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O Carro de Feno, Hieronymus Bosch

Categoria: Arte
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O Carro de Feno, Hieronymus Bosch

A obra O Carro de Feno do Convento do Escorial é um tríptico que fechado mostra o «Vagabundo», possivelmente, um auto-retrato de Bosch idêntico ao de Arras. Aberto, este tríptico apresenta um painel central e dois volantes: um direito e um esquerdo.

No volante esquerdo, Bosch representou a queda de anjos de um céu dourado, onde está Cristo entronizado. Quando caiem, estes transformam-se em insectos. Em baixo, vemos a Criação de Eva, o Pecado Original e a Expulsão do Paraíso, ou seja, o princípio da decadência humana.

No primeiro plano do painel central, deparamo-nos com cenas do quotidiano: um homem e uma criança a observar a cena que rodeia o carro de feno, uma jovem que dá a mão a ler à cigana, uma mulher lava o filho numa bacia, um curandeiro trata uma cliente (atente o porta-moedas do seu cinto cheio de feno), uma freira que tenta contactar com um homem que passa, as freiras que enchem um grande saco de feno e um monge gordo e bêbado. No centro da composição, um carro de feno é conduzido por um Imperador e um Papa, provavelmente, Alexandre VI. O facto de príncipes e prelados não participarem na luta, leva-nos a crer que já possuem o feno – a Soberba. A multidão de classe inferior tenta retirar bocados de feno e luta para atingir esse objectivo – a Avareza. Esta cena é observada por um Cristo conformado. Em cima do carro de feno está um par amoroso tocando música, símbolo da Luxúria, um anjo a rezar à esquerda, um demónio a desviar a atenção do anjo à direita e um casal a beijar-se nas matas. À frente do carro de feno, demónios conduzem este para o Inferno.

No volante direito, está representado o Inferno. Em primeiro plano, um diabo caçador tem um homem esfolado preso de cabeça para baixo e os seus cães correm para apanhar os dois fugitivos. Um outro homem está deitado no chão, tendo um rato a roer os órgãos genitais. Na ponte que leva a torre, os diabos torturam um homem que monta uma vaca. Mais acima na composição, um ser diabólico sobe uma escada da torre em construção para levar a argamassa aos diabólicos pedreiros. Ao fundo, chamas possuem um edifício em ruínas.

Daniela Vicente

Título: O Carro de Feno, Hieronymus Bosch

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

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Martelos e marrettas

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Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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