriosos, de uma serra imponente, visível a muitos quilómetros de distância, de praias selvagens escondidas em pequenos recantos e de monumentos inigualáveis a nível mundial.

A Peninha de Sintra é um misto de toda esta descrição ao que acresce ainda uma lenda absolutamente enternecedora e uma ermida contemporânea da fundação de Portugal.

O visitante que, acercando-se de Sintra, deseje visitar o local, deverá tomar a estrada para o Cabo da Roca e, nas imediações do desvio, cortar para cima no local onde vir a indicação «Convento dos Capuchos». Aí, prosseguirá numa estradinha de dois sentidos (bastante estreita, todavia) e, após cerca de cinco quilómetros de marcha por entre a profusão do arvoredo sintrense, encontrará uma singela (e quase invisível) placa de madeira que indica a Peninha para o lado direito. É possível levar o carro até determinada altura, mas o restante percurso é obrigatoriamente pedonal. E vale a pena! O contacto com a terra, com os cheiros, os zumbidos e o estonteante silêncio da serra, cortado ao longe pelo movimento citadino de Cascais e pelo rumorejar das praias encaminham o visitante para um miradouro que lhe oferece – quem diria? – um espectáculo absolutamente assombroso: no alto de uma penedia ergue-se um palacete de estilo revivalista, do início do século XX que é visitável apenas no exterior. Podem subir-se umas escadas de pedra algo íngremes e, de lá do alto, assistir ao espectáculo da Natureza em todo o seu esplendor. Uma boa parte do território português é abarcada, desde o Cabo Espichel até às Berlengas. Esta visão apenas é possível em dias claros de sol, pelo que deverá consultar a meteorologia antes de se meter ao caminho.

Num plano inferior, surge uma ermida que foi construída no século XVII em cima de uma outra já existente, mas em ruínas – a antiga ermida de São Saturnino (do século XII). Esta, mais recente, foi erigida por Frei Pedro da Conceição em honra de uma lenda local que relatava a aparição de Nossa Senhora a uma pastorinha surda-muda, do que resultou a sua cura.

Existem ainda vários percursos pedestres associados ao local, próprios para partir à aventura e exploração de um local único em Portugal e simplesmente arrebatador.

Finalmente, e após a descida, o visitante pode optar por lanchar numa das muitas mesinhas do Parque de Merendas que se encontra imediatamente após se ter retomado a estrada em direcção a Sintra.

Desfrute-se, pois, de um dia bem passado num dos mais belos e pitorescos cenários portugueses.


Isabel Rodrigues

Título: Visite um sítio mágico: a Peninha de Sintra

Autor: Isabel Rodrigues (todos os textos)

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • SophiaSophia

    20-04-2014 às 17:48:18

    A Rua Direita sugere que visite e conheça os principais pontos de Sintra. Valerá a pena!

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoMarcio

    25-08-2009 às 10:51:47

    Boa dica! Sintra é muito bonito e vale a pena visitar.
    Para mim é um dos locais mais belos de portugal.

    ¬ Responder

Comentários - Visite um sítio mágico: a Peninha de Sintra

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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