A canalização faz parte integrante e fundamental de qualquer construção. Os canos constituem, por assim dizer, os “intestinos” das casas. O processo “digestivo” é que nem sempre se revela pacífico.

Inúmeras vezes é preciso chamar um canalizador para reparar vazamentos, rupturas, e outros problemas, que amiúde nem ele sabe ao certo quais são.

Noutras ocasiões, exalta-se a sua capacidade de diagnóstico, pois, não possuindo meios de análise como os médicos, do género dos raios X, consegue praticamente adivinhar a maleita em questão.

Seja qual for o caso, normalmente leva “couro e cabelo” pelo serviço prestado.

Cabelo de quem o tem, claro, porque os carecas não se esquivam de pagar a factura… e nem sequer podem ficar com o cabelo em pé! A durabilidade de uma canalização dependerá, naturalmente, da qualidade dos materiais que se usam e da maneira como se faz o trabalho.

É capaz de ser sensato optar por um pequeno investimento em algo de categoria superior, para evitar andar a partir a casa toda de três em três anos. Em diversas circunstâncias o barato pode resultar ainda mais caro. Neste caso, não era «sair o tiro pela culatra», mas sim “sair a água pelo cano”, em direcção, muito provavelmente, ao tecto do vizinho de baixo.

A canalização tem uma dúplice função: traz água limpa e leva todo o tipo de dejectos, a bem da verdade tudo o que se queira mandar pelo cano abaixo. Estes tubos são, frequentemente, albergue de animaizinhos, que angariam pouca simpatia e sofrem autêntica perseguição nos lares onde aparecem.

É o exemplo das baratas e de alguns roedores de cauda comprida. Mas, não é a eles que se costuma chamar ratos de esgoto, pois não?!...