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Início > Textos > Categoria > Arte > Akhenaton E Nefertiti

Akhenaton E Nefertiti

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Arte
Akhenaton E Nefertiti

Durante o reinado, Akhenaton governou o novo regime com Nefertiti, estando esta quase sempre presente. Tal como a sua sogra, a rainha Tié, Nerfetiti teve um papel ativo na vida pública.

Era quase tão importante como Akhenaton, sendo representada em relevos a punir o inimigo, como um faraó. Nefertiti era também a única rainha descrita por Akhenaton com grande intimidade através de versos de amor. Como o seu marido, também Nefertiti é representado com ancas e nádegas salientes simbolizando a sua capacidade reprodutiva. No entanto, Nefertiti não era a única que recebia o amor do faraó, mas também as suas seis filhas. No relevo Akhenaton e a sua família vemos as princesas retratadas numa envolvente cheia de amor.

Akhenaton e Nefertiti estão sentados de frente um para o outro, e brincam com as filhas, que trepam pelos braços dos pais. A família real está a receber a vida do disco solar através dos seus raios solares com mãos nas extremidades segurando o símbolo da vida, ankh. Nunca antes tinha sido visto uma família real representada aparentando tanta humanidade e verdade.

Após doze anos de reinado, Akhenaton e o seu regime começa a desmoronar-se após a morte de vários elementos da família real (Nefertiti, rainha Tié e uma das suas filhas). Contudo, isso não impediu que o faraó aumentasse as perseguições religiosas, tornando-se o primeiro opressor religioso da história. Criou um clima de intimidação patente, pois o que acreditara, durante toda a sua vida, levou-o ao fanatismo. O nome do Amon-Rá e outros deuses eram destruídos por todo lado pelos cinzéis dos homens enviados por Akhenaton. Chegou mesmo a retirar a parte do nome do seu pai que referia Amon. Focado no seu fanatismo religioso, ignorou os pedidos de ajuda dos seus aliados. Akhenaton fez de tudo para impor-se, mas o fim do seu império estava a chegar ao fim.

«Existe na arte amarniana um gosto pela ornamentação brilhante, podendo ver-se inúmeros objetos do quotidiano real com incrustações em vidro ou faiança, que reproduzem frutos ou animais multicolores. Sobressai a preferência por reproduções de cenas com imagens retiradas do mundo animal e vegetal (…)».


Daniela Vicente

Título: Akhenaton E Nefertiti

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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