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Utilize a lixa correcta

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Ferramentas
Visitas: 2
Comentários: 1
Utilize a lixa correcta

Muitas são as vezes em que quando nos é explicado a recuperação ou a construção de determinada coisa, a conversa é rematada com a célebre frase – “… e depois lixas e envernizas.”

“Percebido”, pensamos nós sem nos apercebermos do que na realidade nos foi dito.
O ato de lixar tem muito que se lhe diga, e muitas são as vezes em que só nos apercebemos disso quando chega a precisa altura de lixar.
Tudo vai depender do que quer lixar. Aí vai poder comprar e utilizar a lixa específica de forma a produzir um trabalho bem feito.

Antes de mais, o que é na realidade uma lixa? A lixa é na realidade um papel com uma superfície abrasiva que serve para planar um material. A lixa vai servir como acabamento, pois tem a capacidade de polir e retirar excessos do material que está a trabalhar.

Quando chega a altura de lixar, há que ter em conta os materiais com que se está a trabalhar. Metais, madeiras e até mesmo gesso.
Existem quatro principais tipos de lixas. As lixas de água, as lixas para ferro, as de madeira e as de massa.

A lixa de água adotou este nome exatamente porque é utilizada molhada. Pode ser em água ou em petróleo, dependendo do material em que vai ser utilizado. Os materiais para usar uma lixa de água são os gessos ou por exemplo a resina.

Se quer lixar uma zona de metal, utilize a lixa para ferro. Os materiais são os mais variados, como o aço, o ferro, o inox, entre muitas, muitas outras.

Para a madeira, a lixa para madeira, naturalmente. Pinho, carvalho, mogno, cerejeira estão entre as madeiras, mas como sabe, a variedade não passa só por aqui, mesmo sendo estas as mais conhecidas.

Para trabalhos feitos em massa corrida, argamassa ou rebocos, as lixas devem ser massa. Ideias para utilizar em paredes depois de rebocadas por exemplo.
As lixas têm, como deve imaginar uma graduação que pode ir de 60 a 600 grãos ou granas.

Para que um acabamento seja perfeito, deve começar por uma lixa mais grossa (com maior graduação de grana) e finalizar o trabalho com uma lixa mais fina.

A má aplicação e lixamento pode traduzir-se num mau resultado, pelo que se aconselha que verifique muito bem o tipo de lixa que usa e compra. Cada uma tem uma tem a sua devida especialidade.



Carla Horta

Título: Utilize a lixa correcta

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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802 

Imagem por: Clive Grace

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    02-05-2014 às 21:51:40

    Isso é bem verdade! A lixa deve ser usada corretamente para que não cause problemas na aparência, a Rua Direita adorou o texto!

    ¬ Responder

Comentários - Utilize a lixa correcta

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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