Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Utilidades Domésticas > Mercados impelem à inovação

Mercados impelem à inovação

Comentários: 1
Mercados impelem à inovação

Porque motivo o frigorífico não pode ser cor de laranja, uma máquina de lavar rosa bébé, de secar roupa amarela e uma de lavar a louça azul e branca? Porque motivo não se concilia o funcional com o lúdico e se distribui flores ou formas geométricas coloridas para aplicar nos electrodomésticos? Ou, para ilustrar as épocas festivas, coelhinhos para colar na Páscoa, azevinho ou uns duendes no Natal e um arco-íris, elaborado com as cores do nosso gosto e acompanhado por uns tesouros, nos aniversários?

Porque não se aplicam materiais laváveis nalguns electrodomésticos, que possam fazer as delícias das crianças da casa, dando asas à sua criatividade artística de desenho com os seus lápis coloridos, enquanto a mãe prepara o jantar e o pai a sobremesa? Promove-se o encontro, a conversa, a brincadeira e a risada, altera-se as roupagens dos electrodomésticos ao ritmo da vontade dos pais e dos pequenotes e marca-se a diferença.

E porque não pensar na protecção das crianças (fruto da maiorias dos lares) e construir equipamentos domésticos com formas mais arredondadas, revestidas com materiais amortecedores em zonas de potencial perigo, para atenuar danos em caso de choque ou de queda, tão vulgares em qualquer criança?

Ora aí estão algumas respostas que podem marcar a diferença no mercado cada vez mais competitivo das utilidades domésticas. Se estas foram criadas para, ao longo dos tempos, facilitar cada vez mais o desempenho das tarefas, podem no século XXI constituir também uma parte do nosso meio de evasão, quer pela sua aparência e forma de encaixe decorativo no todo que constitui o lar, quer por uma faceta lúdica que possa adaptar-se a qualquer gosto ou ambiente.

Inovar para diferenciar é a chave para solucionar a estagnação que se vive actualmente. Os mercados das utilidades domésticas, que há 50 anos eram consideradas um bem de luxo, há 30 de segunda necessidade e hoje um produto que encaixa o top das prioridades de qualquer adulto, exigem uma mudança.

Há que aproveitar a evolução técnica, social e económica e construir um posicionamento distintivo, que marque a diferença face à concorrência e atraia a atenção e o desejo do consumidor, oferecendo-lhe mais-valias ajustáveis à sua realidade. Personalizar, apresentar utilidades múltiplas (ou acessórios capazes de o assegurar), acompanhar o Cliente ao longo da vida e do ciclo do produto são três pólos que fazem a diferença.



Carla Santos

Título: Mercados impelem à inovação

Autor: Carla Santos (todos os textos)

Visitas: 0

622 

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    07-06-2014 às 21:03:45

    O mercado é volátil. O que hoje faz sucesso, amanhã já não o faz. Por isso, as empresas investem cada vez mais em inovação - eis aí o perigo também do consumismo!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Mercados impelem à inovação

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Ler próximo texto...

Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

Pesquisar mais textos:

Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios