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Maravilhas da natureza: o Cabo da Roca

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Viagens
Comentários: 1
Maravilhas da natureza: o Cabo da Roca

«Aqui (…) onde a terra se acaba e o mar começa…»: é assim que o eloquente e incomparável mestre da palavra portuguesa Luís de Camões vê o Cabo da Roca, por muitos conhecido como o ponto mais ocidental da Europa. Este local, mágico por natureza (e por causa da natureza), eleva-se a 140 metros de altitude, de onde é possível contemplar a força ímpar e esmagadora do Atlântico, que, coisa rara e singular, ruge, furioso, e, decidido, se atira contra os rochedos, causticando, uma e outra vez, desde tempos imemoriais, os rochedos e fragas.

Localizado no distrito de Lisboa, concelho de Sintra e freguesia de Colares, o Cabo da Roca é mundialmente conhecido e, como tal, atrai anualmente, milhares de turistas que, maravilhados com a beleza imponente do sítio, saem com a certeza de que hão de voltar um dia para apreciar, uma vez mais, o mar ruidoso e o vento impiedoso que, por vezes, quase impede o simples caminhar.

O local é composto por um farol, mandado edificar pelo Marquês de Pombal em 1758 e o seu varandim vermelho é um marco do Cabo da Roca que, todos os anos, dali sai e vai percorrer mundo em fotografias e filmes digitais; a vegetação é rasteira e maioritariamente composta por tojo, urze, trovisco, madressilva e abrunheira, espécies que conseguem resistir exemplarmente às fortíssimas cargas de humidade, vento e chuva que se fazem sentir, principalmente durante os meses invernosos. O cravo-romano é a única espécie endémica da região e, como tal, alvo de proteção e estudo por parte da comunidade científica. Saliente-se, ainda que, em tempos passados (até aos anos setenta), a terra foi arroteada mesmo até ao penhasco e utilizada para cultivar cereais, hortícolas e forragens para gado.

Situado numa zona de fáceis acessos, o Cabo da Roca é, por excelência, um dos melhores destinos de fim de semana, ultimamente sempre dedicados aos passeios em shoppings e afins. De facto, esquecer uma semana de intenso trabalho nos braços da natureza agreste e bravia do Cabo da Roca é a melhor opção que pode tomar. Siga pela A5 até Cascais, tome a estrada do Guincho e corte à esquerda para o Cabo da Roca. Tão simples quanto isto! E as surpresas não se ficam por aqui: pelo caminho (de cerca de 3 km) ainda encontrará a Azóia, uma lindíssima e irresistível aldeia-brinquedo cortada por uma sinuosa ruazinha que, por entre casas de traça tradicional saloia, nos conduz ao Cabo da Roca e, antes mesmo de lá chegar, poderá ainda dar um saltinho até à inóspita praia da Ursa, local poético e singular.

Saia de casa no fim de semana e dirija-se ao local onde é possível desfrutar de um pôr do sol simplesmente assombroso: o Cabo da Roca.


Isabel Rodrigues

Título: Maravilhas da natureza: o Cabo da Roca

Autor: Isabel Rodrigues (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    14-06-2014 às 21:12:48

    Muito bom! Já quero conhecer o Cabo da Roca.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Maravilhas da natureza: o Cabo da Roca

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Um sinal de compromisso

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Jóias Relógios
Um sinal de compromisso\"Rua
Exibir uma aliança de compromisso é, frequentemente, motivo de orgulho e, quando se olha para ela, vai-se rodando-a no dedo e fica-se com aquela expressão ridícula na cara.

Uma questão se coloca: qual a razão de estas alianças de compromisso serem tão fininhas: será porque os seus principais clientes, os jovens, são sujeitos de poucas posses (tendendo as mesadas a emagrecer ainda mais com a crise generalizada) ou porque esse compromisso, não obstante a paixão arrebatadora, é frágil e inseguro?

Sim, porque aqui há que fazer cálculos matemáticos: x compromissos vezes y alianças…com um orçamento limitado sobre um fundo sentimental infinito…

Depois, importa perpassar os tipos destas alianças. Há as provisórias, que duram em média quinze dias; há as voadoras, que atravessam os ares à velocidade da luz quando a coisa dá para o torto; há as que insistem em cair do dedo, sobretudo em momentos em que ter um compromisso se revela extremamente inoportuno; e depois há as residentes, que uma vez entradas não tornam a sair.

Os pombos-correios usam anilhas onde figuram códigos que os identificam. Talvez não fosse completamente descabido fazer umas inscrições deste género em algumas alianças de compromisso por aí…

Só para ajudar os mais esquecidos a recordarem a que “pombal” pertencem.

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Comentários

  • Luene ZarcoLuene

    22-09-2014 às 05:46:10

    Um sinal de amor e lealdade perpétua! Adoro ver os vários modelos de aliança! Vale a pena escolher uma bem bonita!

    ¬ Responder

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