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Espinafre e Agrião

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Alimentação
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Espinafre e Agrião

Falemos de vegetais. Como todos sabemos os vegetais são largamente aconselhados para a nossa dieta quotidiana, não como uma opção mas como parte integrante da mesma uma vez que nos fornecem nutrientes de grande importância para o bom funcionamento do nosso organismo. De salientar, é o facto de nos vegetais encontrarmos os princípios ativos que estão em grande parte dos medicamentos a que recorremos quando a nossa alimentação não nos fornece as quantidades necessárias. Assim, se o nosso organismo tem défice de cálcio dizemos que tomamos cálcio, e fazemo-lo de facto, mas o laboratório que criou o medicamento teve de extraí-lo de alguma forma dos produtos existentes na natureza que o contêm.

Apesar disto, os vegetais, tal como todos os nutrientes necessitam ser utilizados com consciência de forma a maximizar os benefícios que deles deveremos obter. Assim, falaremos de dois vegetais, o espinafre e o agrião e veremos os benefícios da sua utilização.

Comecemos então pelo espinafre acerca do qual existe há largos anos o mito de que dá força a um pequeno e franzino Popei para ele puder vencer o monstruoso Brutus… pois bem, este mito deve-se a um outro mito, que se calcula dever-se a um erro de cálculo ocorrido em 1870 que levou a atribuir ao espinafre uma riqueza imensa em ferro. Este vegetal tem algum ferro, é certo, mas em 1937 veio a constatar-se não ser uma quantidade tão grande assim, mas apenas 2,4% do seu peso, para além de não ser muito, o ácido oxálico liga-se a ele transformando-o em oxalato ferroso incapaz de ser absorvido pelo organismo humano. O mesmo ácido oxálico impede a absorção de cálcio pelo organismo pelo que o espinafre deve ser ingerido com algum tempo de intervalo relativamente aos alimentos ricos em cálcio como o leite por exemplo.

Por outro lado o espinafre é uma boa ajuda contra o colesterol e possui qualidades antioxidantes.

Já o agrião apresenta-se, segundo estudos feitos por cientistas na área alimentar, como uma excelente alternativa quando pensamos na absorção de ferro, Este vegetal possui 3,1% do seu peso em ferro e uma quantidade considerável de vitamina C que ajuda a absorção do ferro. O agrião é quimiopreventivo ajudando assim na prevenção do cancro, e tem uma intervenção muito positiva com as doenças do sangue uma vez que diminui cerca de 17% da oxidação dos glóbulos brancos. É excelente para os sistemas imunitário e circulatório, é anti-anémico e alivia a dor de dentes. Para além disto ajuda o crescimento do cabelo, é depurativo e diurético.

Por tudo isto nada como comer vegetais!!!


Ana Sebastião

Título: Espinafre e Agrião

Autor: Ana Sebastião (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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