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Ilha de Moyo, a pérola da Indonésia

Categoria: Viagens
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Ilha de Moyo, a pérola da Indonésia

Ter viagem marcada com destino à paradisíaca ilha de Moyo, na zona centro-sul da Indonésia, perto da ilha Komodo e a 1300 kms de Timor, é um sonho realizável por qualquer um que pretenda passar umas férias absolutamente maravilhosas. Antes de ir, contudo, deverá planear a viagem e informar-se acerca das características do local, para o conhecer minimamente e poder fruir do mesmo em todo o seu esplendor.

Assim, saiba que a ilha de Moyo tem apenas 350 km2 e situa-se numa baía a norte da ilha de Sumbawa, no espectacularmente natural mar das Flores, onde os corais e o seu colorido vibrante emprestam algo de surreal à atmosfera. A fauna e a flora são magnificentes e a sua grandiosidade atrai, todos os anos, entre Junho e Agosto (época seca) milhares de turistas à zona que, mesmo com uma afluência desta envergadura, consegue preservar todo o seu encanto especial e único. Em termos de população animal, os visitantes poderão vislumbrar no profuso maciço florestal veados, bois selvagens, mais de vinte e uma espécies de morcegos, variadas espécies de pássaros, javalis, macacos comedores de caranguejos e lagartos (que, a avaliar pela proximidade desta ilha com a de Komodo, serão de tamanho considerável…). Poderá, igualmente, alugar uma pequena embarcação e visitar os recifes de coral. Se pretender mergulhar, deverá levar consigo o seu próprio equipamento de snorkel, pois estes equipamentos não se encontram disponíveis para aluguer. Quando o tema é flora, então a abundância de espécies é absolutamente assombrosa. A ilha oferece, por exemplo, uma curiosidade única a nível mundial: as chamadas falsas laranjas da ilha que, em tudo semelhantes a uma laranja vulgar, não são, todavia, comestíveis, e são mesmo rejeitadas por animais e pássaros.

Mas como chegar a este paraíso recheado de pequenas baías estonteantemente azuis, apetecíveis ancoradouros e inacreditavelmente bem conservados bungalows que nos esperam para gozarmos uns merecidos dias de descanso?

Assim, saiba que, em termos de transportes, as opções são várias, desde os aéreos aos marítimos: para quem procede da Europa, deverá dirigir-se para Singapura ou Hong-Kong. A partir daqui, deverá tomar um avião com ligação a Bali, de onde poderá apanhar um voo doméstico até Moyo (cuja viagem dura cerca de uma hora). Poderá, em alternativa, apanhar um ferry em Bali e prosseguir viagem por mar. Poderá, finalmente, e também em Bali, apanhar um helicóptero, opção que lhe sairá ligeiramente mais cara. Deverá, ainda, ter em mente que as condições meteorológicas condicionarão definitivamente as suas opções de transporte, pelo que deverá partir com um espírito aberto a aventuras.

E já sabe: goze bem as suas férias. Mas quando se vai para Moyo esta recomendação não é necessária…


Isabel Rodrigues

Título: Ilha de Moyo, a pérola da Indonésia

Autor: Isabel Rodrigues (todos os textos)

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Comentários     ( 3 )    recentes

  • SophiaSophia

    20-04-2014 às 17:06:16

    A Rua Direita fica feliz em existir um lugar como esse. Parabéns pelo texto.

    ¬ Responder
  • Luis Corte-Real

    13-03-2014 às 12:38:59

    A proposito, vou em Julho passar uns dias de ferias com a minha Querida nas Ilhas das Flores, e gostaria imenso
    de ter mais informacoes sobre a Ilha de Moyo. Espero
    que seja tao bonita como a minha Ilha de Timor (Leste). Um beijinho ! . . .

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoCarlos

    24-08-2009 às 13:02:14

    Gosto muito de viajar e nunca ouvi falar sobre esta ilha. É sempre bom estar informado e conhecer coisas novas.
    Pela foto parece ser bastante bonita e agradavel..
    Quem sabe.. se não faço uma viagem até esta ilha..Fiquei curioso..

    ¬ Responder

Comentários - Ilha de Moyo, a pérola da Indonésia

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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