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Praia da Adraga: o paraíso desceu à praia

Categoria: Viagens
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Comentários: 1
Praia da Adraga: o paraíso desceu à praia

A Praia da Adraga é, de acordo com um concurso britânico orientado pelo jornal Sunday Times (2003), uma das vinte melhores praias europeias, surgindo num dignificante terceiro lugar. Ora, por que razão será esta praia tão apreciada pelos ingleses? A resposta poderá estar nas características paisagísticas únicas do local, nas condições logísticas que apoiam os veraneantes e, ainda, na boa frequência da praia.

De facto, os ingleses apenas vieram confirmar algo que os portugueses já sabem há muito: a praia da Adraga é um pequeno paraíso com enormes rochedos que fazem lembrar os princípios do mundo. E talvez a definição não ande muito longe da realidade geológica da zona: as arribas escarpadas de calcário que envolvem a praia datam da era Jurássica (sim, a dos dinossauros) – de há cerca de 150 milhões de anos atrás – e no extremo norte da praia é possível observarem-se maciços rochosos da era Cretácica. A topologia da área circundante, caracterizada por maciços eruptivos abruptos e rochas isoladas de grande dimensão, é contemporânea e resultado da erupção do maciço rochoso da Serra de Sintra. As rochas isoladas revelam a presença de dois grandes agentes erosivos: a água e o vento.

Em termos humanos e de logística, a praia é das poucas em Portugal classificada como «acessível», o que significa que as pessoas deficientes têm aqui a possibilidade de se deslocarem até ao mar num carrinho próprio para o efeito. Existe um bar-restaurante muito simpático e acolhedor onde existem sempre mesas ocupadas e um ambiente muito peculiar e positivo. Há, também, balneários com wc e duches incluídos, sendo que à saída da praia existem também duches de água doce. Por fim, e para completar o rol de comodidades, os veraneantes dispõem de passadeiras de madeira ornadas com oportunos banquinhos de madeira, onde, no regresso a casa, podem sentar-se e tratar de retirar o excesso de areia dos pés. A praia fecha mesmo com chave de ouro porque, como seria de esperar num local destes, é vigiada.

Será ainda de salientar que o nudismo se encontra autorizado na zona norte da praia e que o parque de estacionamento, não sendo dos maiores, é coadjuvado por um espaço em terra onde também é possível estacionar o carro (apesar de, às vezes, a tarefa se tornar complicada). Por outro lado, a praia é muito bem frequentada e segura, razão pela qual é também tão apreciada por turistas nacionais e estrangeiros. Existem ainda misteriosas grutas e cavernas a sul da praia, que são visitáveis durante a maré baixa.

Desfrute, pois, de excelentes dias de praia, com a certeza de que serão inesquecíveis.


Isabel Rodrigues

Título: Praia da Adraga: o paraíso desceu à praia

Autor: Isabel Rodrigues (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    14-06-2014 às 21:37:18

    Achei bem importante essa questão dos acessos para deficientes. A Praia da Adraga deve ser muito bonita e cheia de surpresas agradáveis.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Praia da Adraga: o paraíso desceu à praia

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A história da fotografia

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Tema: Fotografia
A história da fotografia\"Rua
A história e princípios básicos da fotografia e da câmara fotográfica remontam à Grécia Antiga, quando Aristóteles verificou que os raios de luz solar e com o uso de substâncias químicas, ao atravessarem um pequeno orifício, projetavam na parede de um quarto escuro a imagem do exterior. Este método recebeu o nome de câmara escura.

A primeira fotografia reconhecida foi uma imagem produzida em 1826 por Niepce. Esta fotografia foi feita com uma câmara e assente numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo, tendo estado exposta à luz solar por oito horas, esta encontra-se ainda hoje preservada.

Niepce e Louis –Jacques Mandé Daguerre inciaram em 1829 as suas pesquisas, sendo que dez anos depois foi oficializado o processo fotográfico o nome de daguerreótipo. Este processo consistia na utilização de duas placas, uma dourada e outra prateada, que uma vez expostas a vapores de iodo, formando uma pelicula de iodeto de prata sobre a mesma, ai era a luz que entrava na camara escura e o calor gerado pela luz que gravava a imagem/fotografia na placa, sendo usado vapor de mercúrio para fazer a revelação da imagem. Foi graças á investigação realizada por Friedrich Voigtlander e John F. Goddard em 1840, que os tempos de exposição e revelação foram encurtados.




Podemos dizer que o grande passo (não descurando muitas outras mentes brilhantes) foi dado por Richard Leach Maddox, que em 1871 fabricou as primeiras placas secas com gelatina, substituindo o colódio. Três anos depois, as emulsões começaram a ser lavadas com água corrente para eliminar resíduos.

A fotografia digital


Com o boom das novas tecnologias e com a capacidade de converter quase tudo que era analógico em digital, sendo a fotografia uma dessas mesmas áreas, podemos ver no início dos anos 90, um rápido crescimento de um novo mercado, a fotografia digital. Esta é o ideal para as mais diversas áreas do nosso dia a dia, seja a nível profissional ou pessoal.

As máquinas tornaram-se mais pequenas, mais leves e mais práticas, ideais para quem não teve formação na área e que não tem tempo para realizar a revelação de um rolo fotográfico, sem necessidade de impressão. Os melhores momentos da nossa vida podem agora ser partilhados rapidamente com os nossos amigos e familiares rapidamente usando a internet e sites sociais como o Facebook e o Twitter .

A primeira câmara digital começou a ser comercializada em 1990, pela Kodak. Num instante dominou o mercado e hoje tornou-se produto de consumo, substituindo quase por completo as tradicionais máquinas fotográficas.

Sendo que presentemente com o aparecimento do FullHD, já consegue comprar uma máquina com sensores digitais que lhe permitem, além de fazer fotografia, fazer vídeo em Alta-Definição, criando assim não só fotografias quase que perfeitas em quase todas as condições de luz bem como vídeo com uma qualidade até agora impossível no mercado do vídeo amador.

Tirar fotografias já é acessível a todos e como já não existe o limite que era imposto pelos rolos, “dispara-se” por tudo e por nada. Ter uma máquina fotográfica não é mais um luxo, até já existem máquinas disponíveis para as crianças. Muitas vezes uma fotografia vale mais que mil palavras e afinal marca um momento para mais tarde recordar.

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Autor:Bruno Jorge(todos os textos)

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    05-05-2014 às 03:48:18

    Como é bom viver o hoje e saber da história da fotografia. Isso nos dá a ideia de como tudo evoluiu e como o mundo está melhor a cada dia produzindo fotos mais bonitas e com qualidade!

    ¬ Responder

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