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Exija os seus direitos ao seu chefe

Categoria: Empresariais
Comentários: 7
Exija os seus direitos ao seu chefe

Direitos e deveres são o que mais certo termos, enquanto cidadãos, seres humanos, pais e filhos e trabalhadores. Se assim não é, pelo menos pense e lute que é assim que deve ser.

Todos, sem qualquer excepção temos direitos e naturalmente deveres. Se muitas vezes nos exigem deveres, por outro lado, muitas são as vezes em que se esquecem dos nossos direitos.

Enquanto trabalhadores cumprimos permanentemente os nossos deveres. Trabalhamos mais horas a um ritmo alucinante e muitas vezes sobre um stress e pressão extraordinários.

Mas como exigir os seus direitos, se sente e julga que eles estão a ser completamente esquecidos no seu trabalho?

Se julga que esta luta pode ser desigual ou complicada, relaxe, pois pode não ser bem assim.

Antes de mais, conheça os seus direitos enquanto trabalhador. Estamos legislados e não fazemos parte de um pai do terceiro mundo, pelo que os seus direitos estão assegurados pela lei.

Estude alguns aspectos do Código de Trabalho. Se conhecer da lei é um passo importante na nossa vida enquanto cidadãos e trabalhadores. Aqui, acaba por perceber também os direitos do seu patrão, pelo que pode sempre “jogar” com várias coisas.

Problemas com horários de trabalho em excesso e muitas vezes não remunerados e pagamentos de ordenados ou de subsídios, são na maior parte das vezes os maiores problemas com as entidades patronais, mas os ditos direitos, não passam só por aqui. A autoridade excessiva pela parte do seu chefe, também poderá ser um problema.

Depois do estudo ao Código de trabalho, crie uma estratégia.

Conhece com toda a certeza o feitio do seu chefe, pelo que melhor do que ninguém saberá como lidar com ele. Ele também conhece o seu e não vai com toda a certeza esquecer-se disso.

Fale com ele, usando factos. Se os problemas são horas extraordinárias não remuneradas, peça para falar com ele. Diga-lhe que é uma situação que tem feito até agora e que se for provisória ou rara, não se importa de o fazer, mas se for frequente, gostaria de chegar a um acordo.

Tente sempre falar e resolver a situação, tentando até ao máximo negociar. Mostre que a sua intenção é sempre ajudar e colaborar e nunca de mostrar hostilidades e zangas. Não seja, por momento algum conflituoso. Se conseguir negociar, o ambiente de trabalho será o melhor.

Se por outro lado não conseguir negociar e as zangas e maus humores forem constantes, nunca se esqueça que poderá utilizar meios legais do estado para fazer valer os seus direitos. E não se esqueça, os sindicatos também existem.


Carla Horta

Título: Exija os seus direitos ao seu chefe

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Comentários     ( 7 )    recentes

  • HELEN

    08-08-2012 às 01:25:31

    COMO POSSO RESOLVER ESSA SITUAÇÃO COM O MEU CHEFE
    NA EMPRESA TEMOS BANCO DE HORAS ENTÃO USO AS HORAS PRA IR AO MEDICO E RESOLVER ASSUNTOS PESSOAIS , MINHA CHEFE QUE QUE EU APRESENTE COMPROVANTE DE COMO USO MINHAS HORAS . SERA QUE ELA ESTA QUERENDO SER PROCESSADA O QUE FAÇO

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoAnacleto

    30-07-2012 às 10:52:13

    Já por mais do que uma vez tive de falar com o meu chefe sobre alguns assuntos chatos de tratar. As horas extraordinárias são o assunto que normalmente me obriga a falar com ele. A autora tem razão quando diz que nos devemos manter firmes e que apesar da reação dele temos de manter respeito e um tom de voz firme mas correto.
    Já tive vontade de me exaltar, mas até `altura ganhei sempre exatamente por causa do meu controlo.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoPedro

    26-07-2012 às 11:40:01

    Já ouvi falar neste filme, mas nunca o vi. Julgo até que tenha ganho prémios e nunca me passou pela cabeça filmes do Spielberg com este enredo. Só mostra que o realizador tem versatilidade e perante as criticas que já li, sinto-me obrigado a ver o filme. Pelos vistos, irrepreensível.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoCustódio

    26-07-2012 às 11:39:46

    O meu patrão não merece qualquer minuto a mais do meu trabalho do que aquele que é contratado e pago. Sempre nos fez coisas inacreditáveis e todos os funcionários lá da fabrica estão inscritos no sindicato a quem recorremos vezes sem conta. Temos de fazer valer dos nossos direitos permanentemente.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoCristina

    26-07-2012 às 11:39:26

    Quando tive a minha filha, o meu patrão ofereceu-me mais 15 dias pagos do que o previsto na lei. Para além disso nesse ano gozei as férias todas a que tinha direito. Fez isto com todas nós e até mesmo aos pais lá da fábrica, fez o mesmo durante 15 dias. Era a sua prenda para quem recebia um novo bebé em casa. Até aos dias de hoje ele pode contar comigo por causa destes pequenos mimos que sempre nos fizeram trabalhar bem.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoViriato

    23-07-2012 às 12:37:03

    Acredito que muitos de nós se vejam numa situação complicada e que se esqueçam de alguns dos seus direitos em prol de um ordenado ao final do mês, mas há que ver que muitos patrões são verdadeiros exploradores e por eles, os empregados trabalhavam de graça. É preciso não desistir dos direitos que tanto custou a outros a ganhar.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatização

    23-07-2012 às 12:36:39

    Mas com a falta de emprego que anda por ai não será arriscado valer dos direitos que temos e coloca-los em prática? Quem tem trabalho hoje em dia tem de se aguentar a muitas coisas em prol de não entrar para os números devastadores do desemprego. Conheço os meus direitos e as minhas obrigações, mas a sociedade e a crise obrigam-me muitas vezes a engolir sapos.

    ¬ Responder

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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