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A Pirâmide Feudal

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
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A Pirâmide Feudal

A partir do século XII começou a reconstruir-se a pirâmide feudal: senhor, no pináculo, e vassalo, na base.

A pessoa para se tornar vassalo do senhor, participava numa cerimónia, a homenagem, onde o vassalo colocava as mãos entre as mãos do senhor, e dizia o seu desejo em servir o senhor e ser vassalo deste. Depois seguia-se o juramento de fidelidade, onde o vassalo jurava fidelidade ao seu senhor. No final do juramento, o senhor e o vassalo trocavam um beijo. O senhor entregava um objeto simbólico do feudo, a investidura.

Quando se tornavam senhor e vassalo, ambos tinham obrigações recíprocas, um com o outro: a fidelidade, que consistia em não praticar o mal, nem o vassalo contra o senhor, nem ao contrário, e praticar o bem de forma ativa. O vassalo só podia levantar-se contra o seu senhor se este fizesse alguma coisa contra ele; o senhor devia assegurar o sustento do vassalo através do feudo que lhe entregou. Contudo, nalguns casos, o feudo não era uma terra para cultivo, mas um cavalo, por exemplo. O senhor também deveria proteger o seu vassalo. Este, por sua vez, devia submissão e respeito convicto ao seu senhor, prestar auxílio e conselho, caso lhe seja pedido. O vassalo deve amparar o senhor em caso de guerra ou invasões, fazer vigílias e proteger o castelo.

Em caso de dificuldades, o vassalo podia multiplicar as suas funções vassálicas para receberem várias funções. Porém, em caso de guerra havia um senhor principal a quem o vassalo devia proteção.

Quando o feudo passava para os filhos, este fragmentava-se. Então houve a necessidade de colocar o feudo nas mãos do primeiro filho varão. Se este fosse menor de 14 anos, o feudo teria que ser mantido por outra pessoas até este atingir a maioridade. No caso de haver só raparigas, o feudo passava para a filha mis velha, mas esta teria que casar com alguém que assegurasse o feudo. Também era possível vender e comprar feudos se o senhor aceitasse o novo vassalo. Em caso de compra, venda ou herança, o senhor cobrava uma taxa.

Para concluir, havia dois tipos de senhorio: fundiário, baseado na relação do camponês com a terra, e e banal, resultado da autoridade que os senhores receberam.


Daniela Vicente

Título: A Pirâmide Feudal

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

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Comentários - A Pirâmide Feudal

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Um sinal de compromisso

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Jóias Relógios
Um sinal de compromisso\"Rua
Exibir uma aliança de compromisso é, frequentemente, motivo de orgulho e, quando se olha para ela, vai-se rodando-a no dedo e fica-se com aquela expressão ridícula na cara.

Uma questão se coloca: qual a razão de estas alianças de compromisso serem tão fininhas: será porque os seus principais clientes, os jovens, são sujeitos de poucas posses (tendendo as mesadas a emagrecer ainda mais com a crise generalizada) ou porque esse compromisso, não obstante a paixão arrebatadora, é frágil e inseguro?

Sim, porque aqui há que fazer cálculos matemáticos: x compromissos vezes y alianças…com um orçamento limitado sobre um fundo sentimental infinito…

Depois, importa perpassar os tipos destas alianças. Há as provisórias, que duram em média quinze dias; há as voadoras, que atravessam os ares à velocidade da luz quando a coisa dá para o torto; há as que insistem em cair do dedo, sobretudo em momentos em que ter um compromisso se revela extremamente inoportuno; e depois há as residentes, que uma vez entradas não tornam a sair.

Os pombos-correios usam anilhas onde figuram códigos que os identificam. Talvez não fosse completamente descabido fazer umas inscrições deste género em algumas alianças de compromisso por aí…

Só para ajudar os mais esquecidos a recordarem a que “pombal” pertencem.

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Comentários

  • Luene ZarcoLuene

    22-09-2014 às 05:46:10

    Um sinal de amor e lealdade perpétua! Adoro ver os vários modelos de aliança! Vale a pena escolher uma bem bonita!

    ¬ Responder

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