Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Vestuário > Bilhete de Identidade da Moda

Bilhete de Identidade da Moda

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Vestuário
Visitas: 2
Comentários: 1
Bilhete de Identidade da Moda

Falar de moda é como falar de tudo o que nos molda e nas formas nas quais nos enquadramos.

À semelhança do oleiro que dá corpo ao barro, até obter a sua obra de arte final, também a moda nos talha, enquanto indivíduos e, numa escala mais alargada, enquanto sociedade, fazendo parte da identidade cultural de cada povo e de cada época.

Desde o vestuário, ao mobiliário, à nossa habitação, ao espaço do nosso trabalho ou de eleição para o nosso lazer, passando pelas formas de comportamento, usualmente equiparadas aos costumes, música ou outras> expressões artísticas, a moda está sempre presente. E se por um lado, nos espelhamos em todas essas manifestações, também são elas que influenciam o nosso modo de estar na vida e com os outros.

Mas o que é afinal a moda? Mais do que uma tendência, assumida como uma atitude ou forma predominante sobre as suas pares, a moda é todo o conjunto de ações harmonizantes, partilhadas por um grupo de pessoas.

A vivência comum proporcionada pela adesão à moda, faz dela uma engrenagem unificadora da sociedade, espelhando a sua cultura, num determinado espaço de tempo. Ela é por si só, mutante, dando origem à transformação, sentida por todos, como a identidade da nossa evolução.

Paralelemente, à unificação gerada pela moda, onde à primeira vista todos somos iguais, desde que enquadrados dentro de determinados moldes por ela ditados, há, no interior do seu próprio conceito, um cariz antagónico.

Face ao desejo de pertença, a raça humana une-se aderindo à Moda. Por outro lado, e respeitando o direito à individualidade é à diferença (essência da identidade de cada um), a Moda cria afluentes que estratificam.

Se verificarmos, na nossa história co-existem numa deteminada época, modas para cada classe social e para cada país ou região desse mesmo país. É o delimitar de um território específico, dentro da comunidade globalizante à qual todos necessitamos de nos sentir membros, em nome da nossa segurança pessoal.

O bilhete de identidade da Moda é como as duas faces de uma mesma moeda. A engrenagem que une a comunidade, gerando a necessidade de distinção em nome da nossa individualidade que, por seu lado se, transforma em moda, graças à necessidade de pertença inerente ao animal social – Mulher/Homem. E deste movimento se constitui a complexa evolução a Humanidade.



Carla Santos

Título: Bilhete de Identidade da Moda

Autor: Carla Santos (todos os textos)

Visitas: 2

614 

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários     ( 1 )    recentes

  • Rafaela CoronelRafaela

    21-08-2014 às 13:23:19

    Realmente, concordo com você! O jeito como nos vestimos revela quem somos, um pouco sobre nós. Acredito que podemos vestir com decência, com graça é só sabermos ser nós mesmas!

    ¬ Responder

Comentários - Bilhete de Identidade da Moda

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Pulp Fiction: 20 anos depois

Ler próximo texto...

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

Pesquisar mais textos:

Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios