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Chichén Itza - A Serpente Emplumada desce à terra

Categoria: Viagens
Visitas: 16
Comentários: 7
Chichén Itza - A Serpente Emplumada desce à terra

Chichén Itza é uma cidade arqueológica maia, localizada na península do Yucatán, no México. É a mais famosa de todas as cidades Maias, tendo sido o centro político e económico desta civilização. A cidade era composta por esplêndidos edifícios, numerosas casas senhoriais, jardins submersos, terraços e templos.

De todas as muitas construções interessantes a mais importante e impotente e aquela que mais se destaca, era sem dúvida a Pirâmide de Kukulcán, actualmente considerada uma das sete novas maravilhas do Mundo.

Esta pirâmide fazia culto ao Deus Kukulcán, a “Serpente Emplumada” e foi construída como uma espécie de calendário, demonstrando que os Maias possuíam elevados conhecimentos de matemática, astronomia e geometria. Este povo observou com detalhe o comportamento das estações, a trajectória do sol e das estrelas, e tê-los-iam registado na construção deste templo. A própria pirâmide seria uma estrutura através da qual os maias se orientavam no tempo.

Os Maias utilizavam um calendário solar, o Habb, com 18 meses de 20 dias cada um, mais um período de 5 dias, considerado desfavorável.
Assim, o calendário era composto por 365 dias. Tinham ainda um outro calendáriosagrado, o Tzolkin, com 13 meses de 20 dias cada um, composto assim por 260 dias. Estes dois calendários eram combinados num calendário circular que equivalia a um ciclo de 52 anos, o que significava que os números, os dias e os meses só se repetiam a cada 52 anos.

Alguns destes números estão representados na pirâmide. Por exemplo, ela possui 4 escadarias, cada uma delas com 91 degraus. Se estes números forem multiplicados, obtém-se o número 364. Se a ele for somado o patamar superior do templo, comum a todas as escadarias, surge o número de dias do Habb, 365. A pirâmide possui ainda 9 patamares, divididos ao meio pelas escadarias. Assim, se multiplicarmos estes números obtemos o resultado de 18, correspondente ao número de meses do Habb. A fachada da pirâmide tem 52 painéis, como indicativo do ciclo de 52 anos do calendário circular. No templo superior da pirâmide, existem 5 ameias em cada fachada, o que dá um total de 20, o número de dias de cada mês do Habb e do Tzolkin.

Mas a pirâmide é famosa devido ao fenómeno solar que nela ocorre nos equinócios da Primavera (21 de Março) e de Outono (21 de Setembro). Nestes dias, a uma determinada hora, à medida que o sol se movimenta, a sua sombra projectada nas laterais de uma das escadarias da pirâmide, formam o corpo de uma serpente, que se desloca até tocar na cabeça da serpente emplumada que se encontra na base da escadaria norte.

O número de visitantes por altura dos equinócios aumenta de 5 para 13 mil, tamanha é a curiosidade das pessoas em presenciar o fenómeno. No meio de toda a multidão que ali se reúne para assistir à descida da serpente emplumada dos céus à terra, é possível encontrar pessoas de todos os credos e culturas.



Catarina Bandeira

Título: Chichén Itza - A Serpente Emplumada desce à terra

Autor: Catarina Bandeira (todos os textos)

Visitas: 16

783 

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Comentários     ( 7 )    recentes

  • Rafaela CoronelRafaela

    29-09-2014 às 14:17:45

    Fantástico esse texto detalhar de maneira tão precisa esse chichén itza. Isso são mistérios que não sabemos desvendar dessa serpente.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoLuanda

    30-03-2013 às 12:26:14

    Visita fantástica e ver a serpente se formar foi incrível!!

    ¬ Responder
  • joao padilhajoao padilha

    22-09-2011 às 22:12:58

    Esplêndido. Estive lá na semana passada e a descida da serpente emplumada é hoje, 22.09.2011, no equinócio do outono no hemisfério norte. Se estive atento ao calendário teria adiado uma semana minha ida ao Méximo para visualizar pessoalmente o fenônome, que não é lenda e já foi documentado, fotografado e filmado inúmeras vezes.

    ¬ Responder
  • Luciana EboneDebora

    22-08-2011 às 17:54:41

    É maravilhoso!!! Meu namorado e eu fomos semana passada para conhecer Cancun e visitar Chichén Itza. Recomendo a visita, mas terá que passar um dia ineiro lá para que possa ver tudo.

    ¬ Responder
  • ITALO VENICIUS "JONES"ITALO VENICIUS "JONES"

    31-05-2011 às 21:18:40

    super interessante,é sério,eu me interesso muito por arqueologia, como por exemplo machu pichu, as pirâmides, entre outros, mas uma coisa que me fascina é a lenda da serpente emplumada,muito legal!!!valeu!

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoSophia

    13-11-2010 às 14:24:32

    Muito legal , tenho que fazer um trabalho sobre o Chichén Itza e estou gostando muito :D

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoSamuel

    16-06-2009 às 13:29:33

    Poxa muito legal tambem estou curioso para ver a decsida da serpente.

    ¬ Responder

Comentários - Chichén Itza - A Serpente Emplumada desce à terra

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A história da fotografia

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Tema: Fotografia
A história da fotografia\"Rua
A história e princípios básicos da fotografia e da câmara fotográfica remontam à Grécia Antiga, quando Aristóteles verificou que os raios de luz solar e com o uso de substâncias químicas, ao atravessarem um pequeno orifício, projetavam na parede de um quarto escuro a imagem do exterior. Este método recebeu o nome de câmara escura.

A primeira fotografia reconhecida foi uma imagem produzida em 1826 por Niepce. Esta fotografia foi feita com uma câmara e assente numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo, tendo estado exposta à luz solar por oito horas, esta encontra-se ainda hoje preservada.

Niepce e Louis –Jacques Mandé Daguerre inciaram em 1829 as suas pesquisas, sendo que dez anos depois foi oficializado o processo fotográfico o nome de daguerreótipo. Este processo consistia na utilização de duas placas, uma dourada e outra prateada, que uma vez expostas a vapores de iodo, formando uma pelicula de iodeto de prata sobre a mesma, ai era a luz que entrava na camara escura e o calor gerado pela luz que gravava a imagem/fotografia na placa, sendo usado vapor de mercúrio para fazer a revelação da imagem. Foi graças á investigação realizada por Friedrich Voigtlander e John F. Goddard em 1840, que os tempos de exposição e revelação foram encurtados.




Podemos dizer que o grande passo (não descurando muitas outras mentes brilhantes) foi dado por Richard Leach Maddox, que em 1871 fabricou as primeiras placas secas com gelatina, substituindo o colódio. Três anos depois, as emulsões começaram a ser lavadas com água corrente para eliminar resíduos.

A fotografia digital


Com o boom das novas tecnologias e com a capacidade de converter quase tudo que era analógico em digital, sendo a fotografia uma dessas mesmas áreas, podemos ver no início dos anos 90, um rápido crescimento de um novo mercado, a fotografia digital. Esta é o ideal para as mais diversas áreas do nosso dia a dia, seja a nível profissional ou pessoal.

As máquinas tornaram-se mais pequenas, mais leves e mais práticas, ideais para quem não teve formação na área e que não tem tempo para realizar a revelação de um rolo fotográfico, sem necessidade de impressão. Os melhores momentos da nossa vida podem agora ser partilhados rapidamente com os nossos amigos e familiares rapidamente usando a internet e sites sociais como o Facebook e o Twitter .

A primeira câmara digital começou a ser comercializada em 1990, pela Kodak. Num instante dominou o mercado e hoje tornou-se produto de consumo, substituindo quase por completo as tradicionais máquinas fotográficas.

Sendo que presentemente com o aparecimento do FullHD, já consegue comprar uma máquina com sensores digitais que lhe permitem, além de fazer fotografia, fazer vídeo em Alta-Definição, criando assim não só fotografias quase que perfeitas em quase todas as condições de luz bem como vídeo com uma qualidade até agora impossível no mercado do vídeo amador.

Tirar fotografias já é acessível a todos e como já não existe o limite que era imposto pelos rolos, “dispara-se” por tudo e por nada. Ter uma máquina fotográfica não é mais um luxo, até já existem máquinas disponíveis para as crianças. Muitas vezes uma fotografia vale mais que mil palavras e afinal marca um momento para mais tarde recordar.

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Título:A história da fotografia

Autor:Bruno Jorge(todos os textos)

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    05-05-2014 às 03:48:18

    Como é bom viver o hoje e saber da história da fotografia. Isso nos dá a ideia de como tudo evoluiu e como o mundo está melhor a cada dia produzindo fotos mais bonitas e com qualidade!

    ¬ Responder

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