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Solução para armazenar ficheiros

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Informática
Visitas: 2
Solução para armazenar ficheiros

Quando há muitos anos se falava em cloud computing, muita gente não sabia própriamente o que era. E, os sistemas de armazenamento disponíveis para utilização pessoal, como por exemplo os discos externos, chegavam para as necessidades.

O problema agora é que a quantidade de ficheiros gerados pelos equipamentos de música e fotografia, foi aumentando e a profusão de MP3 e JPEG, obrigou a repensar melhor a forma de os guardar.

Nasceu assim o cloud, precisamente para responder ao problema particular de armazenamento e empresas. Este por um lado soluciona os problemas da segurança e responde à dispersão de dados por diversos dispositivos.

De facto é muito bom pois evita a perda de documentos importantes por avaria de um disco rígido ou roubo.

O conceito de cloud computing baseia-se na partilha de servidores. Ao aderir a este serviço, o utilizador está também a ter acesso a determinado espaço nos servidores da empresa.

Apenas necessita de um acesso à internet para aceder aos seus ficheiros.Ou, seja, apenas cm um portátil, um desktop ou um smartphone, pode recorrer-se aos ficheiros, onde quer que se esteja.

Para além disso pode partilhar-se os mesmos ficheiros, com terceiros, ultrapassando o limite do correio eletrónico. No caso de uma imagem não poder ser enviada por e-mail, pode enviar-se um link para o espaço onde este se encontre on-line.

Basta para isso abrir uma conta num serviço de cloud, precisando aceder, via internet, às páginas dos fornecedores e, através de alguns dados, passa logo a utilizar um determinado espaço.

Os fornecedores, disponibilizam um espaço on-line de forma gratuita, de 5 Gb. Se ultrapassar o limite tem de pagar um valor superior ao que pagaria por um suporte tradicional de armazenamento, um disco externo.

Cm este serviço é possível, depois de instalado, aceder a contatos, calendários e uma conta de e-mail própria.

Para bem armazenar os ficheiros em casa, há ainda o DropBox e o skiDrive da Microsof, muito semelhante ao anterior.

Todos eles se revelam inprescindíveis em caso de avaria e têm a vantagem de ser recuperados.

No entanto, de todos os serviços a que se pode recorrer, se um utilizador utiliza ou tem centenas ou milhares de ficheiros, dispersos por vários armazenamentos, o cloud computing é a resposta a todos os problemas. Deste modo não se pode passar ao lado dele, pois mesmo que não se tenha ainda tantos ficheiros, no futuro qualquer um os pode ter.


Pedro gil Ferreira

Título: Solução para armazenar ficheiros

Autor: Pedro gil Ferreira (todos os textos)

Visitas: 2

612 

Comentários - Solução para armazenar ficheiros

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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