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Fotografia - um registo do passado

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Fotografia
Comentários: 3
Fotografia - um registo do passado

Uma fotografia está mais perto do tempo ou do espaço? “Do espaço” é a resposta da maioria. E se é verdade que a fotografia é o registo (graphé=grafia=escrita) do visível (photós=foto=luz), também é certo que essa imagem corpórea existiu antes, durante e depois do clique, enquanto que o segundo temporal registado não se repete, nem em parecenças ou similitudes.

Mais do que a matéria, é o tempo que fica registado, numa espécie de cronografia fotovoltaica. Aquela respiração e aquele bater do coração no momento do disparo da máquina fotográfica. É esse pedaço de vida (do que está aquém e além da objetiva) que fica pendurado na moldura “para mais tarde recordar”.

É em função do tempo que passou e daquele que virá, que a fotografia prolonga emoções e distende momentos, alargando a amplitude de observação de paisagens vivas, que de outra forma passariam ao lado da nossa atenção, sem terem a oportunidade de tocar as vivências dos observadores.

À semelhança da escrita, que permite a viagem do pensamento para outros locais, culturas e intelectos, a fotografia é o veículo de locomoção do que os olhos veem e do que a alma sente. Transporta imagens e respetivas sensações (genuínas ou provocadas) ao longo de séculos, retratanto a história das gerações humanas e das transformações mundanas, e revela aos olhos que estão para vir/ver, as várias faces da Humanidade e do Universo.

A amplitude da gravação depende do tipo de câmara fotográfica utilizada e do ambiente em que se insere. Uma imagem fixada no ar ou dentro de água, imóvel ou com a intervenção de movimento ou de velocidade, física ou infra-material (como o raio-x), com luz natural, articial ou infravermelho, com captação de cor ou à base de pretos/brancos/cinzas são alguns dos exemplos das variações possíveis a registar.

Com a evolução da tecnologia, pode dizer-se que o mundo nos cabe na palma da mão, já que o telemóvel de hoje, por exemplo, nos permite gravar os instantes que entendemos serem dignos de registo num pedaço de eternidade póstuma, seja como uma fotografia independente ou (em articulação com as suas pares sucedâneas) com movimento.

De notar que Aristóteles foi o primeiro a delinear o princípio da câmara escura, no séc. IV a.C. e, após várias descobertas, a primeira fotografia surge, com recurso ao magnésio, em 1858, pela mão do físico Nadar.


Carla Santos

Título: Fotografia - um registo do passado

Autor: Carla Santos (todos os textos)

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Imagem por: Shkumbin

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Comentários     ( 3 )    recentes

  • SophiaSophia

    04-05-2014 às 18:10:17

    Realmente, a fotografia registra um pedaço, um pequeno momento de nosso passado. Tão bom é reviver esses momentos. Que belo texto, a Rua Direita agradece!

    ¬ Responder
  • Carla SantosCarla Santos

    28-01-2011 às 12:29:17

    Cara leitora, sim é bem possível. Tal como a escultura de formas pode ser feita sobre diversos materiais (madeira, mármore, granito, etc), também a fixação da luz/sombras/formas (que está na base da fotografia) pode ser feita sobre vários compostos (que determinam a qualidade da imagem e sua durabilidade temporal, bem como os custos afectos à reprodução da mesma), dos quais destaquei o magnésio - utilizado com sucesso em 1858 -, mas já antes disso se conheciam fotografias, nomeadamente com base no lítio. Para mais informações pode consultar a Lexicoteca Portuguesa do Círculo de Leitores, onde encontrará uma cronologia histórica da fotografia. Lamento o atraso na resposta mas só agora vi o seu comentário. Grata pelo seu interesse, espero tê-la esclarecido de modo inequívoco. Votos de sucesso, Carla Santos

    ¬ Responder
  • Robelyo Alvesaurora santos

    05-07-2010 às 13:23:01

    Carla, será possivel uma foto de portimão de 1830/40?agradeço a resposta , a foto está publicada nos -costumes e tradições de portimão. agradeçoa sua ajuda. obrigada , aurora sntos

    ¬ Responder

Comentários - Fotografia - um registo do passado

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Tema: Decoração
Dicas para decorar salas pequenas.\"Rua
A realidade das grandes cidades é que a maioria das pessoas mora em espaços pequenos. É fato também que todos desejam ter um ambiente acolhedor e aconchegante para receber amigos. Em contrapartida, na medida em que os espaços encolhem, a quantidade de aparelhos eletrônicos que utilizamos aumenta cada vez mais. Há ainda quem use a sala como home-office.

Nesta busca de inspiração para organizar e incrementar sua sala, encontramos uma série de sites especializados e blogs com muitas, muitas ideias. O conceito de D.I.Y. (do it yourself) que significa "faça você mesmo” nunca esteve tão na moda. É uma alternativa para reduzir gastos com mão de obra e nada melhor do que criar um espaço com um toque todo seu. Inspirações e ideias não faltam. Hoje, de certa forma todos nos sentimos meio decoradores.

Mas planejar a decoração de uma sala pequena exige alguns cuidados para que o ambiente não fique entulhado de móveis, disfuncional ou até mesmo desagradável.

Confira algumas dicas para decorar sua sala com estilo e valorizando seu espaço:
Os espelhos, além da autocontemplação, causam efeitos interessantes. Aplicados, por exemplo, em uma parede inteira pode duplicar a amplitude do ambiente. Pode ser usado também em móveis, tetos, em diversos formatos e valorizar a luminosidade da decoração.

As cores tem poder de causar sensações. Em ambientes com pouco espaço, elas podem colaborar para que a sensação de amplitude possa tanto aumentar quanto diminuir. Para pintar as paredes de sua sala aposte em cores claras. O teto com uma cor mais clara que a das paredes, por exemplo, pode simular uma elevação do teto, já em uma cor mais escura, promoverá uma sensação de rebaixamento do teto.

A escolha e posição dos móveis são um aspecto muito importante. Opte por poucos móveis, nunca de tamanhos exagerados e posicione-os de forma que valorize o espaço. Móveis que misturam poucos materiais, baixos e com linhas retas proporcionam leveza ao ambiente.

Uma solução muito interessante para espaços pequenos é a utilização de prateleiras. Caixas para produtos horto frutícolas reformadas podem se tornar lindas prateleiras. Mas cuidado com a profundidade, para não atrapalhar na disposição de outros móveis e objetos.

Móveis multifuncionais ou móveis inteligentes são excelentes alternativas para uma sala pequena. Um bom exemplo são pufes, que podem ser usados como mesas de centro ou ficarem alojados debaixo de aparadores e quando recebemos visitas podem se transformar em assentos extras. Mesas dobráveis também são uma ótima opção.

Escolher o mesmo piso ou revestimento pode dar a impressão de área maior, de continuidade. Mudanças drásticas de um ambiente para outro pode causar a sensação de divisão e consequentemente fazer parecer menor.

Algumas outras dicas: um sofá retrátil ou reclinável garante muito mais conforto e ocupa o espaço de um sofá simples. Suporte ou painéis móveis para TV possibilitam que ela seja movida na direção desejável. Caso o ambiente tenha escadas, escolher um modelo de escadas vazadas evita divisões e pode se tornar uma peça de destaque na sala. E para as cortinas, escolha tecidos leves, lisas e sem estampas.

De qualquer forma, ouse, não tenha medo de arriscar, crie, não copie, só assim será seu!

Luciana Santos.

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Comentários

  • Carlos Rubens Neto 16-06-2016 às 16:20:24

    Excelente matéria! Parabéns Luciana ;)

    ¬ Responder

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